Análise: Abismo Negro / Buraco Negro (1979)

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No ano de 2130, a nave de pesquisas Palomino, que estava em missão final de explorar o espaço profundo para descobrir possíveis sinais de vida fora da Terra, sem sucesso, está retornando quando se depara com uma nave desaparecida 20 anos antes com toda tripulação, a Cygnus, construída pelo Dr. Hans Reinhardt (Maximilian Schell) um homem que oscila entre a genialidade e a loucura, e que tem como ambição maior fazer uma ousada viagem através de um buraco negro. A tripulação da Palomino passa então a ser perseguida na tentativa de parar as loucuras do “cientista maluco”, Reinhardt.

Desenvolvimento e primeiras ideias:

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O lançamento do filme Guerra nas Estrelas (Star Wars) em 1977, revolucionou pra sempre o conceito de ficção científica (veja aqui porque Star Wars é ficção científica), como algo menos cerebral e mais popular, com show de efeitos visuais que o diferenciavam dos outros filmes da linha, geralmente produções classes “B” e “C”. Foi quando o sci-fi se tornou mainstream! O sucesso do filme, tornando-se a maior bilheteria da história do cinema, gerou uma grande franquia de sucesso comercial absoluto, principalmente por causa dos produtos gerados (livros, quadrinhos, brinquedos, roupas, etc). Isto obviamente impulsionou vários estúdios rivais a criarem produtos parecidos seja no cinema ou na TV. Falamos sobre isto anteriormente, quando a Universal apostou no seriado Galactica – Astronave de Combate.

A Walt Disney Productions, um dos maiores conglomerados de entretenimento e mídia do mundo, também viu o filão novo que surgia e começou a trabalhar em alguma ideia de space opera para embarcar nesse novo nicho. A Disney neste período estava perdendo terreno no “cinema família” desde que estes blockbusters (Tubarão, Star Wars, Contatos Imediatos do 3° Grau, etc.) começaram a aparecer em meados dos anos 70. As produções de cinema da empresa, não conseguiam competir com o nível de efeitos especiais e a criatividade da concorrência. O então presidente da companhia, Ron Miller (genro de Walt Disney), começou a apostar em também investir milhões em super produções, para a companhia não ficar para trás. Miller voltou-se para um projeto que estava em desenvolvimento na Disney há anos, uma aventura de ficção científica intitulada Space Probe-One.

O filme/projeto Space Probe-One começou a ser anunciado em junho de 1975, em um acordo entre a Disney e os roteiristas Richard Landau e Bob Barbash para uma história de aventura ambientada no espaço sideral. Os roteiristas já haviam passado um ano trabalhando no roteiro e receberiam uma parte da bilheteria do filme, bem como uma taxa fixa não declarada pelo roteiro. O filme seria criado para se tornar uma das produções de ação mais preciosas da Disney até hoje, com um custo estimado de US $ 6 milhões, mas os executivos da Disney se recusaram a confirmar esse valor. Landau e Barbash observaram que seu roteiro seria o primeiro “filme desastre” da Disney, com mais de 200 personagens morrendo de formas não-violentas e não-específicas, no entanto, o estúdio sustentou que o gênero era “ação/aventura”, e insistiu em apelar para o público familiar com uma classificação G da Motion Picture Association of America (MPAA). Eles queriam a todo custo um filme família e menos violento possível!

O tratamento inicial de Space Probe-One apresentava uma colônia de humanos vivendo no espaço sideral, mas seu personagem principal era um robô. Quando a estrela orbitada pela estação espacial se transforma em uma supernova, a estação é puxada para um buraco negro e seus tripulantes correm para alcançar uma cápsula de escape. Para garantir a autenticidade, os escritores entrevistaram cientistas no Jet Propulsion Laboratory (JPL) em Pasadena, Califórnia. A fotografia principal deveria começar na primavera de 1976 e o cineasta Winston Hibler assumiu a produção do filme. Antes de sua morte em 8 de agosto de 1976, Hibler contratou Peter Ellenshaw, ganhador do Oscar, para ser o desenhista de produção do filme, e conceitos e desenhos para o layout de uma estação espacial já estavam em andamento. Ron Miller, assumiu o papel de Hibler como produtor, após o seu falecimento. Quatro meses após o morte de Hidler, o elenco estava em preparação para o filme, agora intitulado Space Station I. A história seria ambientada no ano de 2125, e o cineasta britânico John Hough foi nomeado diretor. Na época, Miller havia assumido o cargo de vice-presidente executivo de produção e assuntos criativos da Disney e estava ansioso para que o estúdio se aventurasse longe do setor de animação, passando pelo cinema de ação de alto orçamento, como Star Wars.

Em 9 de agosto de 1977 a Disney estava preparando formalmente o filme agora renomeado para O Abismo Negro (The Black Hole) para ser seu filme de ação mais caro até hoje, com um custo estimado em US$ 10 milhões. O estúdio estava pensando em mudar o título de volta para Space Probe I, apesar de Richard Landau e Bob Barbash terem sido eliminados do processo de roteiro, e Jeb Rosebrook ser listado como o único roteirista do filme. A história foi redefinida para ano de 2100. Embora especialistas do setor tenham especulado que a Disney estava aumentando a produção após o sucesso inédito de bilheteria Star Wars de George Lucas (1977), lançado vários meses antes, Ron Miller explicou que “O filme espacial da Disney” estava em desenvolvimento há mais de um ano, com uma abertura planejada para o Natal de 1978. No entanto, a data de lançamento foi adiada para o verão de 1979. As filmagens estavam programadas para começar em abril de 1978. Ainda assim, o projeto permaneceu no limbo até o final de 1978.

Produção:

A produção do filme já havia estimado o custo do projeto em U$ 17 milhões (lembrando que Star Wars custou U$ 11 milhões na época e foi considerado absurdamente dispendioso pela Fox) e finalmente as filmagens foram marcadas para serem iniciadas em 11 de outubro de 1978 com um período de filmagem de 122 dias. Gary Nelson foi listado como diretor e Gerry Day foi adicionado como co-roteirista com Jeb Rosebrook. O elenco contou com atores conhecidos do grande público, o que aumentava o custo da produção: Maximilian Schell como Dr. Hans Reinhardt, Anthony Perkins (de Psicose) como Dr. Alex Durant, Robert Forster como Capitão Dan Holland, Joseph Bottoms como Tenente Charlie Pizer, Yvette Mimieux como Dra. Kate McCrae, Ernest Borgnine (de Águia de Fogo) como Harry Booth, Roddy McDowall como a voz do robô V.I.N.CENT. A atriz Linda Evans foi considerada para o papel de Dra. Kate McCrae, mas os produtores optaram por Jennifer O’Neill (atriz brasileira criada nos EUA). Infelizmente, O’Neill se acidentou em um acidente de carro a poucas semanas do início das filmagens e Yvette Mimieux (do clássico A Máquina do Tempo, estrelado por Rod Taylor), foi chamada para substituí-la.

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Abismo Negro foi o primeiro filme a ocupar todos os quatro estúdios da Disney em Burbank, e as filmagens foram envoltas em sigilo. Duas unidades separadas funcionavam independentemente, sem saber o que o colega estava fazendo, e poucos cineastas eram informados sobre como o filme terminaria. Nenhum dos atores recebia o roteiro completo.

Para filmar os efeitos especiais, a Disney originalmente queria alugar o sistema de câmeras Dykstraflex que foi desenvolvido para Star Wars (as primeiras câmeras controladas por computador), da Industrial Light & Magic. No entanto, o preço e os termos de aluguel eram inaceitáveis, então a Disney criou sua própria versão do equipamento, o que resultou no A.C.E.S. da Disney (Automated Camera Effects System), que era radicalmente superior ao sistema Dykstraflex; e no sistema Mattescan, que permitia que a câmera se movesse em uma pintura fosca (que antes era impossível); e um stand de modelagem controlado por computador.

Peter Ellenshaw, desenhista de produção e criador de efeitos em miniatura, que havia desenhado os planos para Winston Hibler nos primeiros dias da produção, queria que a estação espacial parecesse distinta de desenhos reais da NASA. Ele imaginou a Cygnus como uma estrutura esquelética de vigas e vidro de “meia milha de comprimento”, tornando-a transparente e sinistra. Uma das pinturas de Ellenshaw foi “traduzida” em três miniaturas tridimensionais separadas, uma em uma escala de quarto de polegada e as duas restantes em uma escala bem reduzida. As miniaturas levaram nove meses e US$ 250 mil para serem construídas com “peças de latão usinadas à mão”. Os modelos foram realçados por uma tela de 30 x 40 pés, retratando uma “galáxia em miniatura” brilhando atrás da estrutura.

Na época de seu lançamento, o filme apresentava a mais longa sequência de computação gráfica que já havia aparecido em um filme: a sequência “grade verde” dos créditos iniciais.

O compositor John Barry (007 Contra o Satânico Dr. No), foi convidado para fazer uma trilha sonora orquestral inspirada nos grandes clássicos do cinema e, obviamente, no sucesso estrondoso da trilha orquestral de Star Wars, composta por John Williams.

O lançamento do filme Abismo Negro aconteceu a 21 de dezembro de 1979 (EUA), e mesmo com todo investimento final de U$ 20 milhões na produção, a arrecadação foi baixa, pouco mais de U$ 35 milhões nas bilheterias domésticas. Uma decepção na “Casa do Mickey”, que também investiu pesado em produtos afins, como livros, trilhas sonoras, camisetas, brinquedos e quadrinhos. A história teve uma continuação nas revistas em quadrinhos em 4 edições, chamada Beyond Black Hole, que no Brasil foram lançadas em edições do Almanaque Disney e Revista do Tio Patinhas pela Editora Abril por volta de 1980. Posteriormente o filme foi lançado em VHS, DVD e outras mídias (no Brasil, o título então foi alterado para Buraco Negro). A Disney chegou até a preparar uma atração para a seu parque DisneyWorld, mas desistiu do projeto.

A recepção do filme na época, bem fria, dizia que o longa parecia um “20 mil Léguas Submarinas do espaço sideral”, comparando Dr. Reinhardt com o Capitão Nemo. Outros reclamaram que os robozinhos do filme (V.I.N.CENT e B.O.B.) eram uma tentativa de se recriar a dupla R2D2 e C3PO de Star Wars. Diversos críticos não gostaram do tom do filme, que não era “adulto” como Star Wars, mas era dramático demais para as crianças, ou seja, o mesmo havia ficado em um limbo que não satisfazia nenhuma faixa etária. A história, cartunesca em tempos em que a ficção científica havia abandonado conceitos rasos como o de “cientista maluco”, não agradou o público, já mais exigente depois dos conceitos mais densos do sci-fi de Star Wars.

Décadas depois, em 2014, o astrofísico americano Neil deGrasse Tyson falou que o filme era o “menos cientificamente preciso de todos os tempos” e ainda ele observou “Eles não conseguiram nenhum direito de cair em um buraco negro… se tivessem acertado, teria sido um filme muito mais interessante“. Ou seja, Abismo Negro também não agradou o nicho típico de ficção científica, e falhou como um tradicional “filme família”. Isso tudo explica bastante o fracasso comercial do longa, mas apesar disto, com o tempo, o filme acabou virando um cult para vários fãs ao longo das décadas, mais pela aura, tom e mote do que pela qualidade em si.

Proposta de Refilmagem:

Em 2009 a Disney anunciou que iria refilmar Abismo Negro. O projeto estava nas mãos do diretor Joseph Kosinski e do produtor Sean Bailey (ambos de Tron: O Legado), com roteiro de Travis Beacham. Em 2013, o roteitista de Prometheus, Jon Spaihts, foi convidado para reescrever o roteiro desenvolvido previamente por Beacham. Como a produção ao longo dos anos foi criticada por estudiosos, na época, em função do seu retrato pouco crível do fenômeno dos buracos negros, a Disney esperava que a nova versão pretendia ser mais fiel ao que a ciência sabe sobre os fenômenos hoje em dia.

Em 2016 Jon Spaihts, disse ao site /Film, sobre a experiência em ter escrito o roteiro do remake: “Escrever esse filme foi uma experiência incrível. Foi um daqueles filmes que eu não sabia como desenvolver, mas uma vez que acertei o começo, tudo foi fluindo. Eu amei o roteiro que escrevi”. Mas também deixou claro que achava que a Disney não iria continuar mais com o projeto: “O que aconteceu foi que a Disney não está em um lugar de sua filmografia em que um épico sombrio é bem vindo. Meu roteiro é muito sombrio, e a Disney está fazendo filmes coloridos e já tem uma grande franquia espacial [Star Wars].

Ao que parece, a Disney pode ter congelado a ideia da refilmagem, mas como sabemos, muitas vezes estas ideias podem retornar no futuro… aguardemos!

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Ricardo Melo

Profissional de TI com mais de 10 anos de vivência em informática. Tem como hobby assistir seriados de TV, ir ao cinema e namorar!!! Fã de rock'n'roll, música eletrônica setentista, ficção-científica e estudos relacionados a astronáutica. Quis ser astronauta, mas moro no Brasil... Os anos 80 foram meu playground!

41 thoughts on “Análise: Abismo Negro / Buraco Negro (1979)

  1. Quem vive de filme realista o tempo inteiro? eu não! as vezes precisamos de uma história nonsense (gosto deste termo).
    – Sei que Superman The Movie e Superman II Richardo Donner Cut são superiores, mas as vezes quero ver Christopher Reeve como Superman em histórias diferentes de enfrentar o general Zod pela milésima vez.
    – Sei que os 007 de Sean Connery tem o seu legado, Skyfall do Daniel Craig é o meu favorito, mas preciso de espaço para os primeiros 4 Bonds de Roger Moore.
    – E vocês?
    Já sobre o remake: você viu os créditos dos envolvidos no roteiro? nenhum filme que as pessoas lembram tanto assim hoje, certo? nada que chegue longe de o público ainda hoje lembrar obras como Alien, 1979.
    Mas em tempo: tem 1 remake que queria ver mais: uma edição especial capa dura da quadrinização do filme 1979 junto com a sequência Beyond The Black Hole. Mas creio que eles não fariam. Ou sim?

    1. Rapaz eu li as HQs que continuam o filme e valem só pela curiosidade mesmo, a história é beem fraquinha, acho que a capa dura merecia apenas a quadrinização do filme rs… até onde sei não há planos para reimpressão dessas HQs, claro que saindo um remake a história pode mudar ne

  2. filme com um potencial absurdo pra ser um blockbuster animal nas maos de um Spielberg, Reeves ou James Cameron…

    1. Spielberg e Cameron estão em outra praia hoje, mas Reeves tem feito um excelente trabalho . Denis Villleneuve, também pode ser uma opção.

    1. Sim, o designer da nave Cignus, foi inspirada nas catedrais góticas europeias.

    1. Sim, é verdade, a atriz norte-americana (filha de pai francês), Yvette Mimieux faleceu no último dia 17 de janeiro. Ela foi encontrada morta em casa, poucos dias depois de ter completado 80 anos…. ela é uma musa da ficção-científica, tendo participado também do clássico filme “A Máquina do Tempo” de 1960, como Weena, ao lado do ator Robert Taylor.

  3. Uma atualização sobre o projeto do remake…Em 2018, a Disney resolveu colocar o carro para correr novamente…contratou a roteirista Emily Carmichael (Pacific Rim: Uprising e Jurassic World:Dominion) para escrever um novo roteiro. Desde então, não tivemos mais noticias…

  4. adoro esse filme, mesmo ele sendo bem mé… sonho com o dia em que ele tiver remake em uma versao de 300 milhoes da Disney hahahaha

    1. Em breve…mas lá pra frente…Emily Carmichael roteirista de Jurassic World : Dominio está escrevendo o último roteiro, pelas notícias que tenho.

  5. classico total! adoro esse filme! tenho um DVD dele em ingles, me divirto muito toda vez que assisto!

    1. Sim, efeitos toscos (dá pra ver os cabos) e apuração científica dificil de engolir, mas hoje poderia muito bem ser bem polido a apresentar as novas descobertas do buraco negro.

    1. Eles querem, mas o projeto tá parado a quase 10 anos…

    1. Na verdade fica em aberto, o que tem do outro lado do Buraco Negro ? Sabemos que eles sobreviveram, mas como não houve nunca uma continuação, já que o filme foi um fracasso, não saberemos….mas…a Disney, na época, lançou 4 estórias em quadrinhos onde continua do ponto onde termina o filme, e sim, a tripulação da Palomino, encontra novas formas de vida e outros sistemas…

  6. Bom dia , Ricardo !
    Sou do Olinda , PE , achei muito legal conhecer mais sobre esse clássico do cinema !
    Procurava há tempos esse filme para assistir . Lembro da minha infância quando tinha 10 anos assistindo na sessão da tarde junto com meus irmãos e colegas.
    Embora não tenha trazido o resultado esperado para muitos , pra mim fica o prazer de recordar a história .
    A parte final aonde o Dr maluco consegue encontrar um mundo diferente é espetacular ! Você não acha ?

    1. O interessante João Constantino, é que quase 40 anos depois, o que os cientistas sabem sobre os buraco negros, é quase 10 vezes mais do que naquela época, então fico imaginando eles refazendo este filme hoje, com novo elenco e com os efeitos top 10 da ILM que agora pertence a Disney, pra criar uma super produção sem folego .

      Dr. Hans Reinhardt, hoje poderia explorar os diferentes universos alternativos …imagina.

  7. puxa vida esse site é muito bom, tem esses artigos nostalgicos que trazem de volta pra gente filmes e series que vimos qd criança, eu tinha visto esse filme e nem sabia o nome ou nada mais dele, tinha 8 anos na epoca, e ai vendo aqui a foto que ilustra a materia instantaneamente me veio na cabeça que esse foi o filme que eu vi e morria de medo do robozao do mal e do cientista louco nakele final meio lisergico, meio nonsense, meio surreal, obrigado Ricardo por ter me proporcionado sensacoes maravilhosas de lembranca vivida da infancia

    1. Sim, o resgate da memória afetiva, é um dos nossos objetivos. Fique de olho em novas matérias. Abraços e obrigado pelos elogios.

  8. Filmequinho ruim de mais, copia barata de Star Wars, robozecos pifios como Vincent e Bob, cientista louco descabelado, elenco em atuações canastronas, Maximilian tratado como akele pitbull que vc entra na casa de alguem e ele vem rosnar pra vc e latir e o dono fica “calma, ele nao morde” e vc ve nitidamente que ele vai morder SIM pqp galera tem dano cerebral se ainda hj acha isso bom e cult, na epoca va la blz todo mundo crianca e sem parametro, mas hoje em dia nao da

    1. O roteiro inicial era uma trama com mais suspense, e foi planejado dois anos antes de Star Wars. A Disney engavetou. Quando Star Wars saiu, reativaram o projeto, investiram bastante na época, já que custou muito mais que Star Wars, mas obviamente, o resultado ficou abaixo do esperado. Mas imagino que se fosse refilmado hoje, seria um filmaço com muito mais suspense e menos família.

  9. Ricardo tem um filme trash de ficcao cientifica que fez certo sucesso, acho que se chamava Motim na Espaçonave, vc viu?

  10. entrou numa lista que tenho de filmes antigos… hehehe, parabens, as analises desse site sao muito boas, tb gostei da analise do Planeta Proibido!

    1. Nunca é tarde para assistir. Infelizmente, a Disney chegou a lançar um DVD no Brasil sem extras , com o titulo mudado para “O Buraco negro”.

  11. eu era fascinado por esse filme qd moleque… uns anos atras revi ele e achei taaao fraco kkkkkkkk hj entendo o publico e critica da epoca, eu tb teria descido a lenha na epoca se nao fosse um guri que achava tudo otimo se tivesse naves e robôs

    1. Aconteceu com muita gente. Na época foi o suprassumo dos filmes. Mas o tempo fez ele envelhecer muito mau. Revendo o filme, vc hoje consegue ver até os cabos que seguravam os atores, em cenas que eles flutuavam. Conceito de buraco negro hoje é muito maior do que aquela época e por ai vai . Quem sabe uma refilmagem possa melhorar o produto.

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