Séries: Dark – o que torna a nova série da Netflix tão especial?
Há pouco mais de um mês, Dark foi lançada na plataforma de streaming da Netflix, sendo a primeira produção original alemã da empresa. A série surpreendeu o público ao mesclar drama policial com suspense, sci-fi e um toque de thriller.
Tornou-se quase impossível entrar nas redes sociais e não ver algo relacionado à série. É de arrepiar!
Mas o que torna Dark tão especial?
A série se ambienta em Widen, uma pequena cidade alemã, que, após o desaparecimento de duas crianças, coloca quatro famílias em uma busca incansável por respostas. Acontece que, o sumiço dessas crianças não deixa nenhum tipo de pista, rastro… absolutamente nada. O clima construído para o enredo é completamente denso, pesado, e o espectador é levado a crer que existe um assassino no local.
Winden é uma cidade de interior, cercada por uma enorme e obscura floresta. Por isso, todas as famílias se conhecem – muito bem – e o atrito entre elas, causado pelos acontecimentos, é instigante. Os cenários da série são escuros, pouco movimentados, rodeados pela floresta que passa a constante sensação de insegurança, com estradas desertas e uma chuva que não para nunca.
Indo muito além do assunto do desaparecimento das crianças, Dark mexe com o psicológico dos envolvidos – e com o nosso também. Discussões, ameaças, intrigas e outras coisas mais passam a fazer parte da realidade desses personagens, a partir dos desaparecimentos.
As quatro famílias envolvidas nas buscas por respostas carregam um passado sombrio. E tudo, absolutamente tudo, parece estar conectado de alguma forma, assim como há 33 anos, quando coisas parecidas aconteceram na mesma cidade.
Como não sentir curiosidade de imergir no universo dessa série?
Houveram muitas comparações com outras séries da plataforma, como Stranger Things e The OA, mas não se preocupe, o seriado não te fará pensar em nenhuma das duas. Na realidade, algumas referências contidas em Dark são uma homenagem ao longa-metragem Donnie Darko, e ainda assim, a série não poderia ser mais original
Stef Nunes
Eu adorei a série , vi em um dia. Eu adoro esses temas de viagens no tempo e que na série eles foram usados para tratar de temas como religião, o Noah é um ”padre” que não acredita em Deus , ele usa a religião para ter credibilidade e envolver o Helge para que este atraia crianças para que Noah continue seus experimentos de viagem no tempo. Temos referência a um conto infantil alemão do Flautista de Hammelin.
O relojoeiro que constrói a máquina do tempo e explica as questões ” técnicas” sobre viagem no tempo ao Jonas é uma referência a Eisnten ,( de acordo com muitos cientistas , Eistein teve a ”visão” teoria da relatividade quando trabalha em um escritório de patentes na Suiça e olhava o relógio de uma catedral que ficava próximo ao escritório).
De acordo com a teoria da relatividade de einstein , viagens no tempo são possíveis porém não se é possível interagir ou mudar o passado ou o presente. E eu creio que isso é oque se passa na série , pois sempre na mesma data hora de novembro aquilo acontece, o Mikkel some , e por ai vai por isso , creio eu, aquele senhor que fica vagando fala que isso tem que parar .
Outra coisa que adorei na série , são os questionamentos sobre filosofia, e outros assuntos que são bem legais.
Gostei muito mesmo da série e espero que chegue logo a 2 temporada
Estou gostando bastante da série, embora esteja apenas no episódio 4. Voltei para revê-la desde o episódio 1, e acabei entendendo melhor a trama e a conexão entre as personagens principais. Acho até descabido compará-la com Stranger Things, que é bem mais light e direcionada para todos os públicos (incluindo adolescentes e crianças). Dark é para um público adulto, tem um clima muito mais pesado (como já diz o título). Embora ainda não tenha concluído a primeira temporada, espero que a Netflix a renove para uma segunda.