Séries: Star Trek – Uma jornada além das estrelas – Parte 1

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“O espaço, a fronteira final.

Estas são as viagens da nave estelar Enterprise,

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em sua missão de cinco anos para a exploração

de novos mundos, para pesquisar novas vidas,

novas civilizações, audaciosamente indo onde

nenhum homem jamais esteve!”

 

Era para ser apenas mais um destes seriados de ficção-científica, com um capitão bonitão e uma tripulação mista destemida, cruzando o espaço em busca de novas vidas, novas civilizações. Um show da semana que durou apenas três temporadas de um planejamento total para cinco. O que ninguém esperava, nem os executivos de estúdio que cancelaram a série, foi que a mesma renasceu e se transformou em um dos maiores ícones culturais do ocidente, proporcionando uma franquia lucrativa, que insiste em continuar ainda, por muito, muito tempo, audaciosamente indo, onde nenhuma série de TV jamais esteve…

Star Trek (TOSThe Original Series) – (1966-1969)

A Origem:

O seriado Star Trek (conhecido no Brasil inicialmente como Jornada nas Estrelas) nasceu do desejo de seu criador, o roteirista de TV Eugene ‘Gene’ Roddenberry (1921-1991), de criar um show semanal para os lares americanos, mostrando uma destemida tripulação de uma nave futurista chamada USS Enterprise, em aventuras além da fronteira final, o espaço, como se fosse um western futurista a cada episódio.

Roddenberry nasceu em uma das cidades mais pobres americanas, El Paso, no Texas. Com muita luta, estudou em várias universidades sem obter sucesso ou se graduar. Tinha interesse em   engenharia aeroespacial e acabou entrando para a Força Aérea Norte-Americana, no começo da II Guerra Mundial. Até o final da Guerra, em 1945, voou em missões de combate no Teatro de Operações do Pacífico, em 89 missões como piloto de bombardeiro. Após a guerra, entrou na Pan Am, famosa empresa de aviação, como piloto comercial. Apesar da carreira de piloto, Gene queria mesmo era escrever, de modo que abandonou a aviação e foi tentar a sorte como roteirista em Hollywood, mas, sem grandes oportunidades, acabou entrando para a polícia de Los Angeles, um emprego que durou 5 anos.

Nesse tempo, começou a vender alguns roteiros para várias séries de TV, como escritor free-lancer, para os seriados  Highway Patrol Have Gun–Will Travel, ainda em meados dos anos 50, quando finalmente a rede NBC aceitou seu projeto para o seriado The Lieutenant, que teve apenas uma temporada entre 1963-64, com com 29 episódios. Esta experiência o permitiu pensar em um seriado de ficção-científica sobre exploradores do espaço, e nascia então o conceito que depois seria batizado de Star Trek, com uma nave estelar futurista, com seu destemido capitão Pike e sua tripulação enfrentando vários perigos ao longo dos episódios semanais. Na época, Roddenberry melhorou e afinou diversos conceitos para Star Trek, inclusive se baseando em algumas coisas vistas no filme que acabou por viabilizar comercialmente a aposta do estúdio na tentativa de produzir a série, o clássico Planeta Proibido.

The Cage (1964)

Após apresentar seu projeto a várias emissoras, ele acertou com a NBC com a produção realizada com a Desilu Productions. Um piloto foi aprovado para a produção, chamado The Cage e em 1964, ele finalmente foi apresentado aos executivos da NBC. Neste piloto, ficamos conhecendo a tripulação da U.S.S. Enterprise, nave da Federação dos Planetas Unidos, no século XXIII, em uma missão com seu capitão Christopher Pike (Jeffrey Hunter), auxiliado pela Primeira-Oficial chamada apenas de Number One (Majel Barrett, esposa de Roddenberry), pelo Oficial de Ciências, o Sr. Spock (Leonard Nimoy), contando ainda com os tripulantes o Dr. Boyce (John Hoyt), o navegador Ten. José Tyler (Peter Duryea) e a ordenança Colt (Laurel Goodwin). Na história apresentada, após um chamado de emergência em um planeta, a tripulação acaba caindo em uma armadilha e o Cap. Pike é capturado por seres telepatas, que usam a mente do capitão para criar ilusões ao lado de outra humana chamada Vina (Susan Oliver).

Ao final da apresentação do piloto, os executivos acharam que o episódio era “muito cerebral” e de “pouca ação”, o que para a televisão na época, não renderia boa audiência. Mas ao invés de ter seu projeto rejeitado, os executivos da NBC viram um novo potencial a ser aproveitado e deram uma nova chance a Roddenberry para que ele apresentasse uma nova história, com correções necessárias, como por exemplo, sem uma primeira oficial mulher (algo que não era bem visto naquela época), e o Sr. Spock deveria sumir da série, pois parecia um ser “demoníaco” devido à sua aparência vulcana.

Assim, em 1966, Gene Roddenberry remodelou o seriado, refazendo a tripulação, tendo inclusive começado com a troca do Capitão, pois o ator anterior, Jeffrey Hunter, não se interessou em regressar como Pike, então foi criada a figura do Capitão James T. Kirk, com o ator William Shatner (com experiências diversas na TV, com em Além da Imaginação) sendo escolhido para interpreta-lo. Da tripulação original, foi mantido apenas o oficial de ciências (que também acumulou a função de primeiro oficial da nave), o Sr. Spock (Nimoy reprisando o papel), e novos tripulantes auxiliares, com o Oficial Médico Dr. Leonard McCoy (DeForest Kelley), o Engenheiro-Chefe Sr. Montgomery Scott (James Doohan), o piloto da nave Sr. Hikaru Sulu (George Takei), a oficial de comunicações Srta. Niota Uhura (Nichelle Nichols). A esposa de Roddenberry, Majel Barret, que havia interpretado a Number One do primeiro piloto, foi reaproveitada como Enfermeira Christine Chappel, depois que teve seu cabelo pintados de loiro. Nascia assim, a tripulação espacial mais famosa da TV.

O piloto apresentado aos executivos, Where No Man Has Gone Before agradou desta vez e 16 episódios foram encomendados. Posteriormente, uma temporada inteira foi aprovada. Roddenberry, contou com uma ótima equipe de roteiristas e escritores que incluía muitos dos melhores da época como: Samuel A. Peeples, Richard Matheson, Robert Bloch, Theodore Sturgeon, Harlan Ellison, John Meredyth Lucas, Jerome Bixby, David Gerrold, Lee Cronin, entre outros, sendo que a maioria dos roteiros era de autoria do próprio Roddenberry e sua secretária, convertida a roteirista, D. C. Fontana.

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1ª Temporada (1966-1967)

Em 8 de setembro de 1966, a rede americana NBC exibiu o episódio The Man Trap, que havia sido o terceiro episódio produzido, mas que se tornou o primeiro a ser exibido. Neste episódio a nave Enterprise visita o planeta M-113 para uma inspeção médica de rotina do casal de arqueólogos que lá vive, porém descobrem que a esposa foi substituída por uma mortal criatura, sugadora de sal, que pode mudar de forma. O piloto só seria exibido como terceiro episódio da temporada, Where No Man Has Gone Before, que mostrava a Enterprise recebendo uma chamada de socorro após cruzar a grande barreira da galaxia, onde os  tripulantes Gary Mitchell e Elizabeth Dehner desenvolvem poderes psíquicos de “deuses” que ameaçam a segurança do resto da tripulação.

A primeira temporada seguiu com vários episódios de alto nível, algo que os telespectadores não estavam acostumados, mas não decolava na audiência. A NBC decidiu autorizar uma segunda temporada, pois o nível das histórias apresentadas eram boas e as críticas também foram favoráveis, mas a série não conseguia ser campeã de audiência. Entre os outros episódios que podemos dar destaques estão: Charlie X, The Enemy Within (escrita por Richard Matheson de Twilight Zone), Mudd’s Women, Miri, The Corbomite Maneuver, The Menagerie (episódio duplo que aproveitou o primeiro piloto The Cage, que havia sido rejeitado), Balance of Terror (primeiro episódio a apresentar os romulanos, um dos inimigos da Federação), Shore Leave, The Galileo Seven, Tomorrow Is Yesterday (com a Enterprise voltando no tempo para 1969), Space Seed (apresentando o temível vilão Khan), This Side of Paradise, Errand of Mercy (apresentando os principais vilões da Federação, os Klingons), e The City on the Edge of Forever (considerado o melhor episódio de Star Trek de todos os tempos, vencedor dos prêmios Hugo e Nebula, os principais da ficção-científica).

2° Temporada (1967-1968)

Aprovada a segunda temporada, a NBC resolveu dar uma segunda chance a Roddenberry, avisando que se a audiência não melhorasse, a mesma seria cancelada sem uma terceira temporada. Uma das poucas mudanças foi a introdução de um novo personagem fixo, o navegador russo Sr. Pavel Chekov (Walter Koenig), totalmente inspirado nos Monkees, uma banda pop dos anos 60. Em Setembro de 1967, Star Trek retornou com o episódio Amok Time, na qual o Cap. Kirk, violando ordens internas da Frota Estelar, leva seu primeiro oficial Sr. Spock até seu planeta natal, Vulcano, para um ritual de acasalamento.  Nesta temporada também foi apresentada o conceito do universo espelho (posteriormente aproveitado em outras séries e spin-ofs), ou outra realidade diferente da que a tripulação vivia, no episódio Mirror, Mirror. Esta segunda temporada esteve em um nível acima da primeira, mostrando que a série tinha alcançado um patamar de histórias jamais vista antes em outras séries do gênero.

Dentre outros destaques desta temporada, tivemos os episódios: The Doomsday Machine, I, Mudd (com o retorno do personagem Harry Mudd, de um dos episódios da primeira temporada), Metamorphosis (onde a Enterprise descobre o paradeiro do inventor da dobra espacial, Zefram Cochrane), Journey to Babel (onde ficamos conhecendo os pais de Spock, o embaixador vulcano Sarek, e sua esposa terráquea, Amanda), Friday’s Child (mais problemas envolvendo Klingons), The Trouble With Tribbles (um dos episódios mais queridos dos fãs por apresentar os pingos, criaturas que se reproduzem de forma absurda), A Piece of the Action, Patterns of Force, Bread and Circuses e Assignment: Earth (onde a tripulação conhece um viajante do tempo chamado Gary Seven, apresentando um personagem que teria uma série própria, mas que acabou não sendo aprovado).

Ao todo a temporada teve 26 episódios, mas a audiência ainda não conseguia fazer a série ser bastante popular, então a NBC ameaçou cancelar a série ao final desta temporada, foi quando Gene Roddenberry, com ajuda de fãs de todos os EUA, começou uma campanha de cartas para salvar a série. Com os escritórios da rede NBC sendo inundados com cartas de fãs de todos os lados, eles voltaram atrás e permitiram uma terceira temporada mas com um corte significativo no orçamento do programa. Para piorar, transferiram a série para a sextas-feiras a noite, quando a maioria das pessoas saem pra se divertir. Revoltado, Roddenberry ameaçou se demitir, mas acabou permanecendo como consultor criativo da série, no lugar de produtor entrou Fred Freiberger. Ouve também mudanças internas relativas ao estúdio, a Desilu Studios foi vendida para a Norway Corporation Paramount Television, uma divisão da Paramount Studios, que passaria a ser dona da marca Star Trek.

3° Temporada (1968-1969)

Com a terceira temporada aprovada, parecia que tudo iria voltar aos eixos, mas vários problemas começaram a acontecer, devido ao orçamento cada vez mais reduzido. A série retornou em setembro de 1968, com um episódio considerado o pior da história de Star Trek, Spock’s Brain.  Mas apesar de ter alguns episódios com nível bem abaixo do esperado, existem nesta temporada alguns episódios que merecem destaque entre eles The Enterprise Incident,( onde a tripulação invade a Zona Neutra entre a Federação dos Planetas Unidos e o Império Romulano para roubar o dispositivo de camuflagem das naves inimigas), Spectre of the Gun ( a tripulação tem que enfrentar inimigos como se estivesse no western americano, recriando o famoso tiroteio em  Curral O. K.), The Tholian Web, Day of the Dove (nova disputa com os Klingons), Elaan of Troyius e o destaque, Plato’s Stepchildren (na qual acontece o primeiro beijo inter-racial da história da TV americana, quando Kirk beija Uhura, fato que chegou a ser censurado no Sul dos Estados Unidos, que enfrentavam problemas raciais).

Mesmo com nova pressão de fãs da série, a NBC, decidiu cancelar a mesma pela baixa audiência. Assim, em 3 de junho de 1969, poucos dias antes da chegada do homem a lua, iria ao ar o último episódio (24° da temporada), Turnabout Intruder, a saga da tripulação da Enterprise, que deveria durar 5 anos (conforme anunciado na abertura da série), durou apenas 3 anos. Parecia ser o fim de um seriado que deixaria saudades em muita gente…

Reconhecimento:

A série nunca ganhou um Emmy Awards, mas foi indicada a várias categorias nos anos que esteve no ar:

Melhor Série Dramática (Gene Roddenberry e Gene L. Coon), 1967

Melhor Série Dramática (Gene L. Coon), 1968

Melhor Ator Coadjuvante (Leonard Nimoy), 1967, 1968 e 1969

Melhor Ator Convidado (Frank Gorshin), 1969

Realização Individual em Direção de Arte (Jim Rugg), 1967

Realização Individual em Fotografia (Darrell Anderson, Linwood G. Dunn, e Joseph Westheimer), 1967

Realização Individual em Edição de Filme e Som (Douglas Grindstaff), 1967

Melhor Realização em Edição (Donald R. Rode), 1968

Classificação Especial de Realização Individual para Efeitos Fotográficos (The Westheimer Company), 1968

Melhor Realização em Edição (Donald R. Rode), 1969

Classificação Especial de Realização para Efeitos Fotográficos (The Howard A. Anderson Company, The Westheimer Company, Van der Veer Photo Effects e Cinema Research), 1969

Depois:

O encerramento do seriado, não significou necessariamente o fim de Star Trek, como muitos imaginaram. A  Paramount Pictures esperava recuperar suas perdas na produção vendendo os direitos do programa para o sistema de syndication, fazendo com que nos anos posteriores, a série tivesse seus 79 episódios reexibidos por várias reprises pelos Estados Unidos. Não apenas isto: emissoras do mundo inteiro passaram a adquirir o direito de exibir a série em vários países (o Brasil começou a exibi-la a partir de 1968, pela extinta TV Excelsior). E pouco depois a audiência de suas reprises acabou sendo muito maior que a audiência quando o programa ia ao ar normalmente. Uma nova legião de fãs se formou em torno dela, eles foram chamados de trekkers, e em pouco tempo, eles começaram a se organizar em fãs clubes pelos Estados Unidos e pelo mundo, fazendo a série se tornar cult. Em 1972, a primeira convenção oficial com atores e com Roddenberry levou nada menos que 3 mil fãs em um centro de convenções de Nova Iorque, número assombroso para a época e com o qual nem os organizadores estavam preparados. Roddenberry também viu a oportunidade de faturar com a série através de vendas dos direitos para comercialização de produtos diversos.

Star Trek: A Série Animada (TAS – The Animated Series)

Gene Roddenberry, que após o cancelamento de Star Trek, tentou sem sucesso criar novos seriados,  tinha algumas ‘cartas dentro da manga’: ele sonhava com a volta do seriado, aproveitando todo o cult gerado em cima da série original, além disto, começou a sonhar até com um filme para o cinema com o elenco, mas faltava convencer os produtores da Paramount. Em 1973 ele convenceu o estúdio principal e os estúdios de animação Filmation, a produzir um seriado animado, baseado no seriado original de TV. Assim, Star Trek renascia como uma série animada para duas temporadas (entre 1973 a 1974).

Foram produzidos ao todo 22 episódios animados, que contou com as vozes dos atores originais do seriado de TV, com exceção de Walter Koenig, cujo personagem principal Checov não retornou. Mas Koenig não foi de tudo esquecido, ele foi convidado a escrever uma das histórias, The Infinite Vulcan, que tinha elementos do episódio da série original Space Seed.  Roddenberry se manteve na produção e convidou alguns escritores e roteiristas do seriado original para a animação como D. C. Fontana,  Marc Daniels, Samuel A. Peeples, David Gerrold, entre outros.

A série, apesar de hoje não ser  considerada com qualidade boa, não era apenas mais um desenho infantil, e chegou a agradar muitos fãs da TV. Dentre os episódios que merecem destaque estão Yesteryear (com Spock voltando ao passado para encontrar ele próprio quando criança), More Tribbles, More Troubles (uma continuação direta do episódio da TOS, The Trouble With Tribbles), Mudd’s Passion (A volta do vilão Harry Mudd) e The Counter-Clock Incident (que apresenta o primeiro capitão da Enterprise, antes de Pike e Kirk, Robert April).

Essa foi a primeira série de Star Trek a vencer um Emmy Award, no caso o de Melhor Animação, em 1975. A série chegou a ser exibida no Brasil pela primeira vez, pela Rede Globo, nas manhãs de sábado em 1974.

O futuro:

O excelente resultado de audiência das reprises do seriado original e a boa aceitação da série animada foram o trunfo de Roddenberry para ganhar o apoio da Paramount para um então futuro retorno de Star Trek na TV ou no cinema (vejam aqui a parte 2 deste especial).

Mas falaremos disso nos próximos episódios desta série de especiais sobre Star Trek. Não percam!

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Ricardo Melo

Profissional de TI com mais de 10 anos de vivência em informática. Tem como hobby assistir seriados de TV, ir ao cinema e namorar!!! Fã de rock'n'roll, música eletrônica setentista, ficção-científica e estudos relacionados a astronáutica. Quis ser astronauta, mas moro no Brasil... Os anos 80 foram meu playground!

11 thoughts on “Séries: Star Trek – Uma jornada além das estrelas – Parte 1

  1. excelente texto, mas senti falta de informaçoes sobre a relação entre os atores, parece que era bem conturbada, o Shatner meio estrelinha, isso é verdade?

    1. BROWNIE, a intenção não era escrever sobre esta questão de relacionamento, que realmente existiu, mas ficou evidente mais pra frente, na época dos filmes para o cinema. Em verdade Shatner e Nimoy eram muitos amigos, mas não aceitam um ser inferior ao outro, então fizeram um acordo na qual o que um ganhasse o outro também ganhava. Tipo, Nimoy virou diretor, então Shatner, também virou…, já com os outros atores a coisa não era bem assim, havia ressentimentos amargos, desde a série clássica. James Doham (Scotty), se recusou a dar entrevistas a Shatner, quando este estava fazendo um documentário. Shatner muitas vezes tirava falas dos outros atores, para colocar na dele. Isto era frequente. Por várias vezes tentou tirar promoções de personagens, tipo o Sr.Sulu, que virou capitão no filme VI, mas isto já era programado desde o filme IV. Só DeForest Kelley que era amigo de todos e não gostava de entrar em polêmicas.

  2. vc podia fazer um artigo sobre os fãs clubes de ficcao cientifica do Brasil, ate pra servir de guia pra todos que se interessam

  3. sempre fui fã da série classica, assisti um ou outro episodio da nova geracao… mas amo os filmes com a tripulaçao original e o primeiro filme ao contrario do que a maioria acha, eu considero excelente

    1. O meu também, pois foi a primeira vez que vi Star Trek na vida, nunca tinha pensado que havia um seriado antes. Fui no cinema, porque tinha perdido Star Wars…então fui ver…Star Trek e me encantei. A editora Abril chegou até a publicar uma edição especial em quadrinhos deste filme, que vinha com um poster, que eu mandei moldurar e ficou anos no meu quarto.

    1. Obrigado, fique ligada, pois serão vários posts sobre o assunto, iremos falar sobre os filmes de cinema, Nova Geração e além.

  4. Star Trek sempre será a maior serie scifi de todos os tempos. Ela é o trunfo do roteiro sobre o visual: com orçamento e efeitos especiais da série Chaves, conseguia de formainventiva contar historias filosoficas e com fundo moral com roupagem tecnologica e cientifica. Causou fascinacao e estranhamento nos anos 60, combinacao que nunca resultaria em audiencia maravilhosa, por isso foi cancelada. COm o passar das décadas, das reprises e das derivadas, saiu da marginalizacao e do underground e virou popular. Em temos de INternet, tablets, filmes de super herois, é “normal” ver Star Trek. Hj em dia ela é só maisuma serie scifi na TV e no cinema. Mas ainda é demais.

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