Top 7 cenas épicas que não fazem o menor sentido
A história do cinema está recheada de cenas épicas que marcaram época ou que marcaram a sétima arte pra sempre. A transição antigo/novo com o corte macacos/estação espacial em 2001; Scartlett O’hara fazendo seu ‘juramento’ debaixo da árvore ao pôr do sol em E o Vento Levou…; Charles Foster Kane falando ‘Rosebud’ em seu leito de morte em Cidadão Kane; O pequeno Forrest correndo e libertando-se de suas ‘amarras’ quando jovem em Forrest Gump; o macaco Rafiki apresentando o príncipe Simba a todos os outros animais em O Rei Leão; a despedida dramática de Ricky em pleno aeroporto em Casablanca; Darth Vader contando a Luke que é seu pai em Star Wars V – O Império Contra-Ataca; e por aí vai… são muitas as cenas que fazem parte do imaginário popular dos amantes do cinema.
Mas e se algumas das cenas mais legais e populares de filmes que foram sucesso mundial de bilheteria e angariaram milhões de fãs por todo o planeta na verdade não fizerem o menor sentido? E se apenas tiverem um impacto visual marcante ou fizerem a platéia vibrar, levando os fãs ao delírio, mas na verdade seus protagonistas não tiverem agido com a menor lógica, mesmo dentro da história apresentada?
Vejamos aqui 7 exemplos de cenas épicas que não fazem sentido quando analisadas friamente:
Batman interroga o Coringa na Delegacia:
No aclamadíssimo segundo filme do Homem-Morcego de Cris Nolan, o longa Batman: O Cavaleiro das Trevas, uma cena costuma deixar os fãs em polvorosa, quando o Coringa é interrogado pelo Morcego na delegacia. Na cena em questão, Gordon entra na sala de interrogatório da delegacia e começa a fazer perguntas ao Coringa em um ambiente com pouca luminosidade. Quando vê que não consegue as respostas que queria, ele sai, as luzes se acendem dramaticamente e o Batman está atrás do palhaço do crime. O público vibra e tal… mas, se analisarmos bem, isso não faz sentido. Pensemos juntos: o Batman se esgueirou pra dentro da sala ainda escura e vazia, ficou quietinho sem se mexer, esperou trazerem o Coringa e acenderem a luminária da mesa, aí ficou lá com ele vários minutos quietinho prendendo a respiração ou respirando bem calmamente pra não ser notado, depois assistiu o Gordon o interrogar (sempre quietinho e sem se mexer) e ainda esperou as luzes acenderem pra fazer uma entrada dramática e bater a cabeça do criminoso na mesa. Totalmente ilógico. Ok, a gente entende, o Batman era um ‘Plano B’ pro interrogatório, no caso do Coringa não cooperar, mas continua não fazendo sentido ele ter entrado e ficado lá ‘na butuca’ no escuro até a luz acender. E se o criminoso dissesse ao Gordon o que ele precisava ouvir? O Gordon sairia da sala fingindo não saber que o Bat estava lá dentro, mandaria retirarem o Coringa, todos apagariam as luzes e deixariam as portas abertas pro Morcego sair sem expor o vexame do seu ‘pique-esconde’ malsucedido? O filme é fantástico, a trilogia é excepcional, mas essa cena é… sem sentido.
Indiana Jones fugindo da bola na caverna:
Quando Steven Spielberg apresentou ao mundo seu arqueólogo aventureiro em Os Caçadores da Arca Perdida, a sequência inicial do filme foi de tirar o fôlego, já mostrando a todos o que esperar do longa e do simpático ‘professor’ de chapéu e chicote. A tal sequência se passa em uma caverna onde Indy busca um ídolo de ouro. No final da sequência, ele precisa sair correndo da caverna, passando por algumas armadilhas (como flechas envenenadas, pontas afiadas nas paredes, um poço muito fundo, etc.), e a última das armadilhas é uma imensa bola de pedra que o persegue até a saída da caverna. Cena sensacional. Épica e inesquecível. Se não fosse um porém: no começo da cena, quando Jones vê a bola rolando de um ‘trilho’ em sua direção, ele está na saída de uma antecâmara onde havia acabado de passar. O trilho percorre o ‘teto’ da caverna passando pela ‘porta’ da antecâmara ainda bem alto, para só depois chegar ao chão e deixar a bola rolar pelo piso da caverna. Ora, quando vê a bola de pedra, o arqueólogo está perfeitamente seguro no que diz respeito a altura do trilho e a distância onde a bola passaria por ele, e, por segurança, até poderia se abaixar um pouco e deixá-la rolar suavemente por sobre sua cabeça. Ou então Indy poderia simplesmente dar um ou dois passos para trás, de volta à antecâmara, e ficar olhando a bola de pedra passando pelo trilho e chegando ao chão lá na frente, sem representar nenhum perigo para ele. Ao invés disso, o que o tarimbado Dr. Henry Jones Júnior faz? Ele sai correndo para a frente, em direção à saída, colocando-se em posição de ser esmagado pela bola. A cena é muito legal, sem dúvida. Mas não faz sentido.
Estrela da Morte desprotegida:
Na verdade não se trata de uma cena única mas sim de várias cenas que mostram a Estrela da Morte completamente desprotegida em Star Wars IV – Uma Nova Esperança, de George Lucas. Considerando-se apenas o filme, sabemos que o Império está ‘inaugurando’ sua mais nova arma na luta contra os rebeldes, uma estação espacial imensa, do tamanho de uma lua, com o poder bélico de destruir um planeta inteiro de uma só vez. Os rebeldes conseguem roubar as plantas da estação e acham uma maneira de destruir a aberração tecnológica. A sequência final, quando a base rebelde em Yavin IV corre o risco de ser obliterada pela Estrela da Morte que vai ao seu encontro e é atacada pelas pequenas naves rebeldes, é um dos momentos mais lembrados pelos fãs da saga e o ponto zero do calendário de Star Wars. Só que, se pensarmos bem no cenário todo, vemos que ele não faz sentido, pois a Estrela da Morte era, na prática, o Quartel-General do Império, comandada pelo Grand Moff Tarkin, e contando com a presença de Darth Vader, o braço direito do Imperador, e o próprio Palpatine em breve comandaria a galáxia de sua sala na Estrela da Morte. Na época da batalha de Yavin, a estação espacial contava com cerca de 600 mil tripulantes, sendo 400 mil droids. Também contava com 7.200 caças, a maioria da classe Tie. Ora, se pensarmos em termos militares, não dá nem pra chamar de infantil o erro de não lançar os caças Tie e destroçar rapidamente o ataque rebelde (composto de apenas 30 naves, a maioria da classe X-Wing)… o erro é muito abissal e bizarro para ser assim chamado, e teria que ser cometido por milhares de oficiais e conselheiros de Tarkin para que ele não agisse corretamente. Também não há desculpa para que a Estrela da Morte não estivesse acompanhada de uma esquadra gigante de Star Detroyers (e não apenas uma fragata Nebulon e duas corvetas CR90) e outras milhares de naves de guerra, afinal, tratava-se de um ataque para destruir de vez a Aliança Rebelde, e qualquer economia de esforços parece absurda, mesmo que o Império não visse possibilidade da estação ser destruída em um eventual ataque. Portanto, a Estrela da Morte quase desprotegida que sucumbe a um pequeno ataque rebelde é um feito épico. Mas não faz sentido.
Torneio Tribruxo de Harry Potter:
Mesmo achando a qualidade da obra da chupinhadora J. K. Rowling no máximo de legalzinha a legal, dá pra entender como ela amealhou milhões de fãs no mundo todo com as aventuras de Harry Potter (é algo similar ao que aconteceu com outra autora sem muita imaginação mas com alta capacidade de chupinhar criações e conceitos de terceiros para formular seu apenas razoável Crepúsculo). O problema é que os filmes de HP têm diversas cenas sem sentido (e não estou nem me referindo aos erros de montagem/edição ou aos furos de roteiro), então escolhemos para esse artigo o filme Harry Potter e o Cálice de Fogo, do fraco Mike Newell, por conta das cenas referentes ao famigerado Torneio Tribruxo (também não é uma cena única, mas várias cenas que compõem o arco do torneio). A questão aqui é: o Torneio Tribuxo não tem o menor sentido em existir. Sua existência e sua realização são totalmente ilógicos e indefensáveis… ele só está no livro e no filme para ser um momento de perigo e ação para Harry e seus ‘coleguinhas’ bruxos. Aliás, nos próprios livros o Torneio Tribruxo é apresentado como algo totalmente inverossímil quando Alvo Dumbledore (um Gandalf rowliano) explica que a competição criada cerca de setecentos anos atrás havia deixado de ser realizada devido à “alta taxa de mortalidade dos participantes“. Ora, expor os ‘campeões’ de cada uma das escolas a uma chance alta de morte apenas para ganhar uns galeões? Isso não faz nenhum sentido! Seria o mesmo que costumeiramente nós, os normais (me recuso a usar a ridícula expressão trouxa), mandássemos nossos melhores soldados a um campo minado para realizar algumas provas em que correriam alto risco de morte e o vencedor – caso todos não morressem – ganharia dez mil dólares de prêmio por ter quase sido baleado ou quase ter sido destroçado por C4. Ridículo. E isso considerando que a edição em questão do evento, com Harry participando, foi o retorno do torneio após séculos, e com regras mais ‘seguras’… e ainda assim todos os participantes (e os espectadores) correram risco de vida. Não… não faz o menor sentido, mesmo sendo uma sequência emocionante para os que gostam do bruxinho.
Katniss refugiada em uma árvore:
A boa trilogia de Jogos Vorazes tem seus méritos, dentre os quais um interessante pano de fundo político, surpreendentemente mais denso que a maioria das franquias teens pasteurizadas da atualidade. Mas, é evidente, são as sequências de ação o carro-chefe dos filmes estrelados pela arqueira revolucionária Katniss Everdeen. Entretanto, no primeiro filme da série, Jogos Vorazes, de Gary Ross, vemos uma cena que não faz o menor sentido, quando Katniss se refugia em uma árvore para não ser atacada pelos outros concorrentes da competição, que se uniram em um pequeno grupo para caçá-la. Até aí tudo faz sentido, já que a protagonista se viu sem saída ao ser perseguida e achou uma boa idéia subir na árvore para tentar ter um respiro de tempo e recuperar o fôlego em suposta segurança. A questão é: qual o motivo que impediu os pretensos algozes de Katniss de, por exemplo, queimarem a árvore? Ou de tentarem derrubá-la? Por que, em nome de Panem, o máximo que eles fizeram foi terem atirado umas flechas em sua direção (e haja ruindade de mira àquela distância pequena…)? Pior: cansados de esperar a nossa heroína descer (!) o grupo resolve dar uma dormidinha básica (!!) e não deixa ninguém – isso mesmo, ninguém – de guarda (!!!), seja para impedir a fuga da ‘inimiga’ ou um eventual ataque de outro(s) participante(s). Nem se considerarmos a idade dos personagens envolvidos dá pra aceitar tamanha sequência de ações equivocadas, de tal feita que a cena se mostra total e absolutamente sem sentido. Pra completar, na sequência da cena, ainda temos a feliz ‘coincidência’ das abelhas matarem apenas a personagem que interessava ao filme, ou seja, aquela que possuía um arco e algumas flechas.
A decisão de ir ao planeta de Miller:
O fato de termos aqui mais uma obra de Cris Nolan é pura coincidência. A cena em questão foi escolhida pela relevância do filme na atualidade e nas discussões que se seguiram à sua estréia nos cinemas, dentre uma lista com diversas outras cenas (que abordaremos em artigos posteriores). Trata-se da ficção científica Interestelar, uma quase obra-prima do gênero – ah se não fossem alguns deslizes no final… Enfim, o ponto que nos interessa aqui é quando os astronautas a bordo da Endurance precisam decidir para qual dos três planetas devem ir primeiro para averiguar a existência de condições propícias para o desenvolvimento da vida humana. Considerando que a equipe em questão era composta de cientistas e – claro – astronautas já familiarizados com as distorções espaço-tempo causadas por gravidade (tanto que eles comentam a respeito no momento de decidir para onde ir), então podemos afirmar que a escolha do planeta de Miller como primeira opção não faz o menor sentido. Se a missão em questão tinha urgência em sua resolução e precisava de um desfecho o mais rápido possível, então nada justifica a escolha por um planeta onde uma hora lá passada corresponde a sete anos na Terra. Mesmo se levada em conta a viagem um pouco mais longa ao planeta de Mann, ele tinha que ter sido a primeira escolha da equipe, considerando os dados enviados – que mostravam o planeta ser perfeito para a colonização humana (já que eles não sabiam que se tratava de uma mentira). A comparação com o mundo de Mann e o altíssimo risco de que qualquer problema mínimo significaria décadas de tempo transcorrido na Terra, significa uma escolha ilógica e insensata da equipe, que jamais deveria ter o planeta de Miller como primeira opção de destino. A decisão, portanto, não faz o menor sentido.
Carro arremessado contra Peter Parker:
A primeira trilogia do Homem-Aranha, a de Sam Raimi, é de se tirar o chapéu. Mesmo mais de uma década depois, pode ser assistida sem problemas pelos fãs de super-heróis atuais, que ainda assim não soa datada, nem deve nada em termos de efeitos especiais. Ok, há falhas de roteiro que comprometem o terceiro filme – e nem reclamo do Peter Parker emo que dança na rua, pois se encaixa na história, descontada uma dose de realidade no seu comportamento, que já levamos em conta, visto tratar-se de um filme de super-herói. Mas vamos a nossa última cena sem sentido de hoje. Ela ocorre em Homem-Aranha 2, quando Peter Parker está em um café com Mary Jane. Os dois conversam tranquilamente quando o sentido de aranha de Peter dispara e ele percebe que um carro foi arremessado contra a mesa dos dois. Peter age rápido, pula de seu banco e salva Mary Jane. Cena legal, de alto impacto (não resisti ao trocadilho), que causa um rebuliço na platéia. O problema? A cena não faz sentido. Otto Octavius, o Dr. Octopus, estava procurando Peter Parker por saber que apenas através dele seria possível chegar ao seu inimigo, o Homem-Aranha. Quando o cabeça-de-cuia vê Peter no café, por que iria querer matá-lo com o carro? Aliás, qual motivo teria Doc Ock para querer sequer machucar a ‘pessoa normal’ que poderia levá-lo ao Homem-Aranha? Pergunto isso porque na mesma cena, Octopus ainda arremessa Peter contra uma coluna/parede, que desaba parcialmente… se fosse um humano comum, ele seria hospitalizado depois disso e não poderia cumprir a exigência do vilão, de achar o aracnídeo e fazê-lo se encontrar com ele. Imagina se tivesse morrido pelo impacto do carro arremessado! Doc Ock ficaria com cara de tacho pensando: “Caramba, eu não precisava dessa entrada triunfal… bastava ter chegado no café e puxado o Peter pra fora. Agora não tenho quem me leve ao Homem-Aranha… droga! Vou ter que ir pra casa assistir Eight Legged Freaks mesmo…”. Mais uma cena legal, que não faz o menor sentido!
Ralph Luiz Solera
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finalmenteeee alguem que pensa como eu! concordo em genero numero e grau com vc, essas cenas sao absurda demais, nao fazem sentido mesmo, a gente so aceita elas pq no meio do filme ta empolgado e depois qd reve o filme a gente quer que elas estejam certas pq a gente gosta do filme ne ai acaba relevando mas elas nao fazem sentido mesmo, imagina no mundo real o presidente dos estados unidos tendo uma Casa Branca movel que fica viajando pelo país, sem escolta nenhuma hahaha ou então vc ta numa caverna e uma bola gigante começa a rola em sua direção, vindo de cima, vc sai correndo pra frente com ela atrás igual um filme ou desenho animado pastelão, ou deixa ela passar por vc e depois vai ver se da pra continuar ou nao? E ainda vc tem uma escola de crianças superdotadas, aí vc faz um torneio entre as melhores CRIANÇAS sendo que várias delas podem MORRER kkkkkk e galera ainda defende essas cenas fala serio enfim otimo texto, dei varias rizadas aqui ate dos comentarios, tipo o cara justificando a cena do Batman com um “pq ele pode” kkkkkk
Isso aqui é comédia, não é? A análise da cena da Guerra na Estrelas demonstra total falta de conhecimento militar (tática, engenharia, comportamento de comando, etc.), além do fato de ter deixado de criticar também a ação dos rebeldes, que só atingiram seu objetivo graças à força e a Han Solo… 🙂
Interessante seu comentário, Mauro… mas o autor fundamentou o dele, e vc apenas disse que estava errado, faltou fundamentar tb… faltou dizer o porque do eventual desconhecimento de tática militar.
Me parece o contrário: o texto foi muito feliz em notar que, do ponto de vista militar, a ação do Império não faz sentido mesmo. E tanto não faz que as HQs do UE “redimiram” o filme, mostrando toda uma batalha além daquela mostrada no filme. É como se o filme só mostrasse um dos lados do ataque, aquele em que os caças buscam destruir a estação, enquanto rolava outra batalha com a escolta da Estrela da Morte (essa, só mostrada nas HQs).
Poderia ter passado sem mencionar Harry Potter né. Os filmes são todos fechados e bem feitos, se vai mencionar os livros pra fazer uma crítica pessoal ok, eu entendi que vc não gosta de Harry Potter, mas não vi nenhum erro de roteiro, sem falar que o torneio Tribruxo (que é uma tradição naquele universo, como se fossem as olimpíadas para os trouxas) faz todo sentido no mundo mágico do HP. Fora isso tá tudo certin
Torneio Tribruxo faz todo o sentido??? Como disse o texto: “expor os ‘campeões’ de cada uma das escolas a uma chance alta de morte apenas para ganhar uns galeões? Isso não faz nenhum sentido! Seria o mesmo que costumeiramente nós, os normais, mandássemos nossos melhores soldados a um campo minado para realizar algumas provas em que correriam alto risco de morte e o vencedor – caso todos não morressem – ganharia dez mil dólares de prêmio por ter quase sido baleado ou quase ter sido destroçado por C4. Ridículo.”
Não é que eu não goste dos filmes, Samuka… eu só acho eles ‘nada demais’… filminhos legais e só isso. Eu não gosto é da escritora rs… qt ao Torneio Tribruxo, considero uma das maiores idiotices já criadas na ficção, sem o menor sentido, mesmo considerando o universo mágico de Harry e sua turma.
Vai que o Doc. Octo já sabia de alguma maneira que o peter era o Homem Aranha e foi ver se ele realmente era quem ele pensava
Se sabia, o filme não mostrou e a cena da lanchonete passa a não fazer ainda mais sentido rs… pq ele, sabendo que o Peter era o Aranha, mandaria o Peter dar um recado pro Aranha?!
O Batman é aquele sujeito que, assim que termina uma conversa com o comissário, se esgueira e desaparece assim que Gordon desvia os olhos simplesmente porque ele pode, então para fins de caracterização do personagem aquela cena faz todo sentido sim. Já em Star Wars, é necessário ter em mente que a Estrela da Morte ERA a nave de guerra. Ela não precisava de escoltas ou destroyers a tiracolo. Os relativamente poucos tie-fighters enviados só estavam lá para impedir que qualquer daquelas naves rebeldes escapasse após o planeta ser destruído. E finalmente, em Harry Potter, arriscar ou enviar desnecessariamente gente inocente para a morte por motivações culturais não é novidade nenhuma, historicamente falando.
Discordo… rs… o Bat ‘saindo de fininho’ faz sentido quase sempre, mas ele entrando em um local e ficando quietinho por um longo tempo no escuro e correndo o risco de nem entrar ‘em cena’ não faz sentido… e o ‘pq ele pode’ é um ‘I’m Batman’ aportuguesado rs… Qt a Estrela da Morte, nave ou estação, não pode estar sozinha por aí, sendo um QG e tendo gente graúda do Império nela. Estrategicamente e militarmente não faz sentido. Em Ep V as naus capitâneas estão sempre escoltadas e em Ep VI a nova Estrela da Morte mesmo com o escudo tem uma esquadra escoltando. No UE é mostrado que no Ep IV há sim uma esquadra escoltando, e mais naves rebeldes a enfrentam, enquanto que a batalha vista no filme é ‘só uma parte da batalha’. Mas no filme, ficou sem sentido. Qt a HP, mesmo que isso não seja novidade, continua sem sentido. Mas na ‘vida real’ as recompensas sempre valiam o risco enfrentado… e não me recordo de que fossem simples ‘competições’. Abs.
Sabe que a cena que você citou de ‘Cidadão Kane’ faz menos sentido que todas essas, né?
hahahahahaha ela estava na minha versão prévia da lista, mas confesso que não tive coragem de dizer que Orson Welles fez uma cena assim em Cidadão Kane… vai que existe uma explicação lógica para aquela cena e eu não conheça? rs
a do Indiana tem uma explicação, ele deve ter notado que a bola rolaria em direção a única saída, e se ele simplesmente fizesse isto (abaixasse e deixasse a bola passar) ela iria bloquear a saída
Pode até ser… rs…
Ai Douglas. Percebi isso, quando assisti o filme em 1974, na primeira sessão do primeiro dia de exibição no extinto CINERAMA da Av. São João em São Paulo. e é tão obvio que o autor deste , acabou deixando passar. Mas, valeu por todas as outras publicações.
Não sei não… tenho a mesma impressão do autor, de que valeria mais a pena deixar ela passar e depois ver se realmente estava preso ou não. Se fosse eu ali e não o Indy, confesso que não sairia correndo, eu deixaria a bola passar pra depois ver como sair da caverna… pq o risco imediato de ser esmagado é pior que o de ficar preso e dar um jeito de fugir.
confesso q eu tb deixava ela passar por cima… depois, com calma, ia ver o que acontecia… loucura sair correndo com uma bola de trocentas toneladas atras de vc… se qd ela visse, nao tivesse como voltar, blz, mas do jeito que foi a cena, a bola começando a vir e o Jones em um ponto retornavel, com certeza eu voltaria