Board Games atuais como fruto da sociedade moderna

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Imagem BGG: Carcassonne

 

Esse texto “Board Games Atuais como Fruto da Sociedade Moderna” é uma análise sobre o reflexo da sociedade sobre os board games. Os jogos de tabuleiro são ancestrais e existem praticamente desde o início da civilização. Dois exemplos disso são o Senet e o Jogo Real de Ur datados respectivamente de 3100 a. C. e 2500 a C. Esses são dois dos jogos mais antigos registrados.

 

O Mancala é possivelmente muito mais antigo, embora os primeiros registros sejam bem mais recentes. Isso se deve à simplicidade do Mancala que se joga com duas fileiras paralelas de buracos no chão, e algumas sementes, que passam de um buraco para o outro. Desse modo, o Mancala está fortemente associado ao ato de plantar, e à descoberta da agricultura, o que é um forte indício de sua ancestralidade. Porém, essa mesma simplicidade, que leva a crer que o Mancala é tão antigo, também dificulta sobremaneira a existência de evidências físicas rastreáveis.

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Os dados, por sua vez, são igualmente antigos. Inicialmente eles eram feitos de ossos de animais, que se jogava com a intenção de colocar determinada parte para cima. O próprio Jogo Real de Ur utilizava um conjunto de dados piramidais. Já os primeiros dados cúbicos, sua forma mais comum atualmente, com inscrições nos seis lados foram encontrados em tumbas egípcias, datadas de 2000 a. C. Para maiores informações sobre jogos ancestrais recomenda-se o texto “Jogos de Tabuleiro (Board Games) Ancestrais”, no link https://maxiverso.com.br/blog/2022/11/22/jogos-de-tabuleiro-bg-ancestrais/

 

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Imagem BGG: Jogo Real de Ur

 

Por outro lado, as cartas são bem mais recentes. O registro verificável mais antigo de um jogo de cartas é de 1294, no Império Mongol de Kublai Khan. Dois chineses foram presos por estarem jogando cartas. Apesar disso, acredita-se que o surgimento das cartas é bem anterior. Segundo a teoria mais aceita, elas surgiram na China, durante a Dinastia Tang, em algum momento entre os séculos VII e IX. Posteriormente as cartas de baralho chegaram ao Mundo Árabe que as introduziram nas Europa com a Invasão Muçulmana da Península Ibérica, por volta de 1300. Durante os períodos de descanso os soldados muçulmanos jogavam um jogo chamado de “naib”, de onde se acredita surgiu a palavra “naipe”.

 

A versão do baralho árabe já contava com os quatro naipes utilizados até os dias de hoje, mas com outros nomes moedas (ouros), taças (copas), sabres (espadas) e bastões (paus). Posteriormente, no século XVI o baralho foi desenvolvido na França, sendo o modelo mais adotado internacionalmente. No baralho francês adotou-se as três figuras de cada naipe, mas representados pela inicial dos seus nomes em inglês (King/Rei, Queen/Dama, Jack/Valete). Séculos depois, durante a Guerra Civil Americana (1861-1865), surgiu a figura do Coringa (Joker), para aumentar as possibilidades dos jogos de baralho.

 

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Imagem Google: Baralho

 

Independente disso, os jogos de tabuleiro familiares, excluídos os jogos tradicionais (Xadrez, Damas, Gamão, Go, etc) no seu formato atual, surgiram na metade do século XIX d. C. Basta saber que a Milton Bradley Games e a Parker Brothers surgiram respectivamente em 1860 e 1883. Essas duas empresas foram a Apple e a Microsoft dos jogos e brinquedos durante um século, disputando a supremacia do mercado norte americano.

 

E essa longevidade de empresas de jogos não é uma exclusividade norte americana. A fundação da Ravensburger AG, a “gigante alemã dos jogos” ocorreu também em 1883, mesmo ano da Parker Brothers, sendo igualmente centenária. A diferença é que a Ravensburger é uma companhia independente até hoje. Por outro lado, a mega corporação Hasbro absorveu a Milton Bradley e a Parker Brothers, respectivamente, em 1984 e 1994.

 

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Imagem Google: Milton Bradley e Parker Brothers

 

A segunda metade do século XIX, em que surgiram essas três empresas, foi o período em que os board games começaram a ser explorados comercialmente com maior sucesso. Esse foi o caso do jogo Mansion of Happines lançado inicialmente pela W & S.B. Ives em 1843, e posteriormente pela Parker Brothers em 1894. Outro exemplo é o The Checkered Game of Life lançado pela Milton Bradley em 1860. Esse inclusive foi o jogo que originou o Jogo da Vida atual (Game of Life).

 

Nenhum desses dois foi o primeiros jogo publicados nos EUA, pois o Traveller’s Tour Through the United States é de 1822. Porém, a comercialização desse jogo não se deu em larga escala por conta das limitações das fábricas dessa época. Ainda não existia o telégrafo, nem comunicação à distância. A ferrovia Union Pacific unindo as duas costas ainda era um sonho. A Guerra Mexicano-Americana (1846-1848), com a anexação de grandes territórios, como o Texas, Arizona e Califórnia só ocorreria décadas depois. O desenvolvimento do parque fabril norte americano só ocorreria durante a Guerra Civil (1861-1865). Por isso, o país era muito diferente e a comercialização de um jogo, que atingisse toda a população era inviável.

 

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Imagem Women and The American Story: Mansion of Happiness 

 

Ambos os jogos, que seguiam os costumes da época, eram focados na exaltação de uma vida puritana e virtuosa, como única forma de ser feliz. Isso valia tanto para os norte americanos, quanto para os ingleses da Era Vitoriana, e por extensão às demais sociedades europeias. Por isso, obviamente, os jogos de tabuleiro não utilizavam nem dados nem cartas, devido à associação destes objetos ao vício do jogo e aos bordéis e demais “casas de má fama”. No lugar do dado se girava um pião, que determinava a quantidade de casas que se podia andar. Isso porque os dois jogos eram uma espécie de corrida entre os jogadores.

 

Esses foram talvez os principais jogos de tabuleiro do período, mas muitos outros também surgiram, nessa mesma época. Todos tinham o mesmo foco na transmissão do valor das virtudes, ou na mais ingênua diversão infantil. São jogos como Ludo (introduzido na Inglaterra em 1896), Snakes and Ladders (1892) e variantes como Game of Fun at the Circus (1897).

 

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Imagem Google: The Checkered Game of Life

 

Esse aumento e desenvolvimento do comércio de jogos de tabuleiro familiares têm tudo a ver com essa segunda metade do século XIX. A Revolução Industrial (1760-1840) na Inglaterra e Europa havia terminado recentemente, e as cruéis condições de trabalho não eram mais aceitas. Diferentemente do que ocorria um século antes, os trabalhadores não se sujeitavam mais, principalmente às jornadas de trabalho de até 16 horas diárias, nem ao trabalho infantil.

 

Através de muita luta, os trabalhadores organizados conseguiram a redução da jornada de trabalho, primeiro para 10 horas diárias e posteriormente para 8 horas, que é o padrão atual. O trabalho infantil também foi combatido e estabelecidas idades mínimas para os jovens começarem a trabalhar nas fábricas. A obra prima de Emile Zola, “Germinal”, é uma excelente indicação e um ótimo retrato das condições de trabalho nas minas de carvão do norte da França, durante a década de 1860.

 

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Imagem IMDB: Germinal com Gerárd Depardieu

 

A baixa classe média e pequenos comerciantes trabalhavam mais ou menos a mesa quantidade de horas. Com isso, pela primeira vez, uma grande parte das pessoas começou a ter algum tempo livre para se dedicar ao lazer, e ao convívio familiar, fora do descanso semanal. Claro que isso não ocorria em toda a parte (a escravidão no Brasil só foi abolida legalmente em 1888), mas pelo menos nos EUA, e em boa parte da Europa ocidental, era isso que acontecia.

 

Ao longo do século XX os os jogos de tabuleiro atuais (não confundir com os jogos de tabuleiro modernos, surgidos após 1995) começaram a utilizar dados e cartas. Só que para conciliar o caráter familiar desses jogos, com esses dois elementos, algumas mudanças eram necessárias.

 

No caso dos dados, não havia muito o quê fazer, a não ser adotar dados coloridos, com um ar mais infantil. Em relação às cartas, muito mais associadas aos jogos de azar, manteve-se o formato, mas com ilustrações totalmente diferentes. As cartas não tinham mais números e naipes, mas apenas números ou ilustrações relativas ao jogo. Um exemplo de jogo que usava cartas numeradas é o Rook de 1906, da Parker Brothers.

 

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Imagem Google: Rook

 

Em nenhum outro país os jogos de tabuleiro se desenvolveram tanto como na Alemanha. No início do século XX, um dos resultados do fim da 1ª Guerra Mundial foi o Tratado de Versalhes. Ao assinarem esse documento, os alemães assumiam a responsabilidade pelo conflito. Além disso, uma das imposições era o pagamento de pesadíssimas “reparações de guerra”, ou indenizações, totalmente inviáveis economicamente. Esses valores astronômicos serviam para reparar a destruição causada pela guerra em especial na França, e nos países vizinhos. Isso gerou uma hiperinflação que desestabilizou completamente a economia alemã. Com isso, as famílias precisavam de formas muito baratas de lazer, principalmente durante os rigorosos invernos alemães.

 

Algum tempo depois, eclodiu a 2ª Guerra Mundial, que resultou em nova derrota da Alemanha, mas com uma diferença. Na 1ª Guerra Mundial, a destruição e as batalhas aconteceram muito mais nos países vizinhos, especialmente na França. A Inglaterra também foi bombardeada, com o uso dos famigerados zepelins alemães. Mas no conflito seguinte, principalmente nos estágios finais da guerra, os bombardeios e as batalhas praticamente arrasaram toda a Alemanha. Assim, não havia mais cinemas, teatros, parques, cafés, salas de música, nem nada com que se distrair. Desse modo, os jogos de tabuleiro passaram a ser praticamente a única forma de diversão, em todas as épocas do ano, e não apenas no inverno.

 

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Imagem Google: Dresden – Cidade Alemã Bombardeada

 

Nos anos seguintes, as sociedades norte americana e europeias (em especial a alemã) tiveram forte impacto no tipo de jogos que suas empresas de jogos produziriam. A sociedade européia já havia vivido por duas vezes, em um período de apenas trinta anos, os horrores da guerra, dentro de seus próprios países. Por isso, havia uma natural rejeição aos temas bélicos em geral.

 

Assim, os jogos europeus, também conhecidos como “euros”, focavam mais na gestão de recursos, do que no confronto militar direto entre os jogadores. Isso refletia perfeitamente o “espírito de reconstrução” das nações europeias ocidentais, impulsionado pelo Plano Marshall. Exemplos disso são os jogos da família 18xx iniciada com o “1829” de 1974 (administração de companhias ferroviárias do século XIX), e o “Civilization” de 1980 (desenvolvimento de civilizações), ambos do designer inglês Francis Tresham.

 

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Imagem BGG: 1829 de Francis Tresham

 

Por outro lado, os EUA emergiram como a nova superpotência mundial, uma nação guerreira que havia ganho duas guerras mundiais, sem que nenhuma de suas cidades sofresse um ataque direto. Vale lembrar que Pearl Harbor era uma base militar antes de tudo. Além disso, a Guerra Fria estava a todo o vapor, e os EUA ainda participariam de mais duas guerras, a da Coreia e do Vietnam. Por isso, os jogos americanos eram muito focados no combate contra o inimigo, fosse ele comum a todos, ou até mesmo os demais jogadores.

 

Isso deu origem posteriormente aos jogos “ameritrash”. Exemplos disso são os diversos wargames, como “Tactics” (1954), Stalingrad (1963) ambos do designer americano Charles S. Roberts, o Squad Leader (1977), todos publicados pela editora Avalon Hill, o Axis & Allies (1981) da Milton Bradley, e o Warhammer 40.000 (1987) da Games Workshop.

 

Com a chegada dos anos 70/80, a popularização dos vídeo games e a maior acessibilidade aos computadores pessoais, os jogos de tabuleiro foram perdendo cada vez mais espaços para os jogos digitais. Isso só se modificou em 1995 com o lançamento do Catan de Klaus Teuber (falecido recentemente). Esse jogo foi um verdadeiro marco, iniciando a “Era dos Board Games Modernos”, que vêm ganhando cada vez mais espaço, até os dias de hoje.

 

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Imagem Ludopedia: Catan

 

Atualmente, o hobby dos board games se expandiu, e o conceito “board games” se tornou algo muito mais amplo do que “jogos de tabuleiro”. Esse termo passou a designar toda uma categoria de jogos, inclusive os que não usam tabuleiros como os dice e card games. Assim sendo, hoje em dia, praticamente todos os jogos familiares, que não sejam os tradicionais jogos de tabuleiros (xadrez, damas, gamão, etc), ou de cartas (poker, blackjack, buraco, etc), nem tampouco os jogos digitais, acabam entrando na categoria board games, de uma forma ou de outra.

 

Como se pode ver, os board games atuais são sem sombra de dúvida uma consequência da sociedade moderna, que sempre os influenciou, tanto em relação à sua produção, à temática, aos componentes e à forma de jogar.

 

Um forte abraço e boas jogatinas!

 

Iuri Buscácio

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Iuri Buscácio

Leitor voraz de filosofia, teatro, literatura brasileira e estrangeira, suspense, e de romances históricos, de fantasia e ficção científica, além de ser fã de quadrinhos americanos e europeus, desde os tempos da saudosa Ebal, amante do cinema e das séries, e também um grande entusiasta e pesquisador dos jogos de tabuleiro, tanto clássicos quanto modernos, cuja trilha sonora é o bom samba, a MPB de qualidade, black music e música pop dos anos 70 e 80.

10 thoughts on “Board Games atuais como fruto da sociedade moderna

    1. Caro Ruel

      Realmente os board games modernos são muito legais mesmo.

      Um forte abraço e boas jogatinas!

      Iuri Buscácio

  1. Sr Buscacio eu tenho lido seus textos aqui e queria parabeniza-lo pela alta qualidade informativa dos mesmos. Eu ate sugiro que vc faça um apanhado deles e transforme em livro com o titulo de “Saiba mais sobre board games” ou algo assim, pq vc é um verdadeiro historiador desse ramo do entretenimento. Abraço e que venham mais textos!

    1. Cara Claudinha

      Em primeiro lugar, fico muito agradecido e satisfeito que você tenha gostado dos meus textos.

      Quanto à questão do livro, na verdade essa série de textos começou, despretensiosamente , durante a pandemia. Eu comecei a escrever no site Ludopedia.com.br, apenas para ajudar as pessoas que tinham recentemente descoberto os board games modernos, e que buscavam ferramentas para atravessar a fase tão difícil que foi o isolamento social.

      Com o passar do tempo, eu até pensei em realmente reunir tudo e lançar um livro. Infelizmente, nós brasileiros não temos o hábito da leitura, o que torna nosso mercado editorial muito pequeno, e dificulta bastante o lançamento de livros, especialmente tratando de um assunto de nicho, como são os board games.

      No entanto, quem sabe um dia…

      Um forte abraço e boas jogatinas!

      Iuri Buscácio

  2. bom pra mim que sou leigo nunca achei que jogo de tabuleiro emulava a sociedade, pra mim era so jogo e pronto, e agora descubro que nao, o jogo europeu tem um estilo, o americano tem outro, e descubro pq sao assim diferentes, muito legal, parabens

    1. Caro Otavio

      Muito obrigado, e fico feliz pelo meu texto ter te agradado.

      Na verdade, o universo dos jogos de tabuleiro é muito amplo, e ao longo das décadas nós só tivemos praticamente Estrela e Grow lançando jogos nacionalmente. Infelizmente isso era feita de maneira pouco transparente e sem o pagamento de royalties para as editoras internacionais, como foi o caso do Banco Imobiliário, do WAR, do Detetive e outros mais.

      Devido a essa estratégia questionável, nós demoramos muito anos para descobrirmos os board games modernos, o que só ocorreu realmente de uns dez anos para cá.

      Independente disso, o que importa é que atualmente já temos um mercado nacional de board games, e eles tratam dos mais variados temas. Para saber um pouco mais eu te recomendo uma olhada no site Ludopedia.com, e especificamente a minha série de textos “dicas p/ novos jogadores”, que eu também estou publicando aqui no Maxiverso.

      Um forte abraço e boas jogatinas!

      Iuri Buscácio

  3. interessante como os europeus, preocupados em economizar recursos, criam os jogos euro, de gerenciamento de espaços e recursos, mais estrategicos, e os americanos, abastados, amantes da luta armada, criam os jogos de guerra, mais aleatorios e leves

    1. Cara Larissa

      É isso mesmo oque acontece em relação aos jogos.

      Além da questão do continente ter concentrado a maior parte das batalhas de duas guerras mundiais, coisa que não aconteceu em nenhum outro lugar. Basta pensar que os Estados Unidos foram vítimas de um único ato terrorista, 20 anos atrás, e por esse único ato, mergulharam todo o Oriente Médio em uma série de conflitos cujos efeitos perduram até hoje.

      Não que eu esteja justificando o ataque às Torres Gêmeas, por que absolutamente nenhum ato de terror se justifica. Mas esse foi um único episódio de extrema violência, enquanto que outros lugares do mundo vivenciam isso todos os dias. Assim sendo, é muito fácil falar e exaltar uma postura beligerante, se você não será alvo de soldados inimigos quando sai na rua, nem a sua casa corre o risco de ser bombardeada. Os europeus souberam o que é isso (e duas vezes), os americanos não, e isso explica muita coisa.

      Além disso, também é preciso considerar o tamanho das nações nessa comparação. Os EUA, assim como o Brasil é um país enorme, e ambos são maiores que a Europa. desde que se exclua a porção europeia da Rússia. Ainda assim, a Europa é formada de mais de 50 países, que não apenas dividem os recursos, mas que mesmo atuando em bloco em certos assuntos, continuam sempre pensado em si próprios em primeiro lugar. Então mesmo que haja bastante recursos no continente, eles são todos divididos entre diversas nações. Já no caso dos EUA e do Brasil, o que se tem é um único país enorme que tem á sua disposições recursos de um continente.

      Porém, a principal diferença, tanto de norte americanos quanto de europeus, para nós é que eles sabem aproveitar seus recursos, em prol de seu país, enquanto que nós brasileiros somos incapazes disso.

      Um forte abraço e boas jogatinas!

      Iuri Buscácio

    1. Caro Rogerinho Cam

      Muito obrigado e fico feliz que você tenha gostado.

      Um forte abraço e boas jogatinas!

      Iuri Buscácio

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