Star Trek – Uma jornada além das estrelas – Parte 4
Os longa-metragens de TNG para o cinema
Após o lançamento do último longa-metragem com o a tripulação da série clássica, Star Trek VI – A Terra Prometida (1991), com a despedida dos atores originais e a homenagem a Gene Roddenberry (1921-1991), a Paramount começou mais um processo para um novo filme, pois a marca Star Trek ainda estava em alta e não poderia ser abandonada. A expectativa era que a tripulação apresentada pelo seriado Star Trek: The Next Generation assumisse este legado também na telona, e foi isto que aconteceu. Após 7 temporadas bem sucedidas de TNG na TV americana, a Paramount Pictures deu ao produtor da série, Rick Berman (em 1992), a missão de também produzir um filme para o cinema, 4 meses antes do seu anúncio oficial.
Rick Berman, então, encomendou dois roteiros, um escrito por Maurice Hurley – editor de roteiros da segunda temporada de TNG – e outro para Ronald D. Moore e Brannon Braga, que co-escreveram vários episódios da série, populares entre os fãs. A segunda opção acabou sendo a escolhida. A ideia era iniciar um prólogo com os tripulantes originais clássicos e seguir a história 78 anos depois de TOS (a série original) com os personagens da Nova Geração. Traria inicialmente o trio Kirk, Spock e McCoy uma última vez durante o comissionamento da nova Enterprise-B, onde um acidente fatal aconteceria, tendo Kirk como vítima. 75 anos depois, a tripulação da Enterprise-D, capitaneada por Picard, tem que resolver um mistério envolvendo os klingons, um “cientista maluco” e um novo mistério envolvendo o velho capitão Kirk.
Star Trek: Generations (Jornada nas Estrelas – Gerações) – 1994
Enredo:
Século XXIII. Com uma viagem inaugural de gala, a 3ª Enterprise (NCC-1701-B) se torna a melhor nave espacial da Federação, que agora tem John Harriman (Alan Ruck) como capitão. Para este evento, as lendas vivas da Frota Estelar, os aposentados capitão James T. Kirk (William Shatner) e dois dos seus ex-tripulantes, Montgomery Scott (James Doohan) e Pavel Chekov (Walter Koenig), são convidados para o voo inaugural. Mas isto se torna uma tragédia, pois a Enterprise, que não estava com todos os recursos instalados, é forçada a resgatar duas pequenas espaçonaves que estavam presas em um misterioso cinturão de energia. A missão salva vários passageiros de uma das naves, mas sofre avarias e uma perda irreparável: Kirk, que ajudava no resgate no local onde a Enterprise foi atingida. Após 78 anos, o capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), da Enterprise-D, no meio de um problema envolvendo klingons renegados, viverá uma espantosa aventura, pois para combater um cientista renegado, Tolian Soran (Malcolm McDowell), ele necessitará se aliar com alguém que estava “desaparecido”… Kirk!
Produção:
Berman convidou Leonard Nimoy para ser o diretor do filme, mas o veterano de Star Trek, ao ler o roteiro, achou que um dos destinos de um personagem clássico não merecia aquele final e se recusou a participar da produção. Desde então, Berman e Nimoy passaram da amizade para a inimizade e até o papel de Spock foi cortado do filme. DeForrest Kelley também se recusou a retornar, pois achou que o filme 6, anterior, já tinha sido sua despedida. Então restou do trio principal apenas William Shatner, que aceitou ser Kirk mais uma vez para dar a ele um destino final. Completaram ainda o elenco clássico no prólogo os atores James Doohan (Scotty) e Walter Koenig (Chevov). Para o papel de vilão, o ator britânico Malcolm McDowell (do clássico Laranja Mecânica) foi convidado para ser o cientista Tolian Soran. Whoopi Goldberg retornou como Guinan, para ser a chave do mistério envolvendo os dois séculos que a história abrange.
Por fim, o diretor escolhido para o filme foi David Carson, que não tinha nenhuma experiência em filmes de cinema, porém havia dirigido alguns episódios de Star Trek, incluindo o aclamado Yesterday’s Enterprise, de The Next Generation, e Emissary, o piloto de Star Trek: Deep Space Nine, a série spinn-off da qual ainda falaremos. Dennis McCarthy, um compositor que havia trabalhado em The Next Generation e Deep Space Nine, recebeu a tarefa de compor a trilha sonora do filme. Novamente, a equipe secundária da ILM continuou cuidando da parte dos efeitos especiais. O final, com o sacrifício de um dos personagens mais queridos da franquia, teve que ser refilmado, devido ao roteiro ter sido vazado na Internet e ter provocado indignação em alguns fãs. O orçamento do filme no final foi de US$ 35 milhões .
O lançamento oficial do longa aconteceu em 18 de novembro de 1994 e teve uma boa campanha de marketing, inclusive no Brasil, onde o seriado A Nova Geração só havia tido sua primeira temporada exibida. Os fãs tiveram reações mistas ao filme, pois na verdade havia dois sacrifícios, um de um personagem querido da série clássica e o outro da própria nave Enterprise-D. A imagem da passagem de bastão que a tripulação clássica faria para a tripulação da Nova Geração não foi muito bem digerida pelos trekkers e várias reclamações posteriores começaram a surgir. Em si, a história é até boa, mas o final deixou vários fãs decepcionados. Ao final, o filme fez uma boa bilheteria, indicando que a Nova Geração, havia passado no teste para o cinema e que um novo filme poderia ser feito. O longa arrecadou US$118 milhões.
Star Trek: First Contact (Jornada nas Estrelas – Primeiro Contato) – 1996
Enredo:
Depois de uma tentativa fracassada de atacar a Terra, os borg tentam impedir o primeiro contato entre humanos e vulcanos séculos antes, interferindo no teste da dobra espacial de Zefram Cochrane (James Cromwell) no passado, o que impediria a criação da Frota Estelar. Picard deve confrontar os demônios que resultam de sua assimilação no Coletivo Borg (episódio The Best of Both Worlds de TNG) enquanto ele lidera a nova Enterprise-E em uma viagem no tempo para garantir que o teste e o subsequente encontro com os vulcanos ocorra, marcando o primeiro contato entre a Terra e uma raça extra-terrestre.
Produção:
Apenas dois meses depois do lançamento de Generations, o primeiro longa da nova geração, a Paramount Pictures decidiu que a franquia deveria seguir com um novo filme para o cinema. O estúdio queria que a história fosse escrita pelos roteiristas Brannon Braga e Ronald D. Moore, que escreveram o longa anterior e vários episódios da série Star Trek: The Next Generation. O produtor Rick Berman disse à dupla que ele queria que os dois pensassem em criar uma história que envolvesse viagem no tempo. Enquanto isso, Braga e Moore desejavam utilizar os borg. Moore mais tarde comentou que “Desde o começo, nós dissemos que talvez pudéssemos fazer as duas coisas, os borg e viagem no tempo. Os borg não tinham sido vistos com força total desde as duas partes do episódio The Best of Both Worlds, nunca tendo aparecido frequentemente na série por causa de limitações orçamentárias e pelo temor deles perderem o fator do medo. Os fãs realmente gostavam dos borg, e nós gostávamos deles“, comentou Moore, “Eles eram assustadores. Eles eram incomparáveis. Inimigos perfeitos para uma história de filme“. E assim a Paramount autorizou a produção do novo filme.
A procura por um diretor famoso levou a dois nomes de peso, Ridley Scott e John McTiernan, que recusaram o projeto. O ator Jonathan Frakes, membro do elenco principal que interpretou Riker na série e em Generations foi escolhido para ser o diretor e, assim como Leonard Nimoy por duas vezes e William Shatner por uma vez, um ator de Jornada nas Estrelas assumia o cargo de direção. Frakes tinha dirigido vários episódios de The Next Generation, Star Trek: Deep Space Nine e Star Trek: Voyager, porém Primeiro Contato foi seu primeiro longa-metragem nos cinemas. Enquanto na série ele tinha sete dias de preparo mais sete dias de filmagens para um episódio, no filme o diretor recebeu um período de dez meses de preparação seguidos por doze semanas de filmagens, precisando também se adaptar ao formato de tela 2.35:1 anamórfico ao invés do 1:33:1 usado na televisão.
O filme ganhou uma nova Enterprise, a “E”, já que o modelo anterior havia sido destruído no final de Generations. Braga e Moore queriam que a nova nave espacial fosse mais “muscular e militar”. A tripulação também ganhou novos uniformes.
A ILM (da franquia “rival”, Star Wars) foi novamente chamada para fazer os efeitos especiais e o compositor Jerry Goldsmith foi novamente convidado para a trilha sonora (sua terceira na franquia), com ajuda do filho Joel Goldsmith. No elenco, além da tradicional tripulação da Nova Geração, ocorreu a reinclusão do personagem Worf (Michael Dorn), que havia migrado para a série Deep Space Nine e que aparece no meio da batalha com os borg com a nave Defient. O veterano ator James Cromwell foi escolhido para ser Zefram Cochrane, e sua auxiliar, Lily Sloane, foi interpretada pela atriz Alfre Woodard. Por fim, o papel da vilã principal, a Rainha Borg, ficou para a atriz sul-africana Alice Krige.
O orçamento do filme, no final, foi de US$ 45 milhões, uma boa atualização com relação ao anterior. Também foi montada uma cena bem bacana com o alter ego de Picard, o detetive Dixon Hill dentro do hollodeck.
O resultado agradou em cheio os fãs, que estavam “desconfiados” após Generations, e mostrou que a tripulação da série Nova Geração merecia sim ter ido para o cinema. Com público e crítica satisfeitos, a Paramount conseguiu a melhor arrecadação da franquia até então, por volta dos US$ 150 milhões. E após alguns anos, uma produção de Star Trek nos cinemas voltava a ser indicada ao Oscar (Melhor Maquiagem) – indicação que acabou não levando o prêmio.
O sucesso de Primeiro Contato fez com que o próximo filme ganhasse sinal verde dos estúdios.
Star Trek: Insurrection (Jornada nas Estrelas – Insurreição) – 1998
Enredo:
Profundamente perturbado pelo que ele vê como uma flagrante violação da Primeira Diretriz, Picard deliberadamente interfere no plano de um almirante da Frota Estelar (Anthony Zerbe) para transferir uma população relativamente pequena – mas aparentemente imortal – de um planeta místico para ganhar o controle da radiação natural do planeta, pois a mesma tem propriedades medicinais substanciais. No entanto, o próprio almirante é um peão na missão de vingança de seu parceiro alienígena (F. Murray Abraham). Enquanto isto, Picard acaba se apaixonando por uma nativa local, Anij.
Produção:
Após Star Trek: First Contact, a Paramount Pictures queria mudar o tom do filme. O estúdio pediu para Michael Piller escrever o roteiro, que foi criado a partir de ideias concebidas por ele e o produtor Rick Berman. Os primeiros rascunhos da história tinham a presença dos romulanos, com os son’a e os ba’ku sendo introduzidos no terceiro rascunho. Depois do roteiro ter sido revisado por Ira Steven Behr, Piller adicionou um sub enredo envolvendo um interesse romântico para o Capitão Jean-Luc Picard. Depois de exibições teste, o final também foi revisado. Assim, nasceu o terceiro filme da Nova Geração nos cinemas, uma estória romântica com alguma trama de vilões no meio para a tripulação da Enterprise-E “salvar a pátria”.
Além do elenco principal da série, F. Murray Abraham foi chamado para participar como o vilão Ad’har Ru’afo, e foram contratados Donna Murphy, como o interesse romântico de Picard (Anij) e o veterano ator Anthony Zerbe como o Almirante da Frota Estelar Dougherty, um homem que não aparenta ser o que é…
Aprovado como diretor no filme anterior, o ator Jonathan Frakes voltou a assumir a direção, com o ator Patrick Stewart também creditado como produtor associado. Infelizmente, com a ILM ocupada com a produção dos novos filmes de Star Wars, restou à produção optar por duas empresas inferiores, a Blue Sky Studios e a Santa Barbara Studios contratadas para contribuir com quase todos os efeitos digitais (que, obviamente, ficaram inferiores ao filme anterior). Jerry Goldsmith voltou a ser novamente o compositor da franquia. Por fim, o filme custou US$ 58 milhões.
O resultado final nas bilheterias, apenas “bom” (US$ 108 milhões) mostra que o filme não foi de total agrado dos trekkers. Enquanto alguns elogiaram as performances de Picard e seu romance, muitos reclamaram do pouco destaque ao resto da tripulação e chegaram mesmo a dizer que o filme parecia um “episódio estendido” do seriado.
Star Trek: Nemesis (Jornada nas Estrelas – Nêmesis) – 2002
Enredo:
Shinzon,um clone de Picard (Tom Hardy), criado pelos romulanos – mas eventualmente exilado para trabalhos forçados em Remus – assassina todo o senado romulano, assume o poder absoluto e atrai Picard e a Enterprise para Romulus sob a falsa pretensão de uma “abertura de paz”. Ele tem uma arma secreta que pretende destruir toda a Frota Estelar para a glória de todo o Império Romulano.
Produção:
O filme anterior, Star Trek: Insurrection (1998), não havia se saído muito bem nas bilheterias, pelo menos não conforme o esperado. Por conta disso, a Paramount demorou muito mais tempo, entre os hiatos de produções de filmes, para fazer o seguinte. Geralmente os hiatos eram de 2 a 3 anos… mas Nêmesis levou 4 anos para ser lançado.
Além disso a própria Paramount, em concordância com os atores e produtores, disse que o quarto filme deveria ser o “canto do cisne” da tripulação da Nova Geração, ou seja, possivelmente seu último filme no cinema (dois a menos que a franquia da série clássica). O elenco já não era mais barato e era grande. Assim, a produção do quarto longa de TNG ficou sendo a mais cara de Jornada nas Estrelas no cinema até então, por volta de US$ 60 milhões.
Após o “baixo” desempenho do último filme, o estúdio decidiu contratar um novo diretor, assim Jonathan Frakes retornou com o resto do elenco apenas como ator. Para seu lugar, trouxeram o diretor Stuart Baird (U. S. Marshall), um diretor que não tinha conhecimento nenhum de Star Trek, uma aposta arriscada do produtor executivo Rick Berman. O produtor justificou que Baird traria “sangue fresco” para o filme e que Berman tinha desfrutado “do senso de diversão e ação que existia na decisão executiva“.
O roteirista vencedor do Oscar 2001 por Gladiador, John Logan, encontrou o ator Brent Spiner em uma peça de teatro na Broadway e falou que era um grande fã de Star Trek. Quando Spiner mencionou que Rick Berman o havia contatado sobre a possibilidade de um novo filme de Star Trek, Logan sugeriu que ele e Spiner escrevessem o próximo filme. Os dois homens se aproximaram de Berman, e os três montaram uma história que serviu de base para o roteiro final de Logan. Patrick Stewart, gostou do roteiro e a Paramount deu sinal verde para a produção.
Com um diretor competente a bordo e um grande roteirista de Hollywood no barco, “nada poderia dar errado para um filme de Star Trek”…
Com um bom orçamento da Paramount, novamente Jerry Goldsmith fora convidado no que acabou sendo sua última trilha sonora em Star Trek (ele faleceria apenas quatro anos depois). Novamente a ILM estava ocupada com os efeitos especiais da nova trilogia de Star Wars de George Lucas, então a Digital Domain, a segunda maior empresa de efeitos na época, foi contratada em seu lugar.
Os atores da Nova Geração voltaram novamente, no que a Paramount desejava ser a despedida final da tripulação, e até Whoopi Goldberg como Guinan e Wil Wheaton como Wesley Crusher apareceram em uma cena de casamento (depois cortada). Os atores convidados foram o ainda jovem Tom Hardy como Shinzon e Ron Perlman como o vilão remano Viceroy, em mais um de seus papeis “camaleóides”. Kate Mulgrew, como a Almirante Janeway de Star Trek: Voyager, faz uma ponta.
O orçamento do filme chegou aos impressionantes US$ 60 milhões, o que chegou a acender as luzes amarelas da Paramount. O certo é que o filme ficou bastante grande, e teve várias de suas cenas cortadas, fazendo no final com que algumas cenas do filme perdessem o sentido por causa da edição.
Ao contrário do esperado pelo estúdio, a recepção dos fãs foi muito ruim e o longa acabou tendo uma arrecadação muito abaixo do esperado, com apenas US$ 67 milhões de bilheteria em todo o mundo o que faz com que Nemesis seja considerado um dos maiores fiascos da franquia ao lado de Star Trek V, de William Shatner. As reclamações dos fãs foram muitas, dentre as quais o dato de que este filme, trazendo os vilões romulanos, deveria ter uma trama muito melhor construída. No seriado da Nova Geração, os romulanos são vistos desde a primeira temporada como uma raça que trama algo maior, o que culminaria neste filme uma eventual revelação de um plano macro, mas simplesmente ignoraram eventos como a presença de Spock ou Sela (filha de Tasha Yarr) no filme.
Obviamente Leonard Nimoy, por tem uma rixa com Berman, não teria qualquer destaque neste filme. O longa finaliza com o sacrifício de um dos tripulantes mais queridos, o casamento de membros da tripulação e a despedida geral da “turma”.
Mas a maioria sentiu que faltou muito mais!!!
Nêmesis foi o último filme para o cinema com a tripulação da Nova Geração.
Projeto cancelado: Star Trek: The Beginning
Com a baixa receptividade de Nemesis nos cinemas, a Paramount Pictures decidiu cancelar todos os futuros projetos de Star Trek na telona por período indeterminado.
O produtor Rick Berman, que era o principal chefe da franquia desde a morte de Gene Roddenberry, ainda tentou – em 2005 – levar para frente um novo projeto de filme chamado Star Trek: The Beginning que ele iria produzir junto com Kerry McCluggage e Jordan Kerner, baseado em um roteiro escrito por Erik Jendresen (Band of Brothers). No entanto, a Paramount Pictures e todo o grupo da qual fazia parte começou a sofrer mudanças internas e o novo presidente do estúdio, Gail Berman (sem relação com Rick), engavetou o projeto.
Nos meses seguintes, Rick Berman começou a insinuar que seu envolvimento com Star Trek estava chegando ao fim, afirmando em novembro de 2005 que “quando eles revigorarem a franquia, será o resultado de alguém novo, alguém que não tenha se envolvido extensivamente com Star Trek“.
Em meados de 2006, Berman afirmou que ele não estaria mais envolvido na produção de Star Trek, seu último projeto havia sido a série Star Trek: Enterprise, cancelada em 2005.
Oo enredo de Star Trek: The Beginning parecia ser bastante belicista, passando-se em um período entre a série Star Trek: Enterprise e a série clássica original. No começo da Frota Estelar, uma nave chamada NX-Omega, a primeira a usar dobra 8, se envolve em uma trama para descobrir o motivo de uma armada romulada recém descoberta estar se dirigindo à Terra. Entre os personagens teríamos um capitão andoriano e Skon, o avô do futuro Spock. MACO (Operações de Comando de Agressão Militar – os supertroopers introduzidos em Enterprise) estão presentes e desempenham um papel militar. Tellarites aparecem também. Existem várias alusões ao futuro universo trekker.
Com o cancelamento, no entanto, Rick Berman e Star Trek encerravam seu segundo ciclo nos cinemas. Star Trek só retornaria às telonas alguns anos depois em uma nova super produção de J. J. Abrams… que veremos em um futuro artigo.
Ricardo Melo
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Sempre haverá aqueles que preferem a clássica do que a Nova Geração e vice e versa, mas o importante é que as séries conseguiram conquistar seu público e ultrapassou gerações.
vamos colocar assim:
TOS é clássica, os melhores personagens, mais carismáticos, produção paupérrima (vergolha alheia), roteiros legais, limitados pelo orçamento. Os melhores filmes, mesmo com o fiasco do filme 5.
TNG cumpriu bem seu papel do ponto de vista mitologico da franquia, mesmo sem personagens tão carismáticos. Melhor produção e os melhores episódios da franquia. Filmes bons, mas piores que os da TOS.
Demais series como Discovery, Enterprise e DS9: bacaninhas, com zero apelo emocional no imaginario coletivo dos fãs, só serviram como perpetuação da mitologia trekker e da franquia, como boas séries de ficção.
O episodio em que o Scott é resgatado foi nostalgico mas faltou um que de cerimonia… e o final foi estranho, ele nao quis ir pro planeta dos aposentados, mas antes da nave dele cair, era pra la que ele estava indo