Crítica: A Forma da Água (The Shape of Water)

18

Agua_Post Crítica: A Forma da Água (The Shape of Water)A Forma da Água

Direção: Guillermo del Toro

Anúncios

Elenco: Sally Hawkins, Michael Shannon, Richard Jenkins, Octavia Spencer, Michael Stuhlbarg, Morgan Kelly e Doug Jones.

Trabalhando na equipe de limpeza em um centro de pesquisas do governo, Elisa Esposito (Hawkins) acaba conhecendo uma Criatura aquática humanoide vinda da América do Sul – mais precisamente da Amazônia – que servirá como cobaia para experimentos militares devido a desvantagem na corrida espacial contra os russos. Todavia, ao se apegar a mesma, Elisa contará com a ajuda de sua colega de trabalho Zelda (Spencer) e de seu amigo Giles (Jenkins) para salvar a Criatura dos experimentos e claro das mãos do violento agente Strickland (Shannon). Pelo parágrafo é óbvio que se trata de uma dicotomia, um história de romances e amizades como aquelas que estamos acostumados a ouvir e ver.

Contudo, o diretor Guillermo del Toro sabe como poucos dominar a construção de universos de contos e fábulas dentro de um atmosfera melancólica, sombria e ao mesmo tempo usando um pano de fundo realista sem que haja algum tipo de desequilíbrio entre eles que pudesse prejudicar o encantamento. Se no inesquecível O Labirinto do Fauno tínhamos a violência do regime de Franco como motivação para a redenção de um menina, neste A Forma da Água, a guerra fria surge como ponto de partida como cenário para as ações de um mulher adulta e solitária. Todavia, o diretor se baseia mais na doçura que na crueldade (não que deixe de existir, pois há tal elemento) de um relacionamento onde as aparências são um mero detalhe.

A Forma da Água é uma obra sempre pautada numa atmosfera clássica, até porque é claro a inspiração do diretor em O Monstro da Lagoa Negra de 1954, misturado com doses de A Bela e a Fera sem necessariamente a fera e a bela carregarem seus paradigmas clássicos. Até porque del Toro se permite inclusive a inserir conceitos e simbolismos até pouco comuns dentro de uma narrativa fantasiosa, como aqueles relacionados à uma sexualidade mais explícita proveniente de sua protagonista, como podemos comprovar numa rima visual onde uma das “tarefas” diárias de Elisa remete metaforicamente ao habitat da Criatura na estação militar (no caso uma banheira), e claro, outras cenas mais inteligíveis que somente vendo filme para saber. A beleza da obra se mostra em toda sua magnitude pelo relacionamento entre Elisa e a Criatura aquática, sem que haja quaisquer julgamentos ou culpa, principalmente por serem indivíduos que veem na presença e compaixão do outro um complemento e sobrevivência através do amor sem conceitos definidos – ajudado, obviamente, pelo tom de fábula que o filme aborda, de modo que somos imediatamente cooptados pela qualidade narrativa da direção a aceitar aquele universo.

Inclusive não sendo à toa que o sentido clássico dado pelo diretor seja representado também nas cenas de musicais vistos pela TV de Elisa como se antecipasse um determinado momento do terceiro ato. Assim, ao surgir imagens de A Mascote do Regimento de 1935 e estrelado por Shirley Temple, a obra assume um pitada de homenagem ao próprio cinema e seus antigos números de dança (algo que a Academia costuma sempre apreciar em suas premiações). Até porque, não é coincidência que a protagonista more em cima de um velho cinema, cuja atração principal seja o filme A História de Ruth de 1960 que trata da idolatria e paixões incomuns.

Elisa é uma mulher metódica, despossuída e sonhadora, cuja rotina não permite fugas que não sejam feitas através de suas paixões a música e dança. No entanto, isso não a impede de ser uma personagem amável, mesmo com tantas adversidades e traumas passados (principalmente aquele relacionado a sua mudez). A atuação de Sally Hawkins merece aplausos por mostrar um misto de bondade e melancolia de uma mulher solitária, cuja deficiência da fala a faz a ver como alguém incompleto, mas ratificando, não a impede de exalar uma delicadeza e humanidade ímpar. Um belo trabalho completado pela sua ação corporal para emular a linguagem de sinais juntos com suas expressões, que não precisam de palavras para identificar (reparem no momento em que Elisa diz através de sinais um palavrão para um personagem para imediatamente, com o medo de ser repreendida, mudar rapidamente para um “obrigado”, criando uma gag eficaz.

Ademais, a presença ágil de Octavia Spencer como Zelda tem uma lógica dentro da narrativa ao servir como elo inicial de Elisa com o público, uma vez que sua dinâmica é divertida para substituir a voz da protagonista durante o primeiro ato. E Michael Shannon novamente faz um belo e imponente trabalho ao se apresentar como um típico vilão fabulesco que vai ficando cada vez mais malvado e fará de tudo para capturar a fera (só faltava mesmo para completar o arquétipo ele se interessar pela protagonista). Mas isso tudo, neste caso, não é demérito, pelo contrário. O ator se impõe em todas suas cenas sem chegar ao ponto de temê-lo por ele usar o velho patriotismo que, junto com seu preconceito, egocentrismo e machismo típico, o torna uma figura sempre ameaçadora. E por fim, mesmo escondido embaixo de uma pesada roupa e maquiagem, não poderia deixar de comentar também o trabalho (principalmente físico) do ator Doug Jones (que também interpretou  um personagem similar nos dois primeiros filmes do Hellboy), e, portanto, somos capazes de sentir empatia pelo ser diante da violência que submetida através das ações da história – auxiliado também pela edição de som ao dar um sonoridade a criatura que possamos identificar seus pensamentos e intenções.

agua_meio Crítica: A Forma da Água (The Shape of Water)A obra é permeada de pessoas solitárias, não pela falta de uma presença em si, mas por serem indivíduos sem ligações ou laços familiares aumentando a atmosfera de desencanto e melancolia . Tanto que a presença sensível e frágil de Giles (Jenkins) é igualmente importante como suporte para a protagonista por surgir como uma espécie de tutor, uma relação paternal sendo ele mesmo um exemplo desta apatia. Até porque, o personagem também tem uma profunda relação com o tempo, mas não o tempo como controle das suas rotinas como Elisa, mas pelo fato de ter deixado para trás oportunidades e prazeres perdidos (inclusive, nada mais simbólico que sua profissão de desenhista especializado em propaganda seja vista como anacronismo numa época que a fotografia subjugou sua profissão).

E para ambientalizar a atmosfera da obra, a fotografia de Dan Lausten aposta constantemente numa palheta de cores dominada pelo amarelo e sombras como um tom de nostalgia e o verde (ou azul petróleo como um personagem diz), inserindo sempre as cenas ao mesmo tempo no contexto da Criatura aquática e no mundo de Elisa. E tal elemento não seria completo sem o excelente trabalho do design de produção ao reconstruir em detalhes os ambientes como a estação de pesquisa com seu toque retro e um pouco de arte déco em si, como visto na sala em que a Criatura fica aprisionada na estação. Assim como é notável todos os detalhes do pequeno apartamento em que vive Elisa com os livros amontoados e uma decoração bagunçada que, auxiliado pelo desgaste do local pelo tempo, simboliza também o estado do próprio Giles.

Aliás, a trilha sonora de Alexandre Desplat é cheia de nuances e de grande importância ao inserir música engrandecendo a temática como “La Javanaise” dando um toque elegantemente, digamos, obviamente francês. Inclusive tal elemento é usado de maneira orgânica uma vez que, sendo a personagem muda, a própria música emite suas emoções ao ouvirmos trechos como “Sua voz é musica, uma vez que palavras não são possíveis“, onde tal cena tem seu ápice numa homenagem ao próprio cinema , cuja sequência ratifica o talento da atriz para outras habilidades artísticas. Sequência esta que termina lindamente num corte fluido em que saímos do som e movimentos para o silêncio e os gestos de Elisa, como se voltássemos a aquela dura realidade. O que vale comentar a “homenagem” a música brasileira (a Criatura é oriunda da Amazônia, lembram?) através da cantora brasileira mais conhecida da época, Carmem Miranda, com “Tica Tica Bum” (onde acredito que tal inclusão, espero, tenha sido feito por questões da época e não por estereótipos).

E levando ao extremo a sua abordagem fantástica, o longa é capaz de entregar uma das mais belas cenas do ano ocorrida no banheiro de Elisa, sem que sequer nos permitíssemos (por um segundo que seja) questionar ou deixarmos de nos identificarmos com aquele momento, tamanha capacidade de envolver o público naquela atmosfera de fantasia, ternura e emoções intensas. A Forma da Água é simples em sua estrutura e história, mas complexo por abordar um amor de pessoas sem rumo diante de preconceitos e aparências comum na sociedade atual feita de muros e ignorância. Uma fábula que, com toda sua narrativa e visual, sempre soará atemporal. Basta levarmos em consideração seus sentimentos puros e sinceros. Precisamos!

Nota 5/5

agua_final Crítica: A Forma da Água (The Shape of Water)

printfriendly-pdf-email-button-notext Crítica: A Forma da Água (The Shape of Water)
The following two tabs change content below.
FB_IMG_1634308426192-120x120 Crítica: A Forma da Água (The Shape of Water)

Rodrigo Rodrigues

Eu gosto de Cinema e todas suas vertentes! Mas não aceito que tentem rescrever a historia ou acharem que cinema começou nos anos 2000. De resto ainda tentando descobrir o que estou fazendo aqui!

18 thoughts on “Crítica: A Forma da Água (The Shape of Water)

    1. filme meio idiota… cheio de situacao que vc ve os caras e pensa “naoooo, que burrice!” fala serio

  1. Olha, pra mim, é incompreensível esse ter levado o Oscar. Bom, filme, claro. Tecnicamente estiloso e correto, muito bem realizado. Atuações muito adequadas. E só. Longe de ser um filme excelente, uma obra prima. Chega a ser estranho ter levado o Oscar. Concordo com sua observação no artigo do Oscar, 3 Anuncios merecia muito mais. Esse Forma da Água tem coisas que são inadmissíveis para uma obra que vence um Oscar de melhor filme, situações que te tiram da imersão da história, como o banheiro que enche de água até o teto (ao contrário de vc, me peguei fazendo “não” com a cabeça e quase rindo diante da cena que me soou bisonha) e a (total falta de) segurança no complexo, bem como a possibilidade de qualquer zé mané entrar na sala da criatura (isso em uma época cuja espionagem explodiu e tudo tinha segurança level hard). Enfim, ao contrário do Labirinto do Fauno, cuja lógica daquele universo fabulesco em momento algum soava erronea ou ilógica (ta dáaa), esse Forma da Água realmente, pra mim, não funcionou como devia. Gostei do filme, recomendei a amigos, mas achei longe, muito longe, de ser o melhor do ano.

    1. Chapeuzinho
      Bem vindo
      Não chega a ser tão incompreensível, devemos lembrar que merecimento é algo que jamais devemos levar em consideração no Oscar. Isso não significa que os ganhadores não mereça – antes de tudo devemos lembrar que é uma eleição. Concordo que não chega a ser um dos melhores do ano, ele pode ficar ali entre os 5 melhores talvez. Mas são vários fatores que levam um filme a ganhar o Oscar e cada filme funciona de maneira diferentes. Eu adorei a cena do banheiro , achei linda e bem realizada, isso não significa que seja melhor que labirinto do fauno.

      Abraços

  2. O que vc achou da critica do Barcinski, do UOL? “Del Toro tem todo o direito de ressuscitar o gênero que quiser. O problema é quando faz isso usando recursos narrativos mais datados que os filmes que o inspiraram. Seu filme não é nostálgico, mas velho, mofado e ultrapassado, com personagens, diálogos, roteiro, direção e atuações que parecem saídos de um manual de cinema de 1950. Todos os personagens são estereotipados: Elisa é uma órfã muda e infeliz, que sapateia no corredor do prédio sonhando com uma vida melhor, vê filmes velhos na TV de um ilustrador gay e melancólico (Richard Jenkins) e é amiga de outra faxineira, uma afrodescendente engraçada e orgulhosa (Octavia Spencer). O malvadão da história é um coronel linha dura (Michael Shannon), um boçal misógino e racista, que espanca a pobre criaturinha aquática sem piedade. Dá para entender por que um abacaxi desses ganhou o Leão de Ouro em Veneza e foi indicado a 13 Oscars: o filme apela a uma noção antiquada de “bom cinema”, com personagens claramente delineados, história edificante, e lições de moral aos borbotões. Claro que Del Toro fez uma alegoria aos nossos tempos tão conturbados: seu homem-peixe é um símbolo do desconhecido, e seu romance com uma humana mostra que todo mundo é merecedor de respeito e afeto.”

    1. Já vi muita gente justificando o maniqueísmo extremo e os personagens clichês pelo filme se propor em ser uma “fábula para adultos” – como se ser uma “fábula” fosse uma carta branca pra ser unidimensional – as boas fábulas costuma ser o oposto.

    2. Marquezine
      Bem vinda

      Discordo um pouco. Claro que não é uma carta branca, aliás nenhum filme tem carta branca para criarem personagens unidimensionais. Entretanto, a dimensionalidade, no caso da A Forma da Agua, passa um pouco longe do que os personagens realmente são. Até porque mesmo sendo um fábula, somos capazes de identificar com os personagens e a mensagem do filme – o que torna um fábula em si em algo eficiente.

      Abraços

  3. bom filme, divertido, se vc nao tem preconceito vc se deixa envolver pela aura fantastica e fantasiosa, e encontra uma boa historia, amarradinha, com boas atuacoes… quer mais o que? rs

  4. Como disse o Braulio Lorentz do G1, ‘A Forma da Água’ é fábula que exige muita boa vontade de quem assiste. Começa com o charme fofo óbvio de edição rapidinha que faz lembrar “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001). Mas, depois, vira uma homenagem ao cinema clássico e aos filmes de monstros. O cineasta mexicano já disse ter pirado em “O Monstro da Lagoa Negra” (1954), quando tinha sete anos, com personagem-título muito parecido com a criatura aquática deste novo filme. Como toda fábula, é essencial que você encare as 2 horas e 3 minutos de sessão com toda boa vontade do mundo. Para gostar de “A Forma da Água”, você tem que acreditar que os pares de “A Bela e a Fera” e “King Kong” devem ir além de uma dançadinha ou troca de olhares. Você tem que fazer um pacto com del Toro e sua turma: Alexandre Desplat (responsável pela boa trilha sonora nostálgica) e o diretor de fotografia Dan Laustsen (que acerta ao tingir tudo com tons de verde e azul). Muita coisa do filme parece tão fora de lugar quanto os desajustados personagens. Tem cena esdrúxula de sapateado que destoa do tom sempre sóbrio. Tem cena que poderia estar no “Cine Privê” ou no Planeta Bizarro. Mas há algo pior: um espectador mais atento precisa de 3 segundos para saber se algum personagem é bom ou mau. Tudo é caricato demais.

    1. Caro Jackson

      Bem Vindo

      Acho que toda opinião é válida e deve ser respeitada, mediante fatos e exemplos dentro do contexto cinematográfico. Não conheço o jornalista citado, mas não me parece que ele seja um critico de cinema em si. Me assusta muito que um jornalista use um grande veículo para expor suas “críticas” sem grande aprofundamentos sem que esta seja realmente sua especialidade.

      Enfim, dizer que temos que ter boa vontade com o filme é algo que entra em contradição com o próprio cinema. Não é questão de boa vontade, pois sendo assim teríamos que ter boa vontade com filmes de um cara matando um exército sozinho, de monstros invadindo cidades e naves espaciais atirando no espaço. Isso se chama poder de descrença. Ou seja, o diretor irá usar vários recursos técnicos para fazer com que você acredite naquela historia e se envolva com sua narrativa.

      Um filme deve ser avaliado pelo “como ele é” e não “sobre o que ele é”.

      Claro, ninguém é obrigado a gostar de filme algum. Todavia, um filme que você goste (ou não) não é necessariamente um filme ruim (ou bom). Gosto não se discute, qualidade sim.

      E como fazemos isso? Através de exemplo e conhecimento da linguagem cinematográfica.

      No caso de A forma da Água, é claro que o filme remete ao Monstro da Lagoa Negra, A Bela e a Fera ou King Kong – assim como Star Wars remete a um Faroeste antigo e ao Os Sete Samurais.

      Mas o que tem de errado nisso? Nada. Repetindo: Um filme deve ser avaliado pelo “como ele é” e não “sobre o que ele é”. Inclusive, num determinado momento ele diz que os personagens são desajustados. Mas é claro que são desajustados! É justamente isso que o filme trata: indivíduos desajustados que encontram suas redenções em alguém ainda mais incomum – inclusive servindo como metáfora para nossa sociedade racista.

      Outro momento ele diz: “Tem cena esdrúxula de sapateado que destoa do tom sempre sóbrio”. Que filme ele viu? Desculpa-me, mas ele está errado. O filme é cheio de referências aos musicais (como citei no texto) e a cena é mais que contextualizada. Ele confundiu forma com conteúdo.

      Ao dizer que os personagens são facilmente identificáveis entre bom ou mal, é uma exigência desmedida com o filme. Claro que o filme não atinge a complexidade dramática de um Labirinto do fauno, mas até neste fica claro que são os vilões. Ou seja, não tem sentido exigir isso em A Forma da Água, até porque não é a intenção do filme criar esta complexidade.

      Enfim, espero que possa ter engrandecido o debate.
      Abraços.

    2. Rodrigo esclareça por favor o que significa ‘Um filme deve ser avaliado pelo “como ele é” e não “sobre o que ele é”’ pois eu não entendi o que exatamente significa isso.

    3. Ana Lucia
      Obrigado pela participação e questionamento que engrandecem o debate.

      Bem, “basicamente” devemos avaliar um filme por diversos critérios e a análise fílmica em si (roteiro, direção, atuação, montagem, fotografia,movimento de câmera, contexto histórico, semântica…) e não sobre seu tema em si.

      Ou seja, não posso gostar (ou deixar de gostar) de um filme, por exemplo, somente por abordar um romance entre uma faxineira e uma criatura aquática, um órfão de guerra ou uma batalha espacial. A direção deve ser capaz de fazer com que acreditemos naquele universo e/ou história através de sua narrativa e poder de descrença, independente do assunto.

      Abraços

  5. que filme maravilhoso, fiquei arrepiado com o terço final ( e olha que sou macaco véio para filmes, hem…), se Sally Hawkins não sair oscarizada este ano, podem botar fogo na academia..o filme tem uma poesia que poucos entendem, trilha sonora excelente ( não é a toa que foi premiada) e Michael Shannon perfeito no papel que tanto lhe cai bem : de maluco/psico/doidão…filme vale a pena ser visto na tela grande

    1. Leporino
      Bem vindo

      Realmente o filme encanta em todos os sentidos.

      Mas não acredito que tenha uma poesia que poucos entendem. Acho que a vantagem desta obra é seu poder de alcançar um público abrangente, como toda fábula.

      Quanto ao fato de Sally Hawkins temos que ver as outras candidatas. Ela fez um belo trabalho, com certeza, mas temos Frances McDormand inspiradíssima no páreo.

      Abraços e espero que possa continuar a ler nossos textos.

  6. Alguem, por gentileza, poderia me ajudar, pelo amor de Deus, a encontrar algum site, ou um link, onde eu consiga baixar esse filme legendado, ou pelo menos c o audio em ingles, e com boa qualidade! Se é q ja seja possivel…

    1. Sorinn

      Bem Vindo

      Normalmente aconselho sempre a ver o filme em sua plenitude no cinema. Entendo, devido ao baixo numero de salas no país, isso não seja possível em algumas cidades.

      Mas mesmo assim , se possível, tente ir ao cinema.

      Abraços

  7. Del Toro é talentosissimo, e o trailer do filme atiça qualquer um que seja fã de filmes mais “fantásticos”, uma pena que vai chegar aqui só em janeiro, deveria vir em dezembro mesmo, pra movimentar um pouco mais o mês, que só tem SW. Agora em fevereiro no entanto ta encavalando os filmes do Oscar…

    1. Rodrigo Santos,
      Bem vindo
      Obrigado pelo comentário. Espero que possa assistir o filme o mais rápido possível. E se desejar , poder retornar com sua opinião.

      Abraços.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *