Análise: Duna – A mais aguardada ficção-científica de 2021

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2021 promete grandes emoções para os fãs de ficção-científica, principalmente por causa da aguardada superprodução da Warner, baseada no clássico romance de Frank Herbert: Duna. Mas porque esta tão esperada produção sci-fi está chamando a atenção de tanta gente?

 

Duna: o clássico literário de space opera

Duna foi escrito em 1965, em uma época que a Era Espacial estava dando seus primeiros passos e a era dos grandes blockbusters no cinema ainda estava a mais de uma década de distância e ninguém imaginaria passar algo daquele nível para a tela grande.

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O escritor Frank Herbert (1920-1986) escreveu um romance que mostra uma sociedade futurista nunca antes imaginada, no meio de um império intergaláctico feudal em expansão, onde feudos planetários são controlados por Casas nobres que devem aliança à casta imperial da Casa Corrino. O livro conta a história do jovem Paul Atreides, herdeiro do Duque Leto Atreides e da respectiva Casa Atreides, na ocasião da transferência de sua família para o planeta Arrakis, a única fonte no universo da especiaria melange. Em uma história que explora as complexas interações entre política, religião, ecologia, tecnologia e escolhas e consequências em alicerce às emoções humanas, o destino de Paul, sua família, seu novo planeta e seus habitantes nativos – os subestimados fremen – assim como o destino do Imperador Padishah, da poderosa Corporação Espacial a seu serviço e da misteriosa ordem feminina das Bene Gesserit, acabam todos interligados em um confronto que mudará o curso da humanidade.

Trata-se de uma ópera espacial, o mesmo gênero sci-fi de Star Wars, Buck Rogers, Fundação, Firefly, Perry Rhodan, Battlestar Galactica, etc., um subgênero da ficção científica característico por histórias que envolvem grandes impérios ou corporações que dominam e/ou ditam os rumos da população dos planetas envolvidos; se passam em muitos mundos, distantes no espaço ou no tempo da Terra atual; permitem elementos fantasiosos como magia, a Força ou o poder das Bene Gesserit; as naves e equipamentos são grandiosos e possuidores de poderes destrutivos capazes de grandes feitos; etc.

Frank Herbert fez uma grande inovação em Duna ao rechear o romance de citações/elementos que remetem a paradoxos filosóficos, religiosos e psicológicos, e que até então nunca haviam sido usados na literatura de ficção em geral, pelo menos não na magnitude que ele empregou. Além desses temas, Duna trata também de aspectos importantes da ecologia e da biologia. Outro ponto interessante que que foi na contramão do sci-fi na época é que o ambiente de Duna é notável por não possuir computadores, já que o Império proíbe o uso de máquinas pensantes, temendo que estas possam destruir a humanidade.

O livro logo se tornou um grande sucesso de vendas e acabou se tornando o livro de ficção-científica mais vendido de todos os tempos em vários idiomas, superando até a mítica saga também de ópera espacial Fundação, de Isaac Asimov, o maior expoente sci-fi na literatura , vencendo os dois principais prêmios da categoria, o Hugo Awards e o Nebula em sua primeira edição em 1966. O sucesso do livro foi tão grande que Herbert continuou a saga em várias sequências ao longo dos anos:

O Messias de Duna, no original Dune Messiah (1969)
Os Filhos de Duna, no original Children of Dune (1976)
O Imperador-Deus de Duna, no original God Emperor of Dune (1981)
Os Hereges de Duna, no original Heretics of Dune (1984)
As Herdeiras de Duna, no original Chapterhouse: Dune (1985)

Após seu falecimento, em 1986, seu filho Brian Herbert (1947-), que também se tornou escritor, dono do espólio de seu pai, em parceria com também escritor americano Kevin J. Anderson, começou a produzir e lançar novos livros da série Duna. Segundo Brian Herbert, esse era um desejo de Frank Herbert, isto é, que ele continuasse a expandir o universo da série. Para tal, Brian se baseou, ao longo dos anos, não só em anotações, manuscritos e rascunhos deixados pelo próprio Frank Herbert ao longo das décadas de 60, 70 e 80 para direcionar a série e explicar lacunas deixadas pela coleção de livros original, como também, segundo ele, a partir de elementos que ele próprio desenvolvia (tomando certa liberdade criativa) para dar prosseguimento a esse projeto.

Muitos deles não foram lançados no Brasil:

Trilogia Prelude to Dune:
Dune: House Atreides (1999)
Dune: House Harkonnen (2000)
Dune: House Corrino (2001)

Trilogia Legends of Dune:
Dune: The Butlerian Jihad (2002)
Dune: The Machine Crusade (2003)
Dune: The Battle of Corrin (2004)

Hunters of Dune (2006)

Sandworms of Dune (2007)

Dualogia Heroes of Dune:
Paul of Dune (2008)
The Winds of Dune (2009)

Dualogia Great Schools of Dune:
Sisterhood of Dune (2012)
Mentats of Dune (2014)

 

Adaptação para o cinema – Duna (1984) de David Lynch

1984 Análise: Duna - A mais aguardada ficção-científica de 2021

O sucesso do livro em 1965 gerou uma corrida pelos direitos de produção cinematográficas que começou a passar de mãos em mãos ao longo de mais de uma década. O produtor da cinessérie original de Planeta dos Macacos, Arthur P. Jacobs, conseguiu os direitos para filmar o filme no verão de 1971, mas infelizmente morreu no verão de 1973, enquanto os planos para o filme (incluindo David Lean – Lawrence da Arábia, Doutor Jivago – já contratado para dirigir) ainda estavam em desenvolvimento.

Os direitos do filme foram revertidos em 1974, quando os mesmos foram adquiridos por um consórcio francês liderado por Jean-Paul Gibon, com Alejandro Jodorowsky contratado para dirigir o longa. Jodorowsky passou a abordar, entre outros, os grupos de rock progressivo Pink Floyd e Magma para algumas das músicas, Dan O’Bannon para os efeitos visuais e os artistas H. R. Giger, Jean Giraud e Chris Foss para o design de cenários e personagens. Para o elenco, Jodorowsky imaginou Salvador Dalí como o imperador, Orson Welles como o barão Harkonnen, Mick Jagger como Feyd-Rautha, Udo Kier como Piter De Vries, David Carradine como Leto Atreides, seu filho, Brontis Jodorowsky, como Paul Atreides e Gloria Swanson, entre outros. O projeto acabou sendo descartado por vários motivos, principalmente porque o financiamento secou quando o projeto explodiu para um épico de 10 a 14 horas, financeiramente inviável para a época.

Posteriormente, o projeto de Jodorowsky acabou sendo alvo de um documentário que destrincha as ideias do diretor para a o

No final de 1976, o produtor italiano Dino De Laurentis comprou os direitos do consórcio de Gibon. De Laurentis contratou Herbert para escrever um novo roteiro em 1978; o roteiro que Herbert entregou tinha 175 páginas, o equivalente a quase três horas de tela. De Laurentis então contratou o diretor Ridley Scott (Alien) em 1979, com Rudy Wurlitzer escrevendo o roteiro e H. R. Giger contratado da produção de Jodorowsky. Scott pretendia dividir o livro em dois filmes. Ele trabalhou em três rascunhos do roteiro, usando A Batalha de Argel como ponto de referência, antes de dirigir outro filme de ficção científica, Blade Runner (1982). Segundo Scott, o processo de pré-produção era lento e terminar o projeto teria consumido ainda mais tempo e por isso ele pulou fora do projeto.

Em 1981, os direitos do filme de nove anos estavam definidos para expirar. De Laurentis renegociou os direitos do autor, adicionando a eles os direitos das sequências de Duna (escritos e não escritos). Ele então mostrou o livro a Sid Sheinberg, presidente da MCA, a então controladora da Universal City Studios, que aprovou o livro. Depois de ver O Homem Elefante, a produtora Raffaella De Laurentis decidiu que David Lynch deveria dirigir o filme. Naquela época, Lynch recebeu várias outras ofertas de direção, incluindo Star Wars: O Retorno de Jedi. Ele concordou em dirigir Duna e escrever o roteiro, embora não tivesse lido o livro, conhecido a história ou até mesmo se interessado por ficção científica. Lynch trabalhou no roteiro por seis meses com Eric Bergren e Christopher De Vore. A equipe produziu dois rascunhos do roteiro antes de se dividirem sobre as diferenças criativas. Lynch posteriormente trabalhou em mais cinco rascunhos.

Em 30 de março de 1983, com o sexto rascunho do roteiro de 135 páginas, a produção de Duna finalmente começou a filmar. Todas as cenas foram filmadas no México. Com um orçamento de mais de US$ 40 milhões (grande para a época), Duna exigiu 80 sets construídos em 16 palcos de som e uma equipe total de 1.700 técnicos. Muitas das tomadas externas foram filmadas nos Campos de Dunas de Samalayuca em Ciudad Juárez, Chihuahua.

A versão preliminar de Duna, sem efeitos de pós-produção, tinha mais de quatro horas, mas a versão pretendida de Lynch para o filme (conforme refletido no sétimo e último rascunho do roteiro) tinha quase três horas de duração. A Universal e os financiadores do filme esperavam um corte padrão de duas horas do filme. Dino De Laurentis, sua filha Raffaella e Lynch excederam várias cenas, filmaram outras novas cenas que simplificaram ou concentraram elementos do enredo e adicionaram as polêmicas narrações em off, além de uma nova introdução de Virginia Madsen. Contrariando os rumores, Lynch não fez nenhuma outra versão além do corte teatral.

Duna foi lançado em 1984, mas fracassou nas bilheterias e o próprio diretor David Lynch não gosta de falar sobre ele, principalmente depois que os produtores lançaram uma edição estendida para a TV, em dois capítulos, e relançaram em DVD uma versão chamada Dune: Extended Edition, todas ignoradas por Lynch que pediu a remoção de seu nome nos créditos.

Verdade seja dita, o filme é no mínimo “controverso”, com um visual característico de Lynch, que deixou tudo meio excêntrico e bizarro, fora as alterações necessárias à adaptação, que não caíram no gosto da audiência e principalmente dos fãs dos livros (nesse ponto, salta aos olhos como a produção acertou no visual do filme de 2021, muito mais sóbrio, coerente e condizente com os livros).

 

Adaptação para a TV: Frank Herbert’s Dune – minissérie (2000)

duna-mini Análise: Duna - A mais aguardada ficção-científica de 2021

Em 1996, o produtor executivo Richard P. Rubinstein, produtor de vários filmes e séries adaptadas de romances do mestre do terror Stephen King, como o filme Cemitério Maldito (1989), as minisséries Dança da Morte e Fenda no tempo, conseguiu comprar os direitos de Duna para uma adaptação para a TV. Segundo Rubinstein, “Eu descobri que existe um casamento maravilhoso entre livros longos e complicados e as minisséries de televisão. Existem alguns livros que simplesmente não podem ser espremidos em um filme de duas horas“. Em 2000, ele conseguiu convencer o canal o Sci Fi Channel (atual SyFy) a fazer uma minissérie em 3 capítulos, que se obtivesse resultado, poderia seguir para outras minisséries baseadas nos livros seguintes de Duna.

O diretor John Harrison (Contos da Escuridão, e o clássico Creepshow), foi convidado a assumir o projeto, assinando também o roteiro. Harrison fez uma boa minissérie, na qual tem mais tempo para desenvolver um livro tão extenso e ainda acrescenta novos elementos que não existiam para tornar a história mais coesa. De um elenco quase desconhecido, ele conseguiu trazer o ator William Hurt, fã dos livros originais, para ser o Duque Leto Atreides.

A exibição no canal Sci Fi, levou a uma audiência média entre 4,4 / 2,9 milhões de famílias nas três noites, isso dobrou todos os recordes de audiência do Sci Fi, colocando Duna entre as dez primeiras minissérie original da TV a cabo nos cinco anos anteriores. Duas das três parcelas também classificaram-se entre os 10 melhores filmes originais a cabo do ano. Ela concorreu a 3 Emmy Awards, ganhando 2: Melhor Minissérie e Melhores Efeitos visuais para serie/Minissérie.

 

Adaptação para a TV: Frank Herbert’s Children of Dune – Minissérie (2003)

Com o sucesso da anterior, o Sci Fi Channel entendeu o universo da minissérie Frank Herbert’s Dune (2000), também um sucesso em home video, e encomendou uma sequência para o produtor executivo Richard P. Rubinstein, que convidou novamente o diretor anterior, John Harrison, que passou a escrever o roteiro da série, desta vez, adaptando dois livros originais de
Frank Herbert: O Messias de Duna e As Crianças de Duna, em uma minissérie de 3 capítulos novamente. Mas para direção desta vez foi chamado o diretor Greg Yaitanes (Cold Case, CSI: NY, CSI: Miami, Bones, Grey’s Anatomy), que tinha mais experiências com produções de TV. Mantendo parte do elenco, foi chamada a atriz Susan Sarandon outra fã dos livros, para ser a Princesa Wensicia.

A minissérie manteve o pique de audiência do canal Sci Fi, e novamente concorreu ao Emmy Awards, em 4 categorias e ganhando a premiação de Melhores Efeitos Visuais para serie/minissérie. Posteriormente, também foi lançado em home-video.

Apesar de ter direito de 6 livros da saga Duna, o produtor Richard P. Rubinstein não se envolveu mais com novas produções, e a saga Duna, voltou a adormecer…

 

A nova adaptação para o cinema: Duna (2021) de Denis Villeneuve

duna-240x300 Análise: Duna - A mais aguardada ficção-científica de 2021

Em 2008 a Paramount Pictures anunciou que estava realizando uma nova adaptação cinematográfica de Duna, de Frank Herbert, em desenvolvimento com Peter Berg na direção, mas o diretor Berg se demitiu do projeto em outubro de 2009, na qual em seu lugar foi substituído pelo diretor Pierre Morel encarregado pela produção de dirigir o longa em janeiro de 2010, antes de a Paramount abandonar o projeto de vez em março de 2011.

Em 21 de novembro de 2016, foi anunciado que a produtora Legendary Pictures adquiriu os direitos do livro Duna para o cinema e também para a TV. A intensão era criar um universo expandido em várias mídias. Em 2016, a Variety, anunciou que o diretor canadense Denis Villeneuve, um nome proeminente no sci-fi (A Chegada, Blade Runner 2049) estava em negociações para dirigir a adaptação para o cinema. Fato confirmado em janeiro de 2017, por Frank Herbert, filho de Brian. Para Villeneuve “um dos meus sonhos de longa data é adaptar o Duna…“. Posteriormente, Eric Roth foi contratado para co escrever o roteiro em abril ao lado de Villeneuve e Jon Spaihts (Prometheus) foi posteriormente confirmado como coautor do roteiro juntando aos outros.

Villeneuve disse em maio de 2018 que o primeiro rascunho do roteiro estava concluído. Ele revelou que “A maioria das principais idéias de Star Wars vem de Duna, então será um desafio enfrentar isso. A ambição é fazer o filme Star Wars que eu nunca vi. De certa forma, é Star Wars para adultos.” Em julho de 2018, Brian Herbert confirmou que o último rascunho do roteiro cobria “aproximadamente metade do romance Duna“. O CEO Joshua Grode confirmou em abril de 2019 que planeja fazer uma continuação, acrescentando que “há um lugar lógico para parar o [primeiro] filme antes que o livro acabe“.

Assim, com um projeto todo grandioso, não foi dispensado uma equipe grandiosa para a super produção. Foi chamado o supervisor de efeitos especiais, John Nelson (óscares por Gladiador e Blade Runner 2049), o lendário diretor de fotografias Roger Deakins (Oscar por Blade Runner 2049), não pode assumir desta vez, e em seu lugar foi chamado Greig Fraser. Outros nomes importantes para a produção foram chamados.

Na hora de montar o elenco, também não foi dispensado um cast de atores do alto gabarito de Hollywood. Em julho de 2018, foi relatado que Timothée Chalamet tinha entrado nas negociações finais para pegar o protagonismo do filme, Paul Atreides. Em setembro de 2018, Rebecca Ferguson entrou em negociações para participar do filme para interpretar a mãe de Atreides, Lady Jessica. Ela confirmou sua escalação no elenco em janeiro de 2019, mesma época em que Dave Bautista, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling, Oscar Isaac e Zendaya se juntaram ao elenco. Em fevereiro de 2019, Javier Bardem, Josh Brolin, Jason Momoa, e David Dastmalchian foram escalados e Stephen Henderson entrou em março, com Chang Chen entrando nas negociações e depois se juntando ao super elenco.

Em 18 de março de 2019, iniciaram-se as filmagens no Origo Film Studios em Budapeste, Hungria. As filmagens também foram realizadas na Jordânia e Noruega.

A sinopse oficial do filme: “No futuro distante da humanidade, o duque Leto Atreides aceita a administração do perigoso planeta deserto Arrakis, a única fonte da substância mais valiosa do universo, ‘melange’, uma droga que prolonga a vida humana e fornece níveis acelerados de pensamento. Embora Leto saiba que a oportunidade é uma armadilha intrincada preparada por seus inimigos, os Harkonnen, ele leva sua concubina Bene Gesserit, Lady Jessica, seu filho e herdeiro Paul, e os conselheiros mais confiáveis para Arrakis, também conhecido como Duna. Leto assume o controle da operação de mineração de especiaria, que é perigosa pela presença de vermes da areia gigantes. Uma amarga traição leva Paul e Jessica aos Fremen, nativos de Arrakis que vivem no deserto profundo“.

O filme foi finalmente lançado no aclamado Festival de Veneza no dia 03 de setembro, sendo em seguida lançado na França e alguns países da Europa, a partir do dia 16 do mesmo mês. A estreia Brasileira e americana ocorreu a partir dos dias 21 e 22 de Outubro e a crítica tem se mostrado muito entusiasmada. Nos Estados Unidos, haverá lançamento simultâneo com a HBO Max, mas no Brasil levará cerca de um mês até o longa ser adicionado ao serviço de streaming.

Onde o filme estreou, superando expectativas, o épico de ficção científica ultrapassou produções da Marvel e quebrou recordes da pandemia em seu primeiro final de semana na bilheteria internacional. O blockbuster arrecadou cerca de US$ 37 milhões em apenas 24 mercados, superando as estreias de produções da Marvel como Viúva Negra e Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis nesses territórios durante o período da pandemia, além de filmes como Tenet e Godzilla vs Kong. Não parou por aí: Duna quebrou recordes de arrecadação de estreia na pandemia em territórios como Rússia, França, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Noruega, Suécia, Ucrânia, Hong Kong e Cingapura, de acordo com o Deadline. E o sucesso continuou, até dia 03 de outubro, ainda sentido o impacto das bilheterias internacionais, o filme já havia ultrapassou a marca dos US$ 100 milhões na bilheteria de acordo com o Collider. Em 22 de Outubro, feito mais de US$ 120 milhões.

(clique aqui para ler a crítica da versão 2021 de Duna)

No agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme tem 91% de aprovação com base em 74 resenhas, com uma avaliação média de 8.00/10 (até Out/2021). O consenso dos críticos do site diz: “Duna ocasionalmente batalha com seu material fonte pesado, mas essas questões são em grande parte ofuscadas pelo escopo e ambição desta adaptação visualmente emocionante.” No Metacritic, o filme tem uma pontuação média ponderada de 75 de 100, com base em 24 críticos, indicando “críticas geralmente favoráveis”.

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Ricardo Melo

Profissional de TI com mais de 10 anos de vivência em informática. Tem como hobby assistir seriados de TV, ir ao cinema e namorar!!! Fã de rock'n'roll, música eletrônica setentista, ficção-científica e estudos relacionados a astronáutica. Quis ser astronauta, mas moro no Brasil... Os anos 80 foram meu playground!

17 thoughts on “Análise: Duna – A mais aguardada ficção-científica de 2021

  1. era a mais aguardada… e decepcionou um pouco… filme mais ou menos, muito visual, pouco conteúdo… mas a fanbase vai garantir a bilheteria pra segunda parte, fiquem tranquilos fanboys

  2. filme medio, a analise ta melhor que o filme hahaha Duna é uma grande obra, teve as boas series, o filme horrivel e agora esse filme medio/bom

  3. “Os pontos fortes de Duna são a profundidade da ambientação do romance e o impacto da ecologia de Arrakis no restante do espaço. A irmandade Bene Gesserit, os Dançarinos Faciais Tleilaxu, a Guilda Espacial, todos têm seu lugar nesse universo. Há bem e mal – sobretudo, na vilania de pantomima dos Harkonnen. Aqui encontramos nobreza, tradição e avanços conceituais, conforme o mundo fica de ponta-cabeça.” (NEIL GAIMAN, sobre o livro Duna, em 2016).

  4. lendo o texto e até o comentário sobre a série do Sy Fy eu vou assistir, eu nunca tinha interesse pq do Sy Fy ja viu ne kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk a gente já tem preconceito

    1. eu ja vi é bom mesmo so nao espere efeitos especiais de super producao de cinema

  5. como leitor e fã de Duna eu digo que a melhor coisa ja feita sobre a saga foi a série do Sy Fy, mesmo sendo tosca nos efeitos, pois ela é bem fiel e respeita o livro, ja os filmes inclusive esse aqui não são fieis são so pra lucrar mesmo

  6. Excelente texto sobre Duna, sintetizou tudo que é importante sobre a obra nos livros, TV e cinema. Vou replicar com os devidos créditos. Parabens.

  7. o filme é muito bom mas o Villeneuve nao é diretor pra blockbuster o lance dele é filme intimista

  8. entao o tal famoso Duna de Jodorowski nao é um filme nem uma série, é um documentario sobre o filme que ele NAO fez???

    1. Exato, o documentário de um filme que nunca foi feito…ao longo dos anos virou lenda urbana, e então o documentário tenta explicar como seria a superprodução, que poderia rivalizar até com Star Wars de 1977…

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