Séries: The Starlost – A Estrela Perdida

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The Starlost foi uma série de ficção científica da TV canadense, criada pelo escritor Harlan Ellison e produzida por Douglas Trumbull, através da Glenn-Warren Production, em associação com a Twentieth Century Fox Television, com direção de Francis Chapman e Bill Davis. O seriado foi apresentado originalmente no Canadá, pela CTV, entre 14 de setembro de 1973 e 8 de fevereiro de 1974, num total de apenas 16 episódios, de aproximadamente 60 minutos cada. Nos Estados Unidos foi exibida em syndication. Em 1974, a Rede Globo de televisão exibiu o seriado no Brasil como A Estrela Perdida.

Premissa:

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ARC Séries: The Starlost – A Estrela Perdida
a ARK

Em 2285, o planeta Terra está com todos os seus recursos naturais esgotados e a vida ali tornou-se impraticável. Seus dias estão contados. A humanidade decide construir uma nave gigante chamada Ark (como a Arca de Noé da Bíblia, só que transformada em uma nave espacial),que parte da Terra em direção ao espaço profundo com seus sobreviventes. Sua missão era levar tudo o que sobrou do planeta para um novo mundo, onde a civilização poderia reiniciar sua saga em busca de conhecimento e sobrevivência.

A nave Ark além de levar plantas, tecnologia, animais e ecossistemas, levava também seres humanos de diversas origens e culturas. Como a nave é gigantesca, com cerca de 10 mil milhas quadradas de área (cerca de 26 mil km quadrados), tinha capacidade de abrigar várias culturas e ecossistemas do planeta Terra em uma viagem que duraria séculos, com povos de cultura variadas vivendo em diferentes ambientes de biosferas autossuficientes. Interessante que no decorrer da viagem, em algumas biosferas a cultura terrestre desapareceu completamente.

Ocasionalmente, os tripulantes são ajudados pelos sistemas de computação da nave. Várias comunidades que viviam nas cúpulas começaram a desenvolver sua própria maneira de viver criando para eles uma nova forma de sociedade. A maioria dos habitantes viviam em castas, dentro de abóbadas gigantes e geralmente não existia comunicação entre as diferentes biosferas, que viviam independentes entre si por várias gerações e em muitos casos, estes sobreviventes nem sabiam que existiam outras culturas a não ser a própria. Apenas o alto comando da nave tinha todo o conhecimento das biosferas que formavam a Ark.

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A Ark iniciou sua viagem no ano de 2285, mas, logo no início, ocorreu um acidente e toda a tripulação que se encontrava na área de comando morreu, deixando a nave vagando sem rumo pelo espaço sideral, sem que ninguém das culturas das biosferas soubessem o que realmente estava acontecendo. Quando um encontro acidental entre os habitantes das biosferas ocorria, existia a possibilidade de conflitos e confrontos. Assim, a Ark tornou-se um mundo artificial, cheio de perigos e animais (que devido à mudança de ambiente apresentaram alterações genéticas, como aumento de tamanho… existiam abelhas gigantes e outros tipos de insetos mutantes perambulando pelos infindáveis corredores).

01 Séries: The Starlost – A Estrela Perdida
Devon e seus amigos descobrem a realidade – Tripulação Morta!!!

A série se passa no ano de 2790, ou seja, séculos depois da partida da Ark. Uma nova geração de sobreviventes ignora que vive em uma espaçonave e segue com suas vidas. Na colônia Cypress Corners, um jovem, Devon (Keir Dullea), vive em uma comunidade amish. Ele se apaixona por Rachel (Gay Rowan), que está prometida a Garth (Robin Ward). Mas este não a ama. Quando Devon revela seu desejo em desposar Rachel, ele é expulso da comunidade por tentar destruir suas tradições. Vagando sem rumo, ele acaba encontrando a cabine de comando da nave onde um computador revela a verdade à Devon. Para piorar a situação, ele descobre que seu “mundo”, a Ark, está em rumo de colisão com uma estrela. Ele tenta avisar seu povo, mas apenas Rachel e Garth acreditam nele. Se o curso não for mudado, todos morrerão incinerados na estrela.

O grande desafio passa a ser como alterar a rota dessa super-nave e onde se encontraria sua central de comando. O trio então parte em cada uma das redomas-biosferas para avisar do perigo em busca de pessoas que possam ajudar a desviar a nave, mas como acontece geralmente, ninguém acredita na história e eles passam a ser perseguidos de cultura em cultura e o tempo começa a se esgotar, pois em breve a nave será destruída e ninguém sobreviverá….

A ideia básica da premissa da série era apresentar na série as diferenças culturais, sociais e religiosas em contraste com a tecnologia e a ciência.

Produção:

Criada pelo aclamado escritor premiado de ficção-científica Harlan Ellison para a 20th Century Fox americana, a série teve sérios problemas de produção que fizeram com que ela fosse parar no Canadá. Tudo começou quando o então produtor da unidade de TV da Fox, Robert Kline (na época a Fox ainda não tinha um canal de TV próprio), convidou Harlan Ellison (que já havia criado roteiros fantásticos para séries de TV como Jornada na Estrelas, Rota 66, The Alfred Hitchcock Hour, entre outros) para criar uma ideia para uma série de ficção científica de TV, consistindo de oito episódios, para lançar com a BBC como uma co-produção em fevereiro de 1973. A BBC rejeitou a ideia. Incapaz de vender a futura série para horário nobre, Kline decidiu prosseguir com uma abordagem de baixo orçamento e produzi-la para syndication. Em maio de 1973, Kline havia conseguido vender a ideia a 48 estações da NBC e à rede canadense CTV.

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Harlan Ellison

Assim, a série foi parar no Canadá, onde era necessário utilizar apenas a equipe técnica e os produtores do país, sem a participação (ou participação mínima) dos americanos. A série foi produzida em parceria com a Fox que ficou com os direitos de distribuição. Para obter subsídios do governo canadense, a produção foi filmada no país com escritores canadenses responsáveis pela modificação da estória original de Ellison.

Sem poder filmar nos EUA, os produtores perderam parte do patrocínio que tinham, forçando cortes no orçamento. Com isso, ao invés de se filmar em película, foi gravada em vídeo. Os cortes também provocaram redução de cenários e figurinos além dos efeitos especiais. Os problemas não pararam ai. Antes que Ellison pudesse começar a trabalhar na ‘Bíblia’ de produção do show, uma greve de escritores começou, e durou de 6 de março a 24 de junho de 1973. Kline negociou uma exceção com o Writer’s Guild, com base no fato de que a produção era totalmente canadense – e finalmente Ellison pode finalizar o guia para a série.

Além de Ellison, a Fox trouxe para ser o Produtor Executivo da série, o aclamado Douglas Trumbull, um dos diretores de efeitos-especiais mais importantes de Hollywood (2001 – Uma Odisseia no Espaço, Contatos Imediatos do 3° Grau, Blade Runner, etc) além do escritor de ficção-científica e amigo de Ellison, Ben Bova, como supervisor científico da série. Harlan Ellison queria vários escritores amigos trabalhando em Starlost, mas a ideia foi rejeitada pela produção devido ao acordo com o governo canadense, para obter os subsídios prometidos.

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Desenho produção da nave ARK

Depois disso, o novo problema foi com o produtor Trumbull. A ideia dele seria filmar os efeitos especiais com uma nova técnica de filmagem que ele havia desenvolvido, o Magicam. Mas devido às limitações do estúdios canadenses, a ideia não funcionou e infelizmente ela não pode ser usada e o desenvolvimento do efeitos especiais ficou bem abaixo do esperado, o que fez Trumbull a se afastar da parte criativa da série, mas o mesmo não pôde remover seu nome da produção.

Antes mesmo de estrear pelo canal canadense CTV, e posteriormente pela NBC, Harlan já tinha se desiludido com a série devido aos problemas e se afastou da produção. Não conformado, pediu que retirassem seu nome dos créditos o qual foi substituído por um pseudônimo. E, assim, a série foi creditada à “Cordwainer Bird”.

Apesar de nada promissor, o tema era muito bom e extremamente inovador para a época. Talvez por isso não tenha conseguido um canal que apostasse de imediato na ideia. Posteriormente Harlan disse que esta série eram “os 6 meses que perdi na minha vida“.

Elenco:

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Keir Dullea (Devon), Gay Rowan (Rachel) e Robin Ward (Garth)

Com a presença dos renomados Harlan Elison e Douglas Trumbull na produção de Starlost, os produtores correram para ter também um nome de peso no elenco e que pudesse chamar a atenção para a série. O escolhido foi o ator Keir Dullea, que a poucos anos antes havia vivido o astronauta David Bowman no aclamado filme de ficção-científica, 2001 – Uma Odisséia no Espaço (cujo produtor Trumbull havia trabalhado nos efeitos especiais). A princípio o ator recusou o convite, porque queria se envolver apenas com cinema e não TV e não ficar marcado com ficção-científica após 2001. O ator estava tentando arrumar trabalhos cinematográficos nos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. Devido aos poucos convites, ele acabou aceitando ser o ator principal que interpretaria o personagem Devon. O elenco foi completado com os atores canadenses, Robin Ward que seria o galã Garth e a atriz Gay Rowan para viver a mocinha Rachel, o interesse romântico de Devon.

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Walter Koenig de Star Trek como convidado em dois episódios

Além dos atores fixos, também fizeram parte da série como atores convidados, Walter Koenig, de Jornada nas Estrelas, John Colicos, de Galactica, e Barry Morse, de Espaço:1999 e O Fugitivo. A produção também fez uso de atrizes bonitas com vestuário sexy para chamar mais a atenção da audiência.

 

Episódios:

01 – Voyage of Discovery

02 – Lazarus from the Mist

03 – The Goddess Calabra

04 – The Pisces

05 – Children of Methuselah

06 – And Only Man is Vile

07 – Circuit of Death

08 – Gallery of Fear

09 – Mr. Smith of Manchester

10 – The Alien Oro

11 – The Astro Medics

12 – The Implant People

13 – The Return of Oro

14 – Farthing´s Comet

15 – Beehive

16 – Spece Precinct

Fim da série:

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atrizes bonitas pra ajudar a alavancar a audiência

Apesar de todos os esforços, o espetáculo é considerado por uma grande parte dos autores e críticos especializados como a pior série de ficção científica já produzida. Segundo eles, o espetáculo teve bons roteiristas, mas alguma coisa não funcionava direito e a série foi abruptamente cancelada após 16 episódios. As filmagens dos episódios aparentavam mais peça teatral ou uma novela feita em estúdio e não possuíam aquela dimensão das cenas de cinema, como acontece nas outras séries. Apesar do programa não ser de agrado dos críticos, ainda assim existem muitas comunidades de fãs ardorosos do seriado, haja vista a quantidade de sites na Internet direcionada para esta série. Starlost virou cult !

O fim da série, deixou a mesma sem um final definido. A pergunta que muitos fãs fazem até hoje, mais de 40 anos depois do fim da série é “O que aconteceu com a nave-terra Ark ?“. Ela colidiu com a estrela? Os mocinhos conseguiram desviar a tempo? Os humanos conseguiram chegar a seu destino? A resposta nunca apareceu. A verdade é esta, não existe um final, infelizmente!

Roteiros não filmados:

A série chegou ao fim com 16 episódios produzidos, mas ainda havia 2 episódios já roteirizados, de um total de 22 episódios programados para uma temporada. A descrição destes episódios não filmados fora publicada na revista Starlog Photo Guidebook TV Episode Guides Volume 1 (1981):

God That Died – Roteiro de John Meredyth Lucas, estória de Alan Spraggett – Neste roteiro, o trio principal é pego por uma onda violenta de água de uma tubulação que estourou do sistema de resfriamento da nave. Eles acabam caindo em um habitat verde idílico, onde os habitantes vivem sob o proteção suave de um ser supremo que eles chamam de O Doador. Mas Devon, visitando o topo da montanha onde o Doador permanece, descobre que o mesmo não é um deus, mas um ser sensível em forma diferente – uma massa vaporosa luminescente de íons que ordenou e dirigiu a vida de “seu” povo por séculos. Garth e Devon, tentam convencer o povo deste habitat acerca das verdades por eles descobertas, mas acabam sendo acusados de blasfêmia e condenados à morte. Eles são salvos no último momento por Raquel, que intercedeu com o Doador em seu nome. O Doador os salva com sua última explosão de energia (ele tinha crescido mais fraco por anos) e morre – libertando assim as pessoas para viverem e crescerem sozinhas.

People of the Dark – Roteiro  de George Salverson – Devon, Rachel e Garth descobrem uma biosfera em que as pessoas têm vivido literalmente no escuro desde o acidente para a Arca. Eles têm medo da luz que pode ser usada como uma arma contra eles. Sua sociedade, sem os recursos de livros ou de escrita, tornou-se um estado sem lei. Devon, Rachel e Garth são mantidos reféns por Prokto, um “Criador de luz”, considerado um revolucionário. Ele é um personagem inventivo que secretamente redescobriu a “luz” e ensinou sua linda filha adolescente a “enxergar”.

Além de Starlost:

starcrossed Séries: The Starlost – A Estrela PerdidaO escritor Ben Bova, consultor científico da série, lançou em 1975, o livro The Starcrossed, sobre os conturbados bastidores do seriado.

Muito revoltado com o tratamento dado à sua ideia para a série, o escritor Harlan Elison junto com Edward Bryant, lançou em 1975, o livro Phoenix Without Ashes, que era o título do piloto original da série que ele havia escrito, mas que a produção alterou totalmente. O livro retrata a versão fiel do roteiro de Elison.

Em 2010, a editora de quadrinhos IDW Comics, lançou uma mini-série de 4 edições de Phoenix Without Ashes,fiel as ideias de Elison. Basicamente a história é a mesma, o que muda é o enfoque da trama.

Na série, deram ênfase a uma situação de Romeu e Julieta para Devon e Rachel, enquanto, no roteiro original, a impossibilidade deles se casarem fica em segundo plano. As capas são de John K. Snyder III e a arte das histórias são de Alan Robinson e Kote Carvajal.

Posteriormente, os episódios foram reeditados e lançados na TV a cabo e em VHS. Em 2008, a produtora independente VCI Entertainment lançou no mercado o box Starlost – Complete Series, em quatro discos com os 16 episódios produzidos, pelo preço sugerido de $49,95 dólares.

BOX Séries: The Starlost – A Estrela Perdida
Box dos DVDs americanos

No material de extras foi disponibilizado o vídeo produzido para ser exibido nas agências de publicidade e conquistar anunciantes/patrocinadores. Este vídeo foi exibido uma única vez na TV quando a série estreou pela rede NBC e pela CTV no Canadá. No vídeo, Keir Dullea e Douglas Trumbull, apresentam a ideia de Starlost e o tipo de tecnologia que pretendem utilizar para transformar a ideia em realidade. O

A fita não está disponível no Brasil.

Remake:

Em dezembro de 1999 foi informado que o escritor e autor original de Starlost havia assinado um acordo com a Sony Pictures para a produção de um filme para o cinema baseado em sua ideia original do seriado de TV dos anos 70. O escritor David Goyer seria o responsável pelo roteiro (ele tinha acabado de escrever Dark City).

David Goyer, começou a desenvolver o script para o filme, com produção dele próprio e de Dan Murphy e da Angry Films. O diretor Rob Bowman, famoso por dirigir vários episódios do seriado Star Trek : The Next Generation e Arquivo X (incluindo o primeiro filme pra o cinema) foi o escolhido para dirigir o longa de Starlost, que se chamaria Generation Ship.

Infelizmente desde 2002 não houve mais qualquer informação sobre este projeto, de modo que se conclui que o mesmo deva ter sido engavetado.

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Passangers (Passageiros)

O certo é que Hollywood copiou muitas ideias de Starlost, que pode ter servido de inspiração para outros filmes como o recente Passangers (Passageiros) de 2016 com Jennifer Lawrence e Chris Pratt, com roteiro de Jon Spaihts.

Nesse filme, durante uma viagem de rotina no espaço, dois passageiros são despertados 90 anos antes do tempo programado, por causa de um mal funcionamento de suas cabines de hibernação. Sozinhos, Jim (Chris Pratt) e Aurora (Jennifer Lawrence) começam a estreitar o seu relacionamento. Entretanto, a paz é ameaçada quando eles descobrem que a nave está correndo um sério risco e que eles são os únicos capazes de salvar os mais de cinco mil tripulantes em sono profundo.


Texto publicado originalmente no blog http://unidadedecarbonoterra.blogspot.com.br/, reproduzido aqui com sua devida autorização.

 

 

 

 

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Ricardo Melo

Profissional de TI com mais de 10 anos de vivência em informática. Tem como hobby assistir seriados de TV, ir ao cinema e namorar!!! Fã de rock'n'roll, música eletrônica setentista, ficção-científica e estudos relacionados a astronáutica. Quis ser astronauta, mas moro no Brasil... Os anos 80 foram meu playground!

47 thoughts on “Séries: The Starlost – A Estrela Perdida

  1. interessante mas beeem tosca, no fim vc espera uma ficcao cientifica e pega uns episodios de faroeste, era vitoriana… um saco

    1. Era tosca…sim concordo, mas não era isto que foi planejado, acabaram fazendo uma série a toque de caixa e usaram o nome do Harlan Elison e Douglas Trumbull na produção e do ator Keir Dullea . Já estava condenada ao fracasso…mas a ideia era realmente ótima , se tivessem os recursos necessários !!!

      Enfim, esperamos que alguém descente no futuro refaça como deveria ser feito.

  2. vou passar o resto do meu domingo embrulhado em nostalgia pura graças a vc Ricardo obrigado de coração

  3. bela resenha essa lembro com carinho dessa serie meu pai gostava e as vezes eu via um episodio com ele

    1. Não é remake, é copia na cara dura:

      O canal pago americano Syfy encomendou a produção de “The Ark”, série espacial de Dean Devlin, roteirista dos clássicos sci-fi “Stargate” (1994) e “Independence Day” (1996).

      A trama se passa 100 anos no futuro, quando as missões de colonização interplanetária buscam outros mundos viáveis para a garantir a sobrevivência da raça humana. A primeira dessas missões, a espaçonave conhecida como Ark One, enfrenta um evento catastrófico em sua jornada, causando destruição maciça e perda de vidas. Faltando mais de um ano para chegar a seu planeta alvo e sofrendo com falta de suprimentos, condições de suporte à vida e perda de liderança, a tripulação restante deve se tornar a melhor versão de si mesma para sobreviver.

    1. Ela merece ser revista, mas merece também uma nova versão com efeitos de pontas e roteiros inteligentes, bem que a Netflix, que finalizou Perdidos no Espaço, poderia refazer isto.

    2. se vc ver tem uns produtos ai saindo que parecem bastante essa serie… acho dificil um remake

  4. eu gostava dessa serie, se passasse em algum stream eu assistiria de novo, acho legal, mesmo sendo mal feita na epoca

  5. tae uma serie que nunca tinha uovido falar e parece legal vou ver se encontro em torrent pra baixar

    1. Parabéns Ricardo fez-me recordar de um dos seriados que assistia na tv aberta. Hoje infelizmente esta geração desconhe as series da época passada com esta que comentou. Parabéns mesmo e se tiver tempo escreva sobre outras séries da época. Seu artigo são uns dos poucos que vale a pena ler, novamente parabéns.

  6. namoral, a ideia ate que é interessante, mas essa produção chinfrim ai nao ta com nada nao……….. nao consigo entender pq acham isso ai bom

    1. A ideia original do Harlan Elison era ótima, infelizmente, ao invés de fazerem bem feito e caprichado, mandaram para um estúdio ruim lá no Canadá e ainda mexeram em todo planejamento do Elison, que pegou o boné e pulou fora…o resto foi ladeira abaixo, mas esta parte de cult, se deve a sua redescoberta e que a ideia poderia muito bem renascer em algo muito caprichado. E assim, esperamos.

    1. Buck Rogers sim é interessante e bom, vale a pena um artigo sobre Buck Rogers

  7. minha serie preferida depois de Arquivo X!
    Ja revi duas vezes e cada vez eu passei a admirar mais! amo!

    1. Sim, também vejo qualidades interessantes, apesar da produção classe “Z”, tem muitas coisas inteligentes do roteiro, foi problema da produção não ter feito algo mais digno. Infelizmente, venderam pra todos (até pra atores e roteiristas) uma coisa…e entregaram outra, inferior.

  8. tosqueira bem intencionada… por baixo orçamento, usam o artificio dos temas de cada ambiente, assim reaproveitam cenarios de velho oeste de estudios, por exemplo… alguns episodios ate sao divertidos mas se vc enxerga o macro, a serie fica bem infantiloide… produto tipico do seu tempo, claro, pois na epoca foi bem aceitavel, hj seria um produto C (na epoca ja era B)

  9. Eu me lembro vagamente dessa série, eu sabia que era ark, mas eu confundia o nome com ark 2…

  10. Muito legal o texto. Me transportou para os sábados de manhã, na minha infância, casa dos meus pais. Adorava a série, mas eu era muito garoto para entendê-la como você, mas ela influenciou gerações e às gerações posteriores.
    Lembrei-me que a Globo começou naquela época a passar outras séries de ficção científica durante a semana e também filmadas em vídeo. A garotada dizia que era novela americana rsrsrs

  11. a globo provavelmente não iria exibir uma segunda temporada caso tivesse. erá costume só comprar a primeira temporada segunda temporada só se tivesse muito sucesso no brasil . agora eu li que a série apresentava muitas mulheres bonitas para aumentar a audiência . acho que esse recurso várias séries dos anos 70 fizeram a mesma coisa . quer ver mulheres bonitas assista uma série dos naos 70. eh eh eh

  12. que reportagem maravilhosa… ah como a Internet seria boa se tivesse mais conteúdo como esse no lugar das noticias sensacionalistas e artiguinhos rasos que a maioria tem… parabens!

    1. Agradeço as palavras, Carlos. Fomos a fundo na pesquisa para descobrir as maravilhas, os prós e os contras desta série. Sempre uma estória bacana. Breve, informações sobre Lost in Space, Star Trek, Tunel do Tempo, Doctor Who, Operação Resgate, Galactica e tantas outras.

  13. típica coisa cuja ideia é mil vezes melhor que a realização… pega tudo que li e me deixou com muita vontade de ver a serie… ai vou no YouTube e vejo 2 minutos de uma cena e acho a coisa mais tosca que ja vi na VIDA, nivel do seriado do Chaves ou dakele O Mundo Perdido antigo, mais tosco ainda que o Chaves e o Chapolin. Nao vai rolar rsrsrsrs ah uma coisa, o mote a nave que tem um mundo me lembrou as HQs da Druuna, será que o Serpieri se inspirou nisso pra criar akela delícia (nos dois sentidos) de distopia?

    1. Bom, a série foi filmada em videotape e não película de cinema como acontece geralmente por causa dos custos. Cortaram tanta coisa que no final…cortaram a série. Mas a ideia é sensacional. Hoje temos milhares de séries e filmes com excelentes efeitos especiais, 1 milhões de anos luz de Starlost, mas a maioria tem roteiros horríveis . As pessoas não estão mais assistindo produções “para pensar” apenas pra entretenimento. Abraços.

  14. interessante essa série… tem um potencial de mercado forte, nao sei como ainda nao desengavetaram o remake… imagina se isso nao daria uma pusta audiencia na Netflix por exemplo, com uma produção decente

    1. Acredito que irão sim, um dia fazer um remake, seja em filme , cuja a primeira tentativa foi engavetada no início deste século, ou seja em uma nova série. Vamos dar o tempo ao tempo.

    2. Ja tivemos algumas coisas parecidas, me lembro de Pandorum, Interestelar e tem uma série na Netflix nesse estilo Ascensão.

  15. nao sei como vcs desenterram essas pérolas rsrsrs que delícia conhecer isso, acho que vou tentar baixar pra ver

    1. Tem muitas coisas bacanas no passado que não passaram da primeira temporada como Starlost, Logan’s Run(a serie), Maninal, O homem do fundo do mar, Operação Resgate, Automan, Viagem Fantástica , UFO…

  16. cara, eu assisti dois episodios disso com meu pai, uns 40 anos atras, nao sei… na Globo, dublado… depois nunca mais. eu nem lembrava disso até ver esse seu artigo obrigado pela nostalgia de me fazer lembrar isso. A Globo passou a série completa? Nao lembro pq é que nao assisti mais nada…

    1. Olá Rodrigo, não sei se a Globo exibiu os 16 episódios, é possível que sim, talvez não , descobri ela a poucos anos e baixei completo.

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