Título: Mad Men and Philosophy: Nothing is as it Seems (no Brasil: Mad Men e a Filosofia: Nada é o que Parece)

Autor: Rod Carveth e James B. South

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Editora: John Wiley & Sons (no Brasil: Gente)

Ano: 2010 (no Brasil: 2014)

Páginas: 296

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Capa do livro Mad Men e a Filosofia. Editora Gente, 2014.

Grande fã da série Mad Men, fiquei tentado a comprar este livro quando o vi. Felizmente o comprei.

Talvez você já tenha ouvido falar nesta série e não a viu. Neste caso, veja antes de ler o livro. Caso você já tenha visto a série, provavelmente não conhecia este livro. Neste caso, leia o livro.

Mad Men é uma série se passa entre 1959 e 1965 e vai contar a história de Don Draper, diretor de criação de uma agência de publicidade de Nova Iorque. Ela é muito fiel à forma como os estadunidenses, principalmente aqueles envolvidos com o marketing, viviam diante dos eventos da década de 1960, mostrando como as grandes empresas agiam nos bastidores.

Com grandes atuações e tanta atenção aos detalhes, a multipremiada série ganhou o mundo e a atenção das pessoas que, como eu, viviam (e vivem) em uma relação de amor e ódio para com Don Draper.

Diante disso, Rod Carveth e James B. South convidaram vários filósofos para discutirem a série e exporem suas visões sobre esta.

O livro, repleto de referências, traz questões como existencialismo, ego, contexto social da década de 1960, ética, propaganda, bem e mal.

O resultado é um livro de leitura deliciosa que te faz observar as coisas de uma forma diferente. Talvez seja um pouco repetitivo para quem estuda filosofia, mas para todos outros é um flerte saboroso com temáticas pouco colocadas em assuntos casuais.

No mais, por ser um livro bastante filosófico é difícil falar sobre ele. Traz muitas ideias, muitos pensamentos, muitos autores distintos e consagrados; um mix muito grande sobre todo o aspecto psicológico e filosófico da trama.

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A linda fotografia de Mad Men. Na foto John Hamm como Don Draper.

Bom, há um chamamento no livro que talvez fale por ele melhor do que eu:

“A série premiada encanta pelos detalhes e perturba pela veracidade das motivações e ações das personagens. Somos melhores hoje do que éramos nos anos 1960, ou no fim a humanidade nunca muda? As páginas deste livro trazem a resposta.”

Para os fãs da série, é uma ótima forma de matar saudade de personagens tão memoráveis.

 

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Matheus Mundim

Economista por formação e escritor por insistência. Acreditava que devíamos nos envolver com a ficção, pois as verdades da vida nos levariam à loucura. Enlouqueceu acreditando nisso.

5 thoughts on “Resenha: Mad Men e a Filosofia

  1. Parabéns pela resenha Matheus. Sintetizaste bem o seriado e o livro. Terminei a leitura no final de 2016 e em breve farei minha resenha da obra. Também achei alguns capítulos do livro um pouco repetitivos, talvez porque ele trata apenas das 3 primeiras temporadas, mas com certeza vale a leitura e além do mais faz com que relembremos do seriado conforme os autores descrevem os acontecimentos envolvendo os personagens principais.

  2. Estou lendo o livro Mad Men e a filosofia que faz uma análise dos motivos do grande sucesso da série, adentrando, também, no cenário da publicidade da década de 60, época em que a série é baseada.

    Além disso, a obra de Rod Carveth e James B. South mergulha nos perfis psicológicos dos personagens de Mad Men, analisando suas atitudes, por vezes polêmicas, a diversas situações no ambiente familiar, social e profissional. Com isso, o que o seriado Mad Men pode nos ensinar sobre lembrança e esquecimento? No capítulo do livro Pete, Peggy, Don e a dialética da lembrança e do esquecimento, os autores analisam as atitudes destes três importantes personagens com o passado, presente e futuro. Quando li esta parte da obra, refleti bastante sobre o que foi analisado, o que me fez escrever este novo texto do Blog.

    Na análise dos autores com os comportamentos dos personagens citados, é mostrado como cada um reage frente ao esquecimento ou não de acontecimentos passados. Em diversos momentos, pelo o que foi analisado no livro, Pete acaba se prejudicando por não conseguir se desprender do que já passou e seguir em frente. Com isso, é o típico representante de uma certa angústia, mesquinheza, sempre regido pelo rancor nos seus atos. m contrapartida, Peggy já reage com desprendimento, afastando-se totalmente do passado para conseguir seguir em frente.

    1. Muito obrigado pela complementação, Aline!
      Está curtindo também?
      Foi um livro muito importante pra mim. 🙂

    1. É um pouco parado mesmo, sem grandes ápices. Mas vale a pena! ;D

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