Resenha: “Black Silence”, de Mary Cagnin

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Black-Silence-Capa Resenha: "Black Silence", de Mary Cagnin
Capa da HQ “Black Silence”

 Hoje o Maxiverso traz para vocês mais uma indicação de quadrinho nacional. A dica é especial para quem gosta do gênero da ficção cientifica, estamos falando do recém-lançado “Black Silence”, de Mary Cagnin.

Black Silence”, é uma ficção cientifica espacial, onde a protagonista Neesrin Ubuntu, comandante da Força Aérea Espacial (FAE), lidera sua equipe em uma missão que exigirá ao máximo de todos e não proverá garantia de sucesso ou até mesmo de sobrevivência.

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Lançados na enigmática e silenciosa escuridão do espaço, a comandante Ubuntu poderá contar apenas com seus companheiros, o exobiólogo Lucas Ferraro, a geóloga da FAE Fumika Yamamoto, o engenheiro espacial Peter Logrado, e a copiloto da FAE Joana Finnigan.

Dividido em três capítulos, Black Silence prepara o leitor para sua viagem espacial tanto quanto a tripulação da nave-mãe Zuhri. Conforme os personagens se preparam para a missão de grande importância e risco, as tensões entre eles se evidenciam, assim como os laços de amizade e afeto se estreitam.

Tudo culmina para o grande salto de fé no escuro. Na infinita e silenciosa escuridão do espaço, o pequeno grupo carregado de incertezas e expectativas, vivencia mais do que poderia imaginar, numa trama misteriosa e surpreendente.

personagens Resenha: "Black Silence", de Mary Cagnin
Personagens de “Black Silence”

Com uma narrativa envolvente e intrigante, e uma dinâmica nos usos dos requadros que por vezes joga o leitor diante de cenas fantásticas, Mary Cagnin conduz o leitor a conhecer esse universo ficcional explorando as histórias de suas personagens e incitando diversas questões sobre o destino da Terra e da humanidade. Outros pontos positivos são os diálogos, que são o motor de toda a viagem pelas histórias das personagens e da missão, e a excelente ilustração, que consegue transmitir ao leitor o que a tripulação sentiu ao se impressionar com as experiências no desconhecido.

Black Silence” é uma HQ independente financiada coletivamente pelo Catarse, e foi lançada oficialmente durante a CCXP 2016, e na Gibiteria de São Paulo no dia 17 de dezembro de 2016. O quadrinho foi escrito e ilustrado por Mary Cagnin, com edição de Doug Erbert e revisão de Marcia Blasques. A HQ está na lista das 12 melhores HQs de 2016, da Superinteressante da editora Abril, assim como nas dicas de HQs de 2016, do Lady’s Comics. “Black Silence” concorre também ao troféu Ângelo Agostini, na categoria de Melhor Publicação Independente, para apoiar o quadrinho ao prêmio, clique aqui[atualizado] Mary Cagnin, autora de Black Silence, ganhou o troféu Ângelo Agostini, na categoria Melhor Desenhista.

Para mais informações sobre a autora e sobre a HQ, acessem os links:

Site: http://www.marycagnin.com/

Facebook: https://www.facebook.com/marycagninart/

Loja: http://www.marycagninstore.iluria.com/

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Raul Cassoni

Professor, historiador e músico. Um hibrido de boêmio com nerd, caso a vida fosse um enorme RPG. Discípulo de Mestre Splinter, Mestre Kame, Senhor Miyagi, Tio Ben, Prof. Xavier, entre outros que me guiaram em meu juramento de pesquisar a Nona Arte "nos dias mais claros e nas noites mais escuras", sempre usando meus "grandes poderes", e conhecimento, com "grande responsabilidade".

31 thoughts on “Resenha: “Black Silence”, de Mary Cagnin

  1. terminei de assistir a serie e li o quadrinho num pdf baixado e sinceramente, uma ou outra similaridade ali, nao consideraria plagio, mas vai saber se na justiça ela ganharia um processo ne

  2. alguns elementos similares nao sao suficientes pra caracterizar o plagio, ate pq os elementos sao visuais e o roteiro em si é totalmente diferente… mas vale lembrar: a serie foi cancelada pq é fraca e teve pouca audiencia, e sua producao é cara

    1. a série é tão ruim quanto esse quadrinho boboca… o que não quer dizer que teve plágio (não teve), e essa constatação é factual, nao tem nada a ver com aquele mar de baboseiras de “complexo de vira lata”, “abaixa a cabeça pra gringo”, etc

  3. Tirado do Reddit:

    Fala pessoal, como ja foi muito discutido aqui no dia 20 de Novembro, a escritoria Mary Cagnin postou em seu twitter que ficou em Choque ao perceber que a serie 1899 é uma copia do seu quadrinho de nome Black Silence.

    Ela postou algumas evidencias e muitas pessoas entraram na onda para atacar os criadores de 1899, Baran Bo Odar e Jantje Friese, que tambem são os criadores da serie aclamada Dark.

    Como eu adorei Dark e estava vendo 1899, acabei lendo o quadrinho Black Silence para averiguar o quanto as duas serie tem de comum, e se é plagio ou não.

    Voces podem ver 1899 na Netflix e ler Dark Silence no link que a autora postou no twitter

    Aqui esta o que eu conclui:

    Resumo das Séries:

    Black Silence: No futuro, a Terra está com os dias contados. Uma equipe de astronautas é convocada para fazer reconhecimento de um planeta que pode ser a única chance de sobrevivência dos seres humanos. Lucas é um exobiólogo renomado que se encontra numa situação complicada e sua carreira está por um triz. O destino o leva até Nee, uma militar com uma reputação e tanto, que o faz uma proposta irrecusável. O que ele não sabe é que esta missão mudará tudo o que ele acreditava um dia ser verdade.

    1899: A serie acompanha os tripulantes do navio Kerberos, formado por imigrantes de diversas nacionalidades, tentando buscar uma vida melhor na cidade de Nova Iorque no final do século XIX. Mas essa intensa viagem pelo Oceano Atlântico muda completamente após o encontro com outra embarcação à deriva, o navio Prometheus que estava desaparecido há anos. Logo, coisas estranhas começam a acontecer criando uma crescente tensão entre todos à bordo.

    Ou seja, o resumo de ambas historias são totalmente diferentes. Vamos ver agora as criticas feitas pela autora brasileira.

    Critica da autora #1: Piramide Negra.

    Em Black Silence a tripulação encontra uma piramide negra no planeta que chegam, a piramide tem efeito sobre a tripulação que começa a agir estranhamento. Em 1899 a piramide negra aparece mas não é explicada, uma piramide é o simbolo da empresa que esta por tras do navio mas durante a serie nao se fala sobre o que ela significa, ou se de fato significa algo.

    Vale lembrar que piramides e piramides negras são cliches de ficção ha anos.

    Critica da autora #2: Mortes dentro do navio/nave.

    Eu acho dificil falar de plagio sobre isso, sendo que a maioria das series de ficção havera mortes dentro do local onde a serie se passa. Em Alien, de Ridley Scott, os personagens morrem dentro da nave. É o mesmo que falar que Black Silence fez um plagio de Aliens

    Critica da autora #3: Tripulação multinacional

    Em ambas obras existem pessoas de varias nacionalidades, também não é algo novo. Em 1899 isso é muito mais importante para a historia do que no quadrinho, na serie da Netflix cada personagem fala de fato uma lingua e a barreira de comunicação é um artificio que a serie usa para maximizar as tensoes. Em Black Silence todos falam portugues

    Critica da autora #4: As coisas aparentemente estranhas e sem explicação (ela escreveu assim no twitter)

    Bom, aqui não da nem pra comentar. Qualquer serie de ficção acontecem coisas estranhas

    Critica da autora #5: Os símbolos nos olhos e quando eles aparecem (+)

    Para mim esse é o ponto de maior semelhança, em Black Silence toda vez que os personagens são influenciados pelas piramide seus olhos aparecem com a forma triangular.

    Ja em 1899 os olhos ficam assim quando os personagens acordam de seus sonhos, mas em 1899 isso acontece em segundos.

    E os finais e explicações, são parecidos? (ALERTA DE SPOILER para ambas series)

    Em Black Silence a tripulação vai ficando cada vez mais impactada pela piramide e os personagens vao morrendo ou sendo mortos, até que sobra apenas a personagem principal que segue em uma viagem ao espaco sem ter descoberto claramente o que era a piramide.

    Ja em 1899 os personagens vão aos poucos percebendo que o navio que estão não é de fato a realidade, apos alguns episodioos a personagem principal descobre que eles estão na verdade em uma simulação que se repete em varios ciclos, e que o mundo real não esta em 1899 e sim no futuro.

    Após indas e vindas, nós os espectadores, descobrimos que todos estão em uma simulação feita pela propria personagem principal que tentou imortalizar seu filho, que tinha uma doença terminal, e assim prendeu todos em um looping infinito. Cada um dos personagens estão tentando esquecer de um fato critico de sua vida, e também é subtendido que a simulação serve para que cada um esqueça esse momento.

    Ja no climax final a historia muda, a personagem acorda em uma nave espacial em 2099 e ela descobre que seu irmão prendeu todos os tripulantes na simualação, mas o motivo não é claro. Apos acordar na nave seu irmão envia uma mensagem para ela, ela olha para o espaço e a serie acaba.

    O TLDR para quem nao quer ler CONTEM SPOILERS:

    Black Silence e 1899 tem MUITO POUCA coisa em comum, eu diria que se colocasse Prometheus e Alien ambos os filmes tem mais relação com Black Silence do que com 1899.

    Mesmo usando temas similares, como piramides, olhos, visões etc… as duas series tem historias e desfechos totalmente diferentes.

    Enquanto Black Silence é uma ficção generica, que trata de descobrimento de planetas, 1899 trata sobre como a realidade esta ligada ao nosso cerebro e nao à uma realidade fisica, e faz diversos questionamentos sobre o que é a real vida. A serie 1899 usa a Alegoria da Caverna de Platão como inspiração.

    Ou seja, nao caiam em bait, não faz sentido chamar uma de plagio da outra.

    autor: u/fractorpf

    1. concordo plenamente… a autora na verdade foi espertinha: ganhou notoriedade, ficou famosinha e com certeza vai capitalizar sobre isso, ja que nao ha a menor chance dela ganhar um processo por plagio com os elementos genericos que ela citou… o mundo é dos espertos mesmo

  4. acho que a autora se precipitou… eu li a HQ e vi a serie, tem sim varios elementos visuais similares, mas duvido que juridicamente ela consiga uma vitoria nos tribunais alegando plagio, pq a historia é diferente demais…

  5. Eu li isso ai acho o projeto elogioso mas a realizacao ficou abaixo da espectativa… nao curti muito nao

    1. concordo, bem fraquinha… parece mais que tentaram dar mesmo uma força pro autor por questões de ser brasuca e ter representatividade

  6. faz tempo que o maxiverso nao fala de quadrinho vcs nao vao mais escrever sobre quadrinho? eu ia sugerir sair um pouco de marvel e dc igual vcs fizeram nesse artigo e explorar mais a image e a darkhorse, a imagem principalmente pois depois do inicio desastroso nos anos 90 ela se tornou a melhor coisa dos uadrinhos depois de marvel e dc sai muita coisa boa la algumas obras primas inclusive abraco

    1. Os quadrinhos da Image chamavam a atenção pela incrível beleza de seus desenhos, o que não poderia ser diferente, já que eram produzidas por alguns dos melhores desenhistas da época. Eram também quadrinhos maiores (menos quadrinhos por página), o que ajudou a indústria como um todo a abandonar o estilo das comics dos anos 80, repleta de textos e com 9 ou mais quadros por folha. Já a qualidade dos seus roteiros era bem contestada. A Image virou sinônimo de qualidade visual, mas não de escrita. Passados quase 25 anos de sua fundação, muita coisa mudou. Hoje em dia, longe de ser um simples refúgio para desenhistas, a Image possui uma gama bem diversificada e ótimos títulos. Isto porque ela atrai dois tipos de criadores: novatos talentosos buscando sua grande chance e autores já consagrados que não encontram na DC ou Marvel espaço para produzirem obras autorais, geralmente mais adultas. Ela publica atualmente revistas consideradas dentre as melhores coisas dos quadrinhos em décadas, como Black Science, Chew, Invincible, Walking Dead, Lazarus, Morning Glories e o aclamadissimo Saga do mesmo autor de Y Last Man.

  7. bacana a iniciativa…. mas o resultado final me decepcionou bastante, uma pena, tinha lido a resenha uns meses atras e tinha me animado… 🙁

    1. Poxa, que pena que se decepcionou. Quando li cheguei ao final e fiquei com sensação de “querer mais”, querer uma continuação da história.
      Que bom que a resenha animou, sinal de que sou bom em persuadir! hahaha brincadeira!

  8. existe vida inteligente no sci-fi nacional de quadrinhos quem diria… Raul vc ja leu aquela revista Mundo Paralelo que estão vendendo em alguns sites, parece bem interessante!

    1. Existe sim, Joana! Black Silence é uma HQ de Sci-Fi muito boa e com um olhar muito particular que enfatiza o drama e o terror psicológico sem depender dos recursos da ficção cientifica para prender a atenção do leitor.
      Mundo Paralelo conheço de nome, mas nunca li. Preciso conferir.
      Obrigado pelo comentário e pela dica.
      Abraço

    2. Joana eu naum recomendo… achei forçada de barra, e naum me prendeu a atencao em nada… e por vir do Catarse ja mostra que naum e grande coisa

    3. Olá Flávio, não concordo contigo de que a HQ é “forçada”, acho justamente o contrário. Invés de “forçar” a barra com sensacionalismos clichês de sci-fi, o quadrinho desenvolve uma trama muito mais pessoal, e portanto, na minha opinião, menos “forçado” e mais real. Cada um cria uma experiencia com a leitura de uma HQ.
      Quanto ao que vc disse sobre o Catarse, não acho positivo generalizar dessa maneira. Eu acredito que o financiamento coletivo na internet seja uma ferramenta excelente dos dias de hoje. No caso dos quadrinhos, são produzidos trabalhos muito bons, assim como outros que não me agradam muito. Mas é isso aí, se está conseguindo a quantidade de apoio necessária, é sinal de que tem um publico para ele.
      Eu já apoiei alguns quadrinhos no Catarse e fiquei muito satisfeito. A qualidade dos trabalhos é altíssima, e por ser fruto desse financiamento coletivo direto à artista, cria uma conexão muito mais direta entre quadrinista e o público leitor.
      Eu acho que vc devia dar mais uma chance para o financiamento coletivo e procurar apoiar um que te interesse. 😉
      Abraço

    4. achei fraquissima essa HQ… qt o Catarse acho que se as coisas la fossem altisismo nivel como vc disse uma editora grande se interessaria em publicar facilmente

    5. Bom, mais uma vez vc não desenvolveu sua crítica e apenas disse algo genérico e pessoal. Dizer que é “forçada” ou “fraca” não acrescenta muito. Eu apresentei diversos argumentos apontando motivos para achar a HQ boa. Quanto ao Catarse, se as coisas funcionassem assim como vc disse o mundo seria lindo, não acha? Mas as editoras muitas vezes fecham suas portas à artistas, principalmente iniciantes. Eu tenho certeza absoluta que muito artista que vi começar em financiamento coletivo logo estarão recebendo convites de editoras. Tenho muito quadrinho de editora e tenho muito quadrinho independente, quem olhar na minha prateleira mal vai conseguir distinguir, pois a qualidade desses trabalhos é muito semelhante, e pra ser sincero, tem quadrinho de editora que é muito menos caprichado do que quadrinhos independentes.
      Acho muito fácil dizer que “se o quadrinho fosse bom uma editora se interessaria”.. as coisas não funcionam assim tão “facilmente” como vc disse. E eu tiro meu chapéu pra quem tem um trabalho danado para conseguir criar e produzir uma HQ. Conheço muitxs artistas e vejo as dificuldades que passam, seja independente ou através de editora, então dizer que “se fosse bom uma editora publicava” é bastante simplista e chega até ser ofensivo.
      Como sugeri antes, procure apoiar algum trabalho independente que te agrade, ou não, ou continue comprando de editoras.. mas de todo modo, não deixe de valorizar o trabalho de artistas nacionais.

    6. Flávio para de ser pentelho, deixa a gente gostar da historia… eu curti muito!

    7. Como vc admitiu tem coisa na Catarse muito ruim… pra mim essa e uma das ruins.

    8. E mais uma vez vc não argumentou. Dizer apenas que achou ruim, ou achou fraca, ou forçada, não acrescenta em nada na discussão. Vc sequer conseguiu apontar um motivo pra sua critica que não seja meramente sua opinião. Se eu fosse escrever baseado apenas na minha opinião as criticas seriam bem sucintas.. seria um “esse quadrinho eu gostei” ou “esse quadrinho eu não gostei”… Em suma, não basta vc dizer que é ruim, o que interessa é debatermos baseados em argumentos sólidos. Se sua critica não vai além de dizer o que achou, vc já disse. Então acredito que vc já esteja se repetindo aqui.

    9. eu tenho direito de naum gostar naum tenho? e sei la acho que vc so gostou pq é da Catarse e pelo lance feminista… eu achei fraco, nao me contagiou, pareceu propaganda feminina, e se for pra ler propaganda prefiro a Capitãn Marvel islamica que é bem da hora

    10. Cara, é claro que vc tem direito de não gostar, só critiquei vc não apresentar argumentos. Quanto aos motivos que me levaram a gostar, eu os deixei bastante claros na argumentação do texto, então vc não precisa supor dizendo “que só gostei por ser feminista e do Catarse”. Não achei que pareceu propaganda feminista, mas em uma coisa FINALMENTE concordamos, a Ms Marvel Kamala Khan (pequena correção: Ms, não Capitã, a Capitã é a Carol Danvers, primeira Ms Marvel.) é beeeem daoha. Aliás estou preparando uma matéria sobre os 40 anos da HQ da Ms Marvel. Espero poder contar com sua presença nos comentários para podermos debater de forma saudável 🙂
      Até lá um forte abraço.

    11. mano eu nao gosto e pronto nao tenho que me explicar pra ninguem

    12. Flávio parece criança birrenta que diz “não por que não” sai pra la meu filho vai encher o saco de outro, seu caso me parece mais algo relacionado a ser contra mulher e contra negros

    1. Não vai se arrepender, é uma HQ muito interessante. E vc estaria apoiando uma quadrinista independente brasileira 😉

    1. Obrigado Mariane, compre sim, não vai se arrepender. É uma história bastante interessante e certamente quando vc terminar de ler vai querer mais!

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