Análise: Darth Vader – herói ou vilão?

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Um dos primeiros posts do Maxiverso foi do nosso colega Miguel, o mestre pokemon de plantão (clique aqui para ler). No post, ele relatou o seu ponto de vista sobre a saga de um dos maiores ícones da cultura pop, um dos maiores vilões da história do cinema, ninguém menos que o ilustríssimo Lord Darth Vader.

Bem, como não compactuo com o ponto de vista do meu colega, senti-me no dever de defender o Sith mais querido de todos os tempos… Exar Kun que me perdoe.

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Antes de iniciarmos o processo de defesa, convoco aqui os ensinamentos do mestre Joseph Campbell. Será algo breve. Futuramente iremos abordar o trabalho sem par, primoroso e maravilhoso de Campbell.

Joseph Campbell, foi desde criança, um amante de mitos e lendas, e acabou dedicando sua vida ao estudo das mitologias de várias culturas espalhadas pelo mundo. O trabalho de pesquisa a respeito foi algo sem precedentes.

Campbell identificou semelhanças entre lendas e mitos, aspectos em comum da maioria dos heróis mitológicos… Já pensou porque Siegfried e Aquiles são parecidos? Apesar da distâncias entre as datas das duas lendas, os mitos são parecidos: ambos são exímios guerreiros, ambos têm apenas um ponto fraco (Aquiles, o seu calcanhar e Siegfried, o ombro).

Ok, como são centenas de anos entre uma lenda e outra, pode-se alegar que os nórdicos copiaram os gregos, porém a espada Balmug de Siegfried é muito parecida com a Excalibur de Arthur, e ai já falamos da mesma época. O símbolo de poder que é banhar-se no sangue do dragão tem paralelo com outras lendas, como a história irlandesa de Fionn Mac Cumhaill, onde esse come o salmão da sabedoria, etc.

O trabalho de Campbell foi reunir as semelhanças e diferenças dos heróis mitológicos e construir um modelo padrão para todo tipo de herói. Esse modelo foi apresentado em seu livro mais icônico, “O Herói de Mil Faces”, sendo denominado de Monomito (um termo criado por um amigo de Campbell), cujo postulado é também conhecido como “A Jornada do Herói”.

A Jornada é um processo comum a todas as lendas e mitos, e é tão bem explicado por Campbell que a fórmula passou a ser utilizada para as mídias de entretenimento (cinema, televisão, livros e HQs) que já o faziam empiricamente e passaram a fazer a partir de um modelo que facilitava tudo.

Composto por três atos, A Jornada do Herói mostra as etapas da aventura do mesmo.

A jornada começa e termina no mundo comum. O primeiro ato começa com o status quo; a seguir o herói tem o chamado para a aventura; o próximo passo é assistência (o auxílio sobrenatural, o encontro com o mentor); o próximo passo é a partida, a travessia (o herói adentra um mundo novo, especial).

O segundo ato então começa, no mundo especial. Os testes, as buscas, os aliados e os inimigos normalmente se revelam ou, se já se revelaram, criam aqui uma ameaça maior. O próximo passo da Jornada é a aproximação, a chegada à caverna (ao perigo). Provação, queda, crise… seguido da apoteose, a recompensa.

E então temos o terceiro ato, a fuga do mundo especial, a passagem pelo limiar de volta ao mundo comum, à nova vida. A Jornada mudou o herói e a realidade do mundo comum e agora ele é o senhor de dois mundos.

Todos os aspectos do Monomito nem sempre se verificam nas histórias, porém a sua maioria é facilmente identificada. É importante frisar que a Jornada do Herói é cíclica, podendo ocorrer em pequenos arcos que fazem parte de um arco maior. E mesmo quando uma Jornada acaba, é apenas mais uma etapa na vida herói que agora está mais experiente e preparado para os próximos desafios (alguém aí falou em Dragon Ball?).

Com todos os conceitos previamente estabelecidos e extremamente resumidos, vamos iniciar a análise sobre Darth Vader.

Em A Ameaça Fantasma, vemos um Anakin escravo em Tatooine, trabalhando para Watto, um comerciante de peças sucateadas para naves e pods de corrida. Prodígio em engenharia e matemática desde pequeno, construiu sozinho um pod de corrida e o droid de protocolo C3P-O. Anakin sempre quis explorar o mundo e sempre tentou proteger a sua mãe, que também era escrava. A vida dele muda com a chegada de dois Cavaleiros Jedi à loja de Watto: Qui-Gon Jinn e seu padawan Obi-Wan Kenobi, além da princesa Padmé Amidala.

É aqui o começo da nossa Jornada do Herói de Star Wars. O leitor mais atento vai dizer “mas o Anakin se torna um vilão”, e eu vou responder, “calma jovem padawan, essa análise é apressada e superficial”.

A chegada dos dois Jedi é o chamado para a aventura. Anakin joga com a “sorte” (Qui-Gon já havia notado a sensibilidade à Força no jovem, ou seja, os reflexos necessários para a corrida de pods ele teria devido à sua afinidade com a Força).

Qui-Gon quer recebê-lo como padawan, porém o Conselho Jedi é reticente. Temos aqui o encontro com o mentor, a assistência, a ajuda para as suas habilidades como guerreiro evoluírem.

Depois Anakin vai se tornar uma alma atormentada pelo seu passado. Deixar sua mãe e sair de Tatooine é algo que deixa marcas, mas é aqui o fim do primeiro ato e início do segundo: Anakin deixa seu planeta natal e sai para o mundo novo, o especial.

Existem aspectos da Jornada do Herói que se repetem como já referido, e isso acontece no segundo filme, O Ataque dos Clones, onde temos um novo mentor para Anakin: Ben Kenobi. Os aliados se revelam: Padmé (que também é sua amada) R2-D2, C3P-O, Jar… (tenho que escrever isso?) Jar Binks… Porém também os inimigos, mesmo que sem o conhecimento do herói: Palpatine, Conde Dookan, Jango Fett, etc.

Anakin com sua missão para proteger Padmé se torna mais íntimo, seu amor por ela cresce ainda mais, mas o passado do jovem o chama, o persegue, tortura… e uma perturbação na Força remete Anakin a Tatooine contra a vontade de Obi-Wan.

Anakin descobre que sua mãe fora sequestrada pelos Tuskens. Chegando lá ele encontra sua mãe debilitada e essa morre em seus braços. Assombrado pela culpa de ter demorado em retornar para salvar sua mãe, o jovem, desacorsoado por ter falhado com a pessoa mais importante no mundo para ele, resolve dizimar os bandidos que sequestraram sua mãe.

Temos aqui a aproximação ao perigo: ele sente o chamado do lado negro e quando volta, Yoda sente a perturbação na Força e mostra preocupação com Anakin.

O terceiro e último filme da história inicial de Anakin (todos já sabem que os seis filmes iniciais de Star Wars contam a história de Anakin, mesmo quando ele não era o protagonista), A vingança dos Sith, é onde se dá a crise, a queda do herói. Anakin cede ao lado negro, cego de preocupação por conta de Padmé (que está grávida). Temendo pela vida da amada, Anakin se recusa a perder a única coisa que lhe resta no mundo depois que falhou em proteger sua mãe.

Palpatine manipula o Cavaleiro Jedi usando o medo, o medo de perder a coisa mais preciosa para ele, mais preciosa que a própria vida… e como diria Freddie Mercury: “to much love will kill you”.

Agora conhecido como Darth Vader, ele não tem nada a perder. Seus filhos foram dados como mortos, o lado negro é tudo que lhe resta, a Força é tudo que ele compreende. A luta contra Ben Kenobi, no fim do terceiro filme, retirou mais que os membros de Anakin, retirou parte de sua alma, e a outra parte foi posteriormente retirada com a notícia da morte de Padmé.

A queda de Anakin e sua crise é maior e mais longa. Dura quatro filmes. Porém, devido à sua crise ter sido tão extensa, não existe outro ciclo para Anakin, sua Jornada se encerra ali. Não há retorno ao mundo comum, porém há recompensa: retornar ao lado da luz, redimir-se ao salvar o filho, ser o primeiro Jedi a ir para o lado negro e ter forças para voltar, mesmo depois de ter o coração corrompido e tantas mortes em sua mão.

Os seis filmes mostram como é possível se redimir dos seus erros. Não que você não deva pagar por eles… No caso Anakin – ou Vader – pagou por todos os crimes. Ele poderia tentar escapar e deixar o Imperador acabar com Luke, mas não. Ficou, arcou com as consequências de seus atos.

E se isso não te convenceu sobre a Jornada do Herói de Anakin, o que vem a seguir pode ajudar.

A atual formação dos X-Men conta com ninguém menos que Magneto. Sim, o vilão que, sem contar com entidades e Thanos (que só acabou com 50% da vida do universo), é provavelmente o que mais provocou mortes entre todos os vilões dos quadrinhos. Durante uma tentativa de limitar o poder do vilão, as Nações Unidas criaram uma rede de satélites para evitar que Magneto voltasse para Terra pois ele estava na estação espacial, Avalon. Magneto, com o auxílio do campo eletromagnético da Terra, criou um pulso eletromagnético tão gigantesco que não só destruiu a rede de satélites como desabilitou todos equipamentos elétricos na Terra por minutos…

Não preciso dizer quantos pacientes em hospitais ligados a aparelhos, aviões, carros, submarinos e etc foram mortos… o resto vocês conseguem imaginar. E no entanto o maior assassino da história esta lutando ao lado dos alunos de Xavier.

Finalizando a minha defesa, não acredito que seis filmes sejam desperdiçados para contar a história de um “noob”, como disse Miguel em seu artigo, mas sim a história de um herói, que como todos humanos, caiu, errou, e mesmo depois de tanto sofrimento que passou e causou, teve forças para se erguer e encontrar seu caminho.

Os fins justificam os meios? Nunca. As ações cometidas por Anakin sob o título Sith Darth Vader são impordoaveis? Sim. Mas apenas relembrando que quem destrói o planeta natal da princesa Léia, Alderaan, é o Almirante Tarkin (Vader está apenas segurando a princesa, a autoridade militar não pertencia ao Sith naquele momento). Aqui cabe a questão moral. Se ele tivesse a autoridade, teria executado? Nunca saberemos.

Anakin não tem tanto sangue em suas mãos como você pensava, ele provavelmente matou menos que alguns de seus heróis de quadrinhos. E acredito que se ficasse vivo, estando já livre do lado negro ele se submeteria as autoridades para responder pelos seus crimes aceitando qualquer sentença a ele aplicada.

A defesa não justifica os crimes de Anakin, apenas mostra que assim como você e eu ele também cometeu erros que acabaram o levando por caminhos diferentes.

Claro que o massacre de padawans no Episódio III é grave. Acredito que esse comportamento extremo de Anakin tenha sido a maior falha do roteiro do ultimo filme que é o menos pior da segunda trilogia. Apesar do lado negro causar uma falha no julgamento e o distanciamento de emoções como empatia e simpatia, que deram lugar lugar ao ódio e raiva, é difícil acreditar que a mudança de Anakin fosse tão drástica como foi. Parabéns, Lucas, por isso.

A série animada Clone Wars, posterior ao filme, mas anterior cronologicamente, mostrava Anakin como protagonista e sendo um autêntico herói, mas o estrago já havia sido feito no Episódio III… o sangue derramado no Templo Jedi maculou sua história para todo o sempre.

Todos erramos, os erros fazem parte da nossa Jornada do Héroi. Quem nunca errou que atire a primeira pedra… mas cuidado, atirar pedras em usuários da Força pode não ser saudável.

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Sérgio Godoy

Não gosta de mini-biografias, tenta ser roteirista e escritor, faz origamis às vezes, gosta de saber coisas e precisa ler mais, é amante de sci-fi e fantasia, RPGista aposentado momentaneamente, gamer viciado... quando não esta dando rages e reports, posta por aqui.

24 thoughts on “Análise: Darth Vader – herói ou vilão?

  1. Herói, claro. O maior de Star Wars. Não existe Dart Vader, existe Anakin. Vader foi uma fase criada pelo Imperador, mas a pessoa é Anakin. E Anakin foi o maior dos Jedi, o que trouxe o equilibrio à força. O que derrotou o Imperador, o maior dos sith.

  2. Citando T Cardim, o livro Lordes dos Sith, do escritor Paul S. Kemp (conhecido principalmente por seu trampo nos livros de Forgotten Realms), ajuda a dissecar o homem que sobrevive sob a capa e a armadura. Ele não usa a Força focado na sede pela destruição: o combustível para que ele se conecte ao seu poder especial é o ódio. A raiva que sente não de seus inimigos, mas de si mesmo. Durante a descrição de uma batalha, a vítima dele diz sob a mira do sabre: “Eu odeio tudo que vocês representam, eu matei, mas todas as vezes em que matei, foi por amor”, completa. Antes de cortar sua cabeça, ele responde: “Eu entendo exatamente o que você quer dizer”. Quando a gente vê o Vader em ação nos episódios IV, V e VI e tem toda esta carga de informação adicional, ainda mais das obras mais recentes, ele se torna ao mesmo tempo mais perigoso, odioso e frágil. Darth Vader ganha novas camadas, fica mais profundo. Se torna ainda mais vilão e, ao mesmo tempo, cada vez menos vilão.

  3. o trabalho do Campbel foi mero pano de fundo pro Lucas em SW… ok tem o lance da jornada do heroi superficialmente adotada pro Luke, mas com a trilogia prequela passou a ser pro Vader tb (uma bagunça), mas fora isso pouco ou nada tem ali de algo do Campbel

  4. entao pq o Magneto passou a lutar ao lado dos XMen por um periodo a sua conclusao é que o Vader foi um heroi, mesmo tendo chacinado jedis por 20 anos (incluindo crianças)… desculpa mas nao da pra concordar com isso

  5. Bom, é claro que massacrar inocentes (incluindo Younglings) ou sufocar sua esposa grávida não são atitudes justificáveis. Vader estava dominado pelo ódio, sedento por controle. Mas é importante analisar o contexto e os porquês que o levaram a agir dessa maneira. O próprio George Lucas confirmou que Anakin é o Escolhido mencionado na profecia sobre “aquele que traria equilíbrio para a Força”. De fato, em O Retorno de Jedi, ele cumpriu seu propósito: depois de se tornar Darth Vader, destruiu o Imperador Darth Sidious e a si mesmo, resultando, assim, no total aniquilamento dos Sith. Isso só foi possível graças ao seu filho, Luke Skywalker. Logo, é seguro dizer que, antes de morrer, Darth Vader voltou a ser Anakin, uma última vez. Sua jornada estava concluída — tanto que, após a queda do Império Galáctico, Luke teve a visão do espírito de seu pai junto a Obi-Wan e Yoda, todos manifestados através do Lado Luminoso da Força. Tudo isso me leva a crer que, como Padmé afirmou em seu leito de morte, existia bondade em Anakin. É inegável que ele cometeu atrocidades junto às tropas imperiais, mas sua essência não era inteiramente má; apenas humana. E é justamente essa humanidade, aliada aos conflitos internos do personagem, que o deixa tão complexo e querido. Ele foi vilão, mas não era mal. Ou, pelo menos, foi mal, mas começou e terminou no lado do bem.

  6. pegando a lei penal como analogia, se alguem comete um crime, cumpre pena ou se arrepende depois, mesmo solto, será sempre um “ex-criminoso” ou “ex-detento”, ou seja, nunca mais se livra da alcunha, logo o vader pode se redimir a vontade, ele sempre será aquele que traiu e matou os jedis a mando do Imperador

  7. se arrepender nao é se redimir… ele chacinou e propagou um genocidio por 20 anos, nao eh pq no fim se arrependeu e voltou que se redimiu… alias nao tem como se redimir do que fez

  8. Anakin trouxe o equilíbrio para a força. A morte de vários jedis trouxe esse equilíbrio já que haviam poucos siths.

  9. nossa que bom texto esse a gente que não conhece essas coisas nem imagina que tem tanta coisa por trás

  10. Parece que 99% das pessoas do mundo que viram Star Wars se esqueceram de que o Darth Vader no final, traiu o Império ao matar o seu mestre Darth Sidious (Imperador Palpatine), se arrependendo de ser um Sith para ajudar o filho, e entregou de bandeja a Galáxea para os rebeldes. Ele morreu herói… se fosse vivo hoje em dia, seria um Jedi e não um Sith. O Darth Vader é um personagem carismático, cuja imagem vende… o problema é que vende de forma errada, ele é herói, não é vilão. Vocês já imaginaram se todos os vilões que conheçam no final das histórias decidissem ajudar o herói a salvar o dia? Qual a graça teria? Mudaria a definição de vilão no mundo todo. Vilão que é vilão tem sempre 100% de certeza de que tudo que ele está fazendo é certo, ele não se arrepende, não tem culpa, não tem remorso.. ele é simplesmente cruel, malígno, vil e se importa apenas com o próprio bem. Era pro Darth Sidious ser considerado o maior vilão dos cinemas, sem ele, não existira o Darth Vader e mais… cada vez que o Sidious ouve o nome Darth Vader, o túmulo dele treme de ódio, pois o Darth Vader destruiu em 6 segundos o que o Sidious demorou 6 filmes pra conquistar. Belo exemplo de “Vilão” esse que as pessoas tem…
    Sem mencionar que o Darth Vader passou 03 filmes tentando convencer todo mundo que o Lado Sombrio é melhor, pra no final ele mesmo mudar de time.
    Sem mais comentários.

    1. As coisas não são bem assim, Rodolfo. Não é tudo tão preto no branco como vc imagina… existem tons de cinza entre os dois… Vader foi vilão sim. O arrependimento no final não muda o passado dele, assim como um criminoso não deixa de ser pq se arrependeu no final da vida. Os crimes existiram e ele sempre responderá por eles. Vader foi um vilão, mas teve um início e um final de herói. Sua história é complexa. Mas seus feitos foram todos como vilão (perpetrou o fim da Ordem Jedi, derrubou a República, governou a Galaxia com o Imperador por mais de um quarto de Século). Só no final se redimiu: ajudou Luke, matou o Imperador e voltou pra luz pra morrer. Mas sua vida foi como vilão.

  11. A Rey e o Finn, no novo filme, tb têm em sua narrativa elementos da Jornada do Herói… isso é normal, que mais de um personagem em um filme apresente esses elementos?

  12. Mas no Episodio IV já dizia que o Vader tinha perseguido e exterminado os Cavaleiros Jedi… não é que o Lucas mudou isso no III… já existia, só não tinha sido mostrado!

    1. Acho que ele se referiu mais ao fato da personalidade… o Anakin não era tão mau e do nada, de uma hora pra outra – muito rapido – ele ficou badass…

  13. cara, que texto é esse?! Muito louco! O gancho do exemplo dos X-Men… muito prático. achei pokos textos seus no blog… por q vc n escreve mais? Vc podia falar em um texto sobre scifi antigo… tipo Perdidos no Espaço, Duna, a serie Star Trek

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