Crítica: Star Wars: Episódio VIII – Os Últimos Jedi

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Jedi_Poster Crítica: Star Wars: Episódio VIII - Os Últimos Jedi

Star Wars: Episódio VIII – Os Últimos Jedi

Direção: Rian Johnson

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Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, Mark Hamill, Carrie Fisher, Oscar Isaac, John Boyega, Benicio Del Toro, Andy Serkis, Domhnall Gleeson, Lupita Nyong’o, Anthony Daniels, Kelly Marie Tran, Gwendoline Christie, Warwick Davis e Laura Dern

(clique aqui e veja uma análise em outro formato e com spoilers)

Mesmo emulando uma estrutura da trilogia clássica, O Despertar da Força servia como elo de uma transição de uma geração para outra, depois que a saga saiu das mãos de seu criador. Portanto, é inevitável, como o ciclo da vida, que a saga Star Wars comece definitivamente a trilhar um caminho sem que dependa exclusivamente de elementos clássicos que, mais cedo ou mais tarde, vamos ter que deixar parte deles para trás – principalmente quando envolvem elementos do aspecto humano – abrindo margem para inovações e até mesmo futuros erros ou até esgotamento (não é o caso ainda). E se um dia tivemos que aceitar que nos irregulares episódios I, II e III os seus personagens foram aos poucos se tornando lembranças, também devemos entender que os mesmos dos episódios clássicos IV, V e VI (independente da afeição maior que temos por eles), darão lugar a novas narrativas e abordagens.

Assim, Star Wars: Os Últimos Jedi (o correto seria “Último”) assume de vez a ruptura com tais elementos e ousa trabalhar de maneira mais complexa, conceitos até antes vistos de maneira mais simples, como de um lado os vilões e do outro os mocinhos pautados pela Força. Portanto, o que vemos agora são tais conceitos se apresentarem menos definidos, digamos assim, e terem sua dinâmica baseada em certa dubiedade, ainda mantendo de maneira eficiente seus conflitos e dramas. Além, claro, de servir como analogia ou metáfora para a sociedade e aspecto político que a saga sempre tratou. Contudo, digo isso com certo desapontamento – inclusive como alguém que se propõe a discutir cinema – por conhecer muitos ditos “fãs” da saga (antigos ou novos), que ignoram as abordagens sociopolíticas, opressão a minorias e diversidade de gêneros, ao mesmo tempo em que defendem ideologias que se sustentam através de regimes opressores – a menos claro que estas pessoas estejam torcendo pelo Império ou Primeira Ordem. Portanto, neste Episódio VIII tais alegorias são ainda mais exploradas dentro de seus inéditos 150 minutos permeados de belas batalhas e arcos dramáticos definitivos, mesmo que seja visível que surja alguns problemas de excesso pela quantidade de personagens (não significando prejuízo) e um humor acima da média da saga (e por vezes irregular) e certo exagero de situações expositivas e sentimentalistas (principalmente envolvendo crianças). Entretanto, nada que tire os méritos de uma gama de sentimentos (e choro, claro) diante da obra.

Iniciado de maneira similar ao visto no Episódio V (rebeldes fugindo depois de terem sua base de operações descoberta), o longa de Rian Johnson apresenta duas linhas ao mostrar a perseguição da primeira ordem aos rebeldes até seus últimos componentes através da galáxia, ao mesmo tempo em que Rey (Ridley) tenta convencer Luke Skywalker (Hamill) a entrar no conflito. Conflito este mostrado através de uma empolgante batalha em que, assim como no episódio anterior, emula algo diferente do proposto por George Lucas, sem perder sua essência, como podemos comprovar no prólogo do filme que a direção transita entre o espetáculo grandioso sem deixar de focar nas emoções dos sacrifícios pessoais, vistos num personagem responsável pelos bombardeios às naves da Primeira Ordem. Isso se reflete no tratamento dado ao roteiro ao transformar o longa numa obra com tons militares, como visto, por exemplo, em Rogue One – inclusive denunciado pelo figurino desta personagem que remete ao visual dos kamikazes durante a 2º Guerra Mundial e pelo fato de uma das naves inimigas lembrar o bombardeiro B2 americano.

Comentando brevemente sobre o tal excesso em alguns momentos em inserir o humor de maneira pouco orgânica: se a abordagem funciona, por exemplo, durante o treinamento de Rey com Luke (realmente é funcional), o mesmo não podemos dizer quando usado como recurso para lembrarmos que um personagem existe, como na cena entre Chewbacca e as pequenas e simpáticas criaturas que permeiam parte da ilha apenas para vender brinquedos sem qualquer serventia à história – neste caso, pelo menos, os mal falados Ewoks do Retorno de Jedi tinham. Inclusive Hux (Gleeson) é uma vítima também deste humor acima da média, como o fato da primeira cena em que surge sofrer com as piada de Poe (todavia, isso não seria um problema, se o personagem não perdesse a importância durante o filme depois de se mostrar promissor e tão ameaçador no episódio anterior). Ademais, a resolução do tão aguardado encontro entre Luke e Rey que merecia uma abordagem menos anticlímax, depois de nos fazer esperar dois anos pelas suas primeiras palavras à pupila munida com seu antigo sabre de luz – assim como o reaparecimento do próprio Finn (Boyega) ferido no anterior também se mostra pouco atraente apesar do ator estar ainda mais confortável no papel.

Todavia, é durante uma destas sequências excedendo no sentimentalismo que o filme se mantém crítico ao extremo: ao dizer que um local é frequentado pela pior espécie da galáxia, o filme não remete ao bar em Tatooine composto por simples mercenários como poderíamos imaginar, mas sim a um elite social e financeira gananciosa que se favorece da pobreza de vidas humanas, do meio ambiente e da guerra sem fazer parte de qualquer lado que não seja o lucro (o que nos remete, inclusive, ao ótimo O Senhor das Armas de Andrew Niccol, devido à presença do personagem de Benício Del Toro). Fora que a direção ainda incrementa a questão diversidade por incluir uma personagem importante de origem asiática se juntando a diversidade já trazida por Fin, Poe e Ray. Então quando vemos um deles se dizendo com orgulho ser da escória rebelde volto ao primeiro parágrafo em que apontei a cegueira para tais assuntos sociais.

Mas dentro desta montanha russa de emoções não posso deixar de comentar (e admitir) as lágrimas toda vez em que Carrie Fisher surge em tela. Onde cada cena é vista como uma homenagem não somente pela perda da atriz, mas também ao fato de vermos aquela personagem assumindo algumas facetas nunca vistas antes. Tanto que a direção faz questão de tratá-la quase como uma divindade, como podemos ver no figurino branco e, claro, em suas ações inéditas. Assim, como é belo notar o arco da mesma durante toda a saga, onde a jovem e intempestiva Princesa Leia deu lugar uma personagem mais racional diante da responsabilidade icônica alcançada pelo tempo e ciente que não pode ganhar uma guerra com heróis mortos (o que nos remete ao seu tratamento diante de Poe ser um misto de carinho e autoridade por saber da importância dele como líder e piloto). Jedi_meio Crítica: Star Wars: Episódio VIII - Os Últimos Jedi Mesmo que o roteiro do próprio diretor tenha problema com o humor citado anteriormente, e o excesso de frentes a trabalhar (mesmo que durante boa parte do tempo consiga controlá-la), a direção merece elogios por jamais tentar ficar na vala comum e sempre tentar arriscar no desenvolvimento dos seus personagens. Como visto no líder Snoke (Serkis), transitando entre a importância dada em O Despertar da Força para apenas servir a uma proposta maior da história, mas não menos impactante. Mas a obra reserva maior parte de sua ousadia ao expor os fundamentos dos elementos míticos da Força através de seus elementos principais. Se nos filmes anteriores ficava claro as intenções e motivações dos heróis e vilões (e quem são), aqui as coisa assumem um lado mais “cinzento” e nem todas as ações são inicialmente compreensíveis. Como podemos ver na presença de Laura Dern como a Almirante Holdo e sua maneira aparentemente dúbia de comandar conflitando com o temperamento imediatista e explosivo de Poe (Isaac). Assim, quando este último, toma uma decisão que se mostrou equivocada e pôs em risco a vida de seus amigos, entendemos as razões do filme onde até os heróis parecem não compreender as complexidades que uma ação pode ter.

Assim chegamos à principal exemplificação desta dubiedade existente no universo, deste lado da mesma moeda e a necessidade do equilíbrio da força: tanto Rey quanto Kylo são umas espécies de Ying e Yang cuja fonte de poder passa necessariamente pela visão e domínio dos lados negro e luminoso. Indivíduos com seus respectivos medos pautados em caminhos que, por mais que desejam mudar, não há mais retorno – principalmente o primeiro diante de sua luta interna em se “redimir” da morte do pai e o medo de enfrentar o tio e completar de vez sua ida para o lado negro. É elogiável, inclusive, que a direção expanda para dentro do universo da saga a questão psicológica e da identidade através de reflexos e ecos existenciais quando Rey se pergunta sobre suas origens (como feito com Luke na cena do pântano do Império Contra- Ataca).

Entretanto, é na presença de Luke Skywalker que a obra se apresenta em sua plenitude.  Luke se escondeu por receio do que poderia fazer, pois precisava se isolar e sua retirada pode ser vista como um dos seus últimos sacrifícios, principalmente diante do fracasso de não ter as condições que achava que teria ao treinar seu poderoso sobrinho. E assim como aconteceu com Obi Wan Kenobi ao treinar seu pai, Luke faz parte de um ciclo ao assumir as responsabilidades que um dia recaíram nos ombros de seu antigo mestre. Um homem amargo e em descrédito consigo mesmo que entendeu durante seu exílio a sua própria importância assim como a dos Jedi, e de tais elementos, de modo que não deveriam proclamarem-se “donos” da Força ou serem endeusados, por soarem infalíveis (arrogância, por exemplo, que cegou os Cavaleiros, ao não anteciparem a queda de Anakin para o lado negro). E, como não poderia ser diferente, o tratamento dado ao personagem é emblemático pelo arco dramático dentro do imaginário do público, cujo ator se mostra empenhado em deixar um marca definitiva na memória da saga, como podemos ver no espetacular clímax do filme durante o confronto com Kylo Ren.

Sem perder seu ritmo durante seu terceiro ato, Os Últimos Jedi vai tomando proporções épicas dentro de sua narrativa, salientado pela fotografia de Steve Yedlin que insere uma bela tonalidade de vermelho em contraste ao branco árido do planeta em que ocorre a sequência final. Lógica esta vista anteriormente, através do design que transforma a sala do trono de Snoke num ambiente etéreo baseado no vermelho composto da guarda pessoal, cujo visual mantêm a estética oriental que tanto influenciou a saga (leia-se Os Sete Samurais de Kurosawa). Fora que a direção entende a importância do reencontro de personagens há muito tempo presentes na cultura popular ao invocar planos de maneira saudosistas, simbólicos e por vezes definitivos, como na cena em que vemos pela primeira vez Luke adentrando a Millennium Falcon depois de décadas e reencontrar um velho amigo – exatamente com uma famosa cena do filme de 1977. Assim como o fato da direção brincar com a expectativa do público com relação a reais ligações de Kylo e Rey, e principalmente Luke Skywalker que pouco ficamos sabemos o nível do seu poder até a conclusão do longa. E por mais frustrante que possa aparentar inicialmente o desfecho, por não ser exatamente aquilo que se mostrou, devemos entender sua lógica e habilidade da direção em trabalhar nossa expectativa (como o próprio Luke disse,  não poderíamos achar que depois de décadas de isolamento, ele simplesmente pegaria um sabre de luz e combateria sozinho um exército). Nunca foi e nunca será uma batalha individual. Até porque a resolução da cena se mostrou digna e dramaticamente espetacular ao fazer a rima visual com o famoso plano de Luke olhando os pores do sol há 40 anos (ademais, o filme insere algumas pistas do que realmente está acontecendo, através do visual de Luke pouco antes da batalha final).

Ademais, mesmo com as perdas, uma guerra ainda é feita de exemplos e sacrifícios. Portanto, Os Últimos Jedi é eficaz em sua mensagem em traduzir a importância de uma fagulha para acender uma chama de indignação contra uma poder dominante que jamais entenderá o conceito humano por trás de seus privilégios, numa batalha diária pela liberdade (e democracia). Até porque, o conceito de opressão sempre se manteve presente na saga, e por mais que se mudem as peças, sempre há alguém defendendo a “lógica” de “trazer paz e ordem à galáxia” às custa da liberdade alheia. Mas, a partir do momento que a tal inspiração tocar as mentes dos mais jovens, a luta continuará.

Nota 4/5

Jedi_final Crítica: Star Wars: Episódio VIII - Os Últimos Jedi

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Rodrigo Rodrigues

Eu gosto de Cinema e todas suas vertentes! Mas não aceito que tentem rescrever a história ou acharem que Cinema começou nos anos 2000! De resto ainda tentando descobrir o que estou fazendo aqui!

42 thoughts on “Crítica: Star Wars: Episódio VIII – Os Últimos Jedi

  1. Prezado critico e prezados fãs do filme 8, o que vcs pensam das muitas entrevistas que o Mark Hammil deu desde o filme, sempre reclamando do Johnson e do destino do Luke?

    1. Talita
      Bem vinda
      O Mark Hammil tem todo o direito de reclamar! Sempre. Ele é ator que deu vida a Luke Skywalker!

      Contudo, por mais justificável seja o desejo do ator por um destino diferente, o filme em si, para mim, narrativamente falando (que é o que importa na análise), consegue construir essa final do personagem de maneira satisfatória.

      Muitos queria que eles saíssem por ai com um saber de luz sozinho contra o império? sim, muitos . Mas acho que , com o próprio personagem disse “Isso não vai terminar como vocês esperam”.

      Abraço e obrigado muito pelo comentário.

  2. Gostei da sua crítica, bem lúcida, não puxou nem pra um lado reclamão nem pra um cegueta, de quem é fão e fica cego pra defeitos, problemas, etc. Parabéns.

    1. Estagiária
      Bem vinda e obrigado pelo comentário.
      A critica deve ser feita com paixão, lógico. E sem isso é impossível escrever sobre cinema. Mas , isso não significa que devemos fechar os olhos aos problemas.
      Abraços e agradeço novamente os elogios.

  3. Pra mim a unica falha do filme foi a perseguição da frota rebelde… bem esquisito, os cruzadores seguirem sem conseguir se aproximar, os caças não chegando perto… pq nao fizeram uma nave saltar ho hiperespaço, à frente, e voltar de encontro com a frota? Aquilo foi bem estranho, ou nao entendi direito… mas nada que sequer arranhe a imagem de uma obra linda, ousada, belissimamente fotografada (o que foi aquela fotografia do embate entre Luke e K), com cenas antologicas (como a citada), e que deixa um futuro promissor pra saga. Bela critica, sr Rodrigo.

    1. Nao entendo nada disso… o q eh fotografia em um filme? Todo mundo elogia, o q é?

    2. alguns personagens tem fotos nas cabeceiras das camas, presta atençao qd assistir de novo

  4. O deserto so foi feito daquele jeito pra deixar as pegadas e vermos que o Luke SPOILER nao deixa pegadas SPOILER FIM…

  5. Star Wars não critica “só” o capitalismo. Critica tb os sistemas de governo opressores, sejam de que lado for (esquerda, direita, centro). O Imperio tem muitos elementos do nazismo de Hitler, mas tb do regime de Stalin e da China comunista. George Lucas era contra as ditaduras, sejam de que preferencia politica fossem. O personagem DJ deixa claro esse recado ao dizer que nao tem mocinho ou bandido, nao tem lado melhor, todo mundo que age desse jeito, esta corrompido e errado e engana o povo. Os fabricantes de armas do filme vendem tanto para a Nova Ordem qt pra Resistencia. Ou seja, os que fomentam a guerra nao se interessam por lados, nao tem lado melhor que o outro, em termos de governo.

    1. Adriano

      Bem Vindo e obrigado pela visita.

      Sua argumentação é correta, até por que a opressão também vem do capitalismo – devemos lembrar sempre. É a referencia ao nazismo sempre teve presente na saga. Nazismo que , devemos lembrar, sempre se assumiu uma vertente nacionalista (até porque foi derrotado pelos soviéticos)

      Inclusive a trilogia clássica e os episódios I,II e III era uma crítica ao governo americano de Nixon, a guerra ao Vietnã e governo de Bush (segundo o próprio George Lucas).

      Quanto ao fato da DJ deixar claro sua posição , eu concordo. Principalmente quanto ao fato de venderem pra os dois lados e não se importarem quem vença. Todavia, sempre existe no sistema um líder, alguém ou um pequeno grupo que controla tudo e influencia o restante – principalmente se gerar lucro ( e nisso o capitalismo é mandante)

      Abraços e parabéns por interpretar as questões politicas .
      Continue assim

    2. Ah, Tem gente q fala q nazismo eh esquerda… nem sei como lidar c isso…

  6. Rapaz q bela critica, meus paranbens. Se todas fossem assim tecnicas os sites de cinema serian coisas melhores

    1. Ambulante
      Bem vinda e obrigado pelo comentário .
      Bom saber que nosso esforço esta sendo reconhecido rs. Elogios como o seu, é que movem nossos textos.
      Infelizmente são poucos os site que procuram engrandecer o debate sobre cinema (que é o grande objetivo da crítica)
      Abraços e continue conosco curtindo nossa página.

  7. Bom dia. Cheguei aqui através de um compartilhamento no grupo do Face, e li a análise que vcs fizeram. E na análise tinha um link para a crítica, por isso a li tb. Achei os dois textos muito bons, vcs são excelentes articulistas. Essa crítica é uma das melhores que li sobre o filme, melhor que varios sites grandes, incluindo iG e UOL. Parabens. Aproveitei e li a crítica de Dunkirk, que também considerei excelente. Vou ler, com o tempo, outros artigos de vocês, incluindo as listas “As 7 mais…” que vi que vcs tem várias. Continuem assim. Ganharam um seguidor fiel.

    1. Maridete
      Bem vindo e muitíssimo obrigado.

      Não tem ideia de como seus elogios nos dão força para continuar e tentando levar o melhor para o leitor.

      A crítica deve servir para engrandecer o debate e tornar o leitor mais suscetível aos detalhes de um filme e do cinema em si.

      Abraços e é uma honra ter como um seguidor fiel.

  8. Rodrigo, Excelente crítica! Como toda boa crítica, não precisamos concordar com tudo… é o “seu ponto de vista”, que especificamente comparado com o meu, tem muito mais concordâncias que discordâncias.
    Agora tenho uma dúvida: (Atenção: Spoiler)… quando Luke diz que vai ensinar 3 lições a Rey, ele chega a mencionar a 3a. lição? Passei batido ou foi um “furo” do enredo?

    1. Marcos
      Bem vinda e obrigado pelo elogio
      Realmente o objetivo da crítica (boa crítica) e engrandecer o debate , e é sempre importante que ponto de vistas diferente entre em discussão.
      Quanto a terceira lição, realmente não ficou tão claro – será que foi o “beijinho no ombro” que tio Luke deu?rs
      Abraços

    2. nao teve terceira licao, ela seria dada qd a Rey decide ir embora, o bjinho no ombro foi so pra desconcertar o Kylo ainda mais, dexar ele bravinho, e assim ele nao notaria o embuste

  9. Amei a rima visual dos pôres do sol. A cena de Império do plot twist “Luke, I am your father” é uma cena do Vader… assim como a cena do Imperador desferindo raios em Luke é uma cena do Imperador (a primeira vez que vimos seus poderes)… a cena icônica do Luke sempre foi o contemplar dos sóis em Tatooine. E agora… SPOILERS NA FRASE A SEGUIR CUIDADO QUEM FOR LE tudo se encerra dignamente. FIM DOS SPOILERS AGORA PODE LER KKKKKKK amei amei amei chorei, me arrepiei, me emocionei…

    1. Vania
      Bem vinda
      Que bom que gostou e se emocionou. Espero que continua a nos prestigiar com sua presença ao ler nossos textos
      Obrigado

  10. “Mas dentro desta montanha russa de emoções não posso deixar de comentar (e admitir) as lágrimas toda vez em que Carrie Fisher surge em tela. Onde cada cena é vista como uma homenagem não somente pela perda da atriz, mas também ao fato de vermos aquela personagem assumindo algumas facetas nunca vistas antes. Tanto que a direção faz questão de tratá-la quase como uma divindade, como podemos ver no figurino branco e, claro, em suas ações inéditas.” Nossa, Rodrigo, tb chorei nessas partes!!! RIP Leia/Fisher! Lov u 4ever!!!

  11. Boa crítica. Não tinha me atentado a alguns detalhes que so lendo o texto me dei conta. Legal.

  12. Nossa, muito boa a critica. Verei o filme na Quarta, estou evitando criticas, mas falaram tao bem da sua la no grupo do Cinematica que resolvi ler. Parabens.

    1. Ai que ta, vc nao tinha que esperar nada rsrsrs tinha que ver o que ia rolar. Se foi com uma expectativa e o filme nao correspondeu, nem por isso esta errado ou foi ruim. Foi diferente do que vc queria.

    2. Rodrigo
      Bem vindo novamente rs

      Eu entendo o ponto de vista do Epaminondas, até porque o filme anterior se esforçou para chamar nossa atenção até aquele momento e quando retornamos para seu desfecho soou um pouco anticlímax. Contudo, sua opinião também é correta : Foi algo diferente e quebrou nossa expectativa e jamais poderia soar como ruim. Foi uma decisão da direção que poderia desagradar alguns.

      Abraço

    3. Tb nao vi nada de mais no humor. SW sempre teve humor. Qt aos Porgs, acho que nem tudo precisa ter função narrativa pra estar num filme, nao pode estar ali so pra deixar mais real, mostrar que tem uma fauna na ilha, ser engraçadinho? Sinceramente, não me incomodo com isso.

    4. Jose Marques
      Bem Vindo novamente e obrigado por sempre participar dos nossos debates

      Entendo que SW sempre teve humor, claro – R2D2 por exemplo, sempre é funcional. Mas nem sempre é sinal que funcionou (Jar Jar Binks não me deixa mentir). Quantos ao Porgs concordo ao dizer que não precisa ter uma função e que pode estar ali apenas por estar e ser usado como alívio cômico – admito certa rigidez na crítica com os pequenos ao chamá-los de inúteis. Inclusive, concordo também que tais elementos (engraçadinhos) não incomodam, mas para mim, em alguns casos excedeu um pouco somente.

      Abraço e obrigado pelo comentário.

    5. Nao vi nada de mais no Luke fazer aquilo… foi legal, quebrou a pompa do momento, mostrou o que ele pensava daquilo, ficou natural, “humano”

    6. Rodrigo
      Bem vindo

      Não tem problema em discordar. Isso que move a crítica e o debate.

      Eu particularmente também acho que o humor foi bem colocado, mas em alguns casos não surtiu o efeito (pelo menos para mim). Se a cena do treinamento achei ótima, a cena do encontro e da primeira aparição do Finn nem tanto.

      Mas, se você gostou e achou funcional, não tem problema. Isso que é interessante no debate.

      Abraço, e se possível, curta o site.

  13. Excelente crítica e bem técnica, elencando os elementos de toda a saga. Ainda não vi o filme, mas com certeza é um ótimo filme! E seus comentários sem spoilers e de forma crítica nos faz querer realmente ver o filme. Parabéns!

    1. Letícia Alves
      Bem vinda

      Muito obrigado pelo elogio. Procuro sempre passar o que aprendo para o leitor ter uma visão mais apurada sobre cinema. E assim torna-lo mais crítico e atento aos detalhes. E evitar Spoilers é obrigação quando possível , até porque não posso estragar a experiencia de quem ainda não viu.

      Obrigado por ler o texto e espero poder contar sempre com sua presença.

      Abraços

    1. Rosinha
      Bem vinda
      Eu evito comparar. São filmes com propostas diferentes. O episodio VII é mais enxuto e dinâmico (e bem mais próximo ao episodio IV). Todavia, o episódio VIII é mais ambicioso na sua abordagem

      Espero que tenha gostado do texto
      Abraços e curta a página.

  14. Ate q ehfim achei ua critica q nao eh de fanbpy, nem de site de moleke fan de heroi nem de hater q odeia tudo q nao eh preto e bco

    1. King Root
      Bem vindo e obrigado pelo elogio.
      A critica sempre deve buscar passar para o leitor uma visão mais apurada. Infelizmente, como você disse, muitos sites não buscam isso.

      Abraço

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